Salesianos e salesianas brasileiros em reunião na Cidade Eterna.
Visita a uma Igreja do interior da Itália
Visita a uma Igreja do interior da Itália
Este blog apresenta assuntos sobre a história salesiana em nível mundial, nacional e local.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Brasileiros e brasileiras em Congresso, Roma, Pisana.
Grupo de salesianos brasileiros na Pisana, Roma.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
POESIA DO IVAN
DE ONDE E PARA ONDE
Eu venho de dentro das raízes
da terra e do tempo.
Venho das Caravelas de Cabral,
dos porões dos navios negreiros
e do fundo da floresta americana.
Venho das flechas envenenadas
contra todos os invasores.
Venho do grito de libertação de Tiradentes,
do suor e do sangue da insurreição pernambucana,
do sol, da terra e da loucura de Canudos.
Venho dos verdes mares bravios,
do gibão e do chapéu de couro,
do homem que se irmana com a terra
em dimensão fatal de espera sem esperança.
Venho apenas com a memória
e não com a conciencia
do que fui,
do que sou,
do que serei.
Venho porque nasci,
porque o tempo me empurra
e porque sou feito,
conduzido,
planejado,
sou reduzido a lutador,
sem rumo e sem conquista.
Venho dos roçados e das usinas,
das fazendas, das fábricas e das docas,
das prisões e dos mocambos
e de outras tocas onde nasce
e se esconde e se desintegra a raça.
Só sei que venho
e que vou
porque me dizem que ando.
O que sei mesmo
profundamente,
pesadamente,
lucidamente,
é que estou aí.
vou com os olhos
vou com os olhos
cheios de horrores azul-verde-amarelo…
E os pés
vazios de caminhos novos
e calçados de rotina
das normas e passos automáticos e ingentes.
Vou com os ouvidos carregados de miragens
de esperança e de paz
e com a língua seca e paralítica
de não poder balbuciar
meu primeiro ato de fé.
Vou anunciando em mim
Vou anunciando em mim
um povo que vai de pé no chão,
um povo sem voz,
sem existência e sem imagem.
Um povo que nasce no sertão,
no mar e na alma da cidade,
um povo que faz sempre a mesma via que
seguindo sempre a mesma direção
e, quando quer traçar seu próprio rumo,
vai se esbarrar na contramão…
(08 de maio de 1972).
POESIA DO IVAN
CUIDADO! O HOMEM VEM AÍ…
(incompleta)
O homem vem aí…
vem para pisar tua terra
e te mandar embora
vem botar viaduto prá passar de carro
e te jogar na periferia.
Vai encher de luzes o centro da cidade
e de escuridão tua casa e teu (..
Vai levantar supermercado e aumentar o horário
e diminuir ainda o teu palácio.
Vem abrir novos estádios de futtebol
Fechar a porta do sindicato.
Vem como «missionário (..
e mandar os profetas do povo à prisão.
Vem assim porque nas universidades
e jogos de estudante no (.
POESIA DO IVAN
CUIDADO! O HOMEM VEM AÍ…
(incompleta)
O homem vem aí…
vem para pisar tua terra
e te mandar embora
vem botar viaduto prá passar de carro
e te jogar na periferia.
Vai encher de luzes o centro da cidade
e de escuridão tua casa e teu (..
Vai levantar supermercado e aumentar o horário
e diminuir ainda o teu palácio.
Vem abrir novos estádios de futtebol
Fechar a porta do sindicato.
Vem como «missionário (..»
e mandar os profetas do povo à prisão.
Vem assim poque nas universidades
e jogos de estudante no (.
POESIA DO IVAN
AO SOM DA DISCOTEQUE
Tempo novo!
Hora de escailabe eprojeto de anistia,
De Nicarágua e fim de PAI-HEROI.
Hora de quebra-quebra em Belo Horizonte
E de silêncio no Nordeste.
Hora de juventude
Estudar no livro da vida
E na escola dos acontecimentos
O que a história está ensinando
E o que Deusestá falando
Aos surdos,
Aos cegos de nascença e aos aleijados:
- ESCUTA! FALA! VÊ
LEVANTA-TE E CAMINNHA!...
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Ainda Jaboatão-Colônia.
Auditório.
Depósito
Bananal
Do Diretor do Colégio Salesiano do Juazeiro do Norte aos pais dos alunos
Aos pais da cidade de Juazeiro do Norte
Juazeiro do Norte, 24 / 11 / 2011
Queridos pais,
saudações cordiais e paz!
Escreve-lhes o Diretor do Colégio Salesiano São João Bosco desta sua e
nossa querida cidade de Juazeiro. Não sou natural de Juazeiro do Norte, mas
meu coração de há muito mora por aqui... Muito admiro e muito gosto deste
povo que tem uma história bonita e rica prá contar. Se gosto de Juazeiro,
com razão maior gosto do seu povo e, como salesiano de Dom Bosco, Pai e
Mestre da Juventude, gosto dos jovens. Como Salesiano de Dom Bosco, vejo em
seus filhos e filhas, queridos pais, uma expressão de fé forte e
perseverante, um sinal de esperança em um futuro novo e melhor para esta
cidade e para os seus jovens. A minha e a sua esperança, queridos pais, é
uma "...esperança que não ilude" (Rom 5,5) porque firmada e fundamentada na
fé que vem da Palavra de Deus e inspirou Dom Bosco em toda a sua vida,
vocação e missão:
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
NOVAS IMAGENS
Na barraca a venda dos bilhetes para almoço e bingo. O sorteio foi de graça.
Feijoada em Santa Clara par construir o teto da Capela, 20/11/2011.
Banda Águas Cristalinas, tocando na feijoada.
Não sei se se duas provaram a feijoada. Estava bôô...a.
Não faltou comida.
Após o almoço, casa. Às 18h00 tivemos a Missa.
Flores dos jardins da Colônia.
Dos jardins da Colônia.
O Templo da Auxiliadora sobre a rocha.
Monstros e rostos escondidos nas nuvens celestes.
A floresta dorme tranqüila, enquanto em seu seio os animais se movem. As antenas fitam curiosas o céu.
A VERDADEIRA RAINHA DA COLÔNIA.sexta-feira, 18 de novembro de 2011
POESIA DO IVAN
AVISO AOS HABITANTES DA CIDADE GRANDE
Você pisa
o coração de asfalto da cidade de pedra,
guarde seu coração de carne
para que ele não endureça
e não deixe de amar e ser amado
e para que não vire nalguma esquina de rua
em centro de avenida,
em concreto armado.
Você que atina
Tenha cuidado para não perder a luz, o ar
Que vive em sua rotina.
Você pisa
o coração de asfalto da cidade de pedra,
guarde seu coração de carne
para que ele não endureça
e não deixe de amar e ser amado
e para que não vire nalguma esquina de rua
em centro de avenida,
em concreto armado.
Você que atina
Tenha cuidado para não perder a luz, o ar
Que vive em sua rotina.
POESIA DO IVAN
25 ANOS
No começo era o horizonte imenso
e o encanto
de encher os olhos,
de acordar a vida
de estremecer o coração.
Os pés ainda não existiam
só os olhos olhando de longe
sem tirar o chão,
sem pé na tera
sem (pano
nem tropeço
só o anúncio de um sonho.
Como na criação.
Puro.
O horizonte ensinou-me
a não ficar olhando só pro chão
E me deitou um pouco de infinito
Nas retinas.
Depois aprendi
que prá pegar o horizonte
é preciso um caminho,
mesmo que seja tortuoso
mas que chegue lá.
E no caminho
descobri duas coisas importantes:
ver claro o horizonte
e pisar firme em cada passo.
No começo era o horizonte imenso
e o encanto
de encher os olhos,
de acordar a vida
de estremecer o coração.
Os pés ainda não existiam
só os olhos olhando de longe
sem tirar o chão,
sem pé na tera
sem (pano
nem tropeço
só o anúncio de um sonho.
Como na criação.
Puro.
O horizonte ensinou-me
a não ficar olhando só pro chão
E me deitou um pouco de infinito
Nas retinas.
Depois aprendi
que prá pegar o horizonte
é preciso um caminho,
mesmo que seja tortuoso
mas que chegue lá.
E no caminho
descobri duas coisas importantes:
ver claro o horizonte
e pisar firme em cada passo.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
POESIA DO IVAN
COMO DIZ O PROFETA EZEQUIEL
No chão da fome
vive oculta uma semente
que um dia
ainda há de virar pão…
O suor que que cai do rosto do trabalhador
fecunda a terra onde a luta há de crecer
e fazer explodir toda vil exploração.
O pedaços de vida que a terra guardou
do homem explorado há quatrocentos anos
vão se juntar e refazer a vida.
Como fogo que, avassalador se atiça
e incendeia o monte ressequido
o povo se levantará para fazer justiça.
Não mais as leis da minoria
prá garantir privilégios a preço de gemidos.
Não mais a riqueza concentrada
arrancada das mãos dos oprimidos.
Não mais poder dominador
usurpado às massas por bandidos.
Mas, sim, um povo de pé, na igualdade
rompendo cadeias e criando cada dia
o homem novo que inventa a liberdade.
No chão da fome
vive oculta uma semente
que um dia
ainda há de virar pão…
O suor que que cai do rosto do trabalhador
fecunda a terra onde a luta há de crecer
e fazer explodir toda vil exploração.
O pedaços de vida que a terra guardou
do homem explorado há quatrocentos anos
vão se juntar e refazer a vida.
Como fogo que, avassalador se atiça
e incendeia o monte ressequido
o povo se levantará para fazer justiça.
Não mais as leis da minoria
prá garantir privilégios a preço de gemidos.
Não mais a riqueza concentrada
arrancada das mãos dos oprimidos.
Não mais poder dominador
usurpado às massas por bandidos.
Mas, sim, um povo de pé, na igualdade
rompendo cadeias e criando cada dia
o homem novo que inventa a liberdade.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
POESIA DO IVAN
AS GAIVOTAS CONTINUAM VOANDO…
O que consta é a esperanza.
O que vale é a aurora.
agarrando a gente pelos cabelos
e puxando nossos paços.
O que vale é o horizonte
aspirando sonhos à nossa frente
e enfeitiçando nossas retinas inquietas.
O que vale é a história
acenando ao longe com profecias absurdas
e fazendo tremer de raiva
os que andam de santos.
O que vale é teu passo no escuro
Onde você não sabe se vai encontrar chão amigo
ou pisar serpentes venenosas.
O que vale é o alto mar
de onde fogem as embarcações fracas
e onde só as gaivotas imprudentes
visitam corais e se perdem sonhando.
O que vale é o risco
de inventar ilógico,
a utopia
o amanhã prá sempre
do novo dia.
O que consta é a esperanza.
O que vale é a aurora.
agarrando a gente pelos cabelos
e puxando nossos paços.
O que vale é o horizonte
aspirando sonhos à nossa frente
e enfeitiçando nossas retinas inquietas.
O que vale é a história
acenando ao longe com profecias absurdas
e fazendo tremer de raiva
os que andam de santos.
O que vale é teu passo no escuro
Onde você não sabe se vai encontrar chão amigo
ou pisar serpentes venenosas.
O que vale é o alto mar
de onde fogem as embarcações fracas
e onde só as gaivotas imprudentes
visitam corais e se perdem sonhando.
O que vale é o risco
de inventar ilógico,
a utopia
o amanhã prá sempre
do novo dia.
Poesia meio apocalíptica (Ivan Teófilo)
ANJO ABSURDO
O anjo começa a desfilar
sem frevo,
sem samba,
sem batuque,
ferindo de silêncio a avenida carregada de barulho.
A multidão estaca de repente
para deixar passar o Anjo Absurdo
que vem na sua contramão
tirando, máscara por máscara,
a mentira da cara da gente,
olhando todo mundo
dos pés à cabeça,
do olho ao coração.
Os olhos do Anjo Absurdo
são de espelho
e cada um se vê nos olhos de si mesmo.
O Anjo Absurdo
desliza no asfalto
com pés descalços
de asas de lâmina de raio
e começa a enfeitiçar de rítno
o corpo e a alma
do povo que renasce de face lavada
por novas canções de amor.
Os pés do Anjo Absurdo
sapateiam no chão
uma dança de fogo
que invade a avenida
e mexe e remexe a massa,
em labareda.
Então o Anjo Absurdo
gargalha do meio da fumaça.
E volta para o céu.
Alguém sabe
porque o Anjo gargalhou no absurdo de sua ascenção
e deixou o incêndio sem destino?
O anjo começa a desfilar
sem frevo,
sem samba,
sem batuque,
ferindo de silêncio a avenida carregada de barulho.
A multidão estaca de repente
para deixar passar o Anjo Absurdo
que vem na sua contramão
tirando, máscara por máscara,
a mentira da cara da gente,
olhando todo mundo
dos pés à cabeça,
do olho ao coração.
Os olhos do Anjo Absurdo
são de espelho
e cada um se vê nos olhos de si mesmo.
O Anjo Absurdo
desliza no asfalto
com pés descalços
de asas de lâmina de raio
e começa a enfeitiçar de rítno
o corpo e a alma
do povo que renasce de face lavada
por novas canções de amor.
Os pés do Anjo Absurdo
sapateiam no chão
uma dança de fogo
que invade a avenida
e mexe e remexe a massa,
em labareda.
Então o Anjo Absurdo
gargalha do meio da fumaça.
E volta para o céu.
Alguém sabe
porque o Anjo gargalhou no absurdo de sua ascenção
e deixou o incêndio sem destino?
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
SABEDORIA (Ivan Teófilo)
SABEDORIA
A sabedoria de caminhar sempre.
Sem cansar.
Nem se distrair
e sem se perder nos desvios.
A sabedoria de saber acolher o sol,
e abraçar a chuva,
sem medo de se queimar
e de se afogar nas águas impetuosas.
A sabedoria de deixar levar
pela indomable atuação do horizonte,
sem descrer,
do poder de cada passo.
A sabedoria de buscar
na vida de cada dia
a coragem de viver
o que somos e sonhamos…
A sabedoria de perguntar
pelo nome das coisas que não existem
e ir buscá-las onde não estiverem…
A sabedoria de não ir sozinho
e de aprender-ensinar ao companheiro
as lutas que fazem amadurecer
e reinventar o pão.
e reinventar o pão.
A sabedoria de não se submeter jamais à tristeza
e se alimentar de alegria,
como fonte que nasce da pedra
e vai fecundar o deserto impossível.
RECADO DE QUEM VEM CHEGANDO
RECADO DE QUEM VEM CHEGANDO
Ivan Teófilo
Me olho
nos olhos de nós dois
que se olham
com brilho criador.
Me faço
na convivência de vocês
se construindo a dois
para que eu possa chegar.
Me crio
na luta de vocês dois
irmanados aos companheiros
arriscando a pele na peleja
prá que a vida seja melhor
prá todos e prá mim.
………………………………………
Os minutos se misturam
e fazem o tempo.
As mãos se encontram
e (constroiem?)[1]a amizade.
As vidas se dão
cresce a comunidade(?)
e (aumenta a?) consciência
e a comunhão.
Uns levam uns aos outros
quando nos amamos.
penso em tuas idéais
e tuas idéias fazem
também meu pensamento.
Reinvento o mundo
com a palavra
e tua palavra
me reinventa o mundo.
Sofro no teu sofrimento
e o meu sofrimento te faz sofrer.
………………………………………………..
Sinto o Poema
como a faísca
que risca
a noite
e solta na escuridão
o grito silencioso
de um clarão…
Ou como o cochicho
que segrega
no ouvido
a primeira confissão
de amor
declarada…
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Poesia do Ivan
NAQUELE DIA (incompleta)
Naquele dia ele vai olhar para vocês
e vai dizer assim:
«Venham participar da felicidade
do meu Reino que não se acaba mais.
Porque eu estava passando FOME
e você reagiu e descruzou os braços
e (..qie o País tenha condição
de criar trabalho e justiça para todos os pobres
e que era necessário vocês se organizarem
para lutar pelo direito de viver.
Poesia do Ivan
MINHAS FACES DO MUNDO
(não concluida)
Naquela noite
o vento agitou os coqueirais
toda a esperança que havia…
o mar transformou
em canção de festa
a sua imensa agonia…
Poesia do Ivan [inacabada]
MENSAGEM AO VENTO
Vento que movimenta
as árvores e as águas.
Vento que transforma a (..
das vidas (for
em ritmo de ritmo e caminhada.
Vento que derrama(…?) de conciência (…?
a lucidez da fé nas coisas que (serve?.
Vento que mostra(?) o destino
dos povos oprimidos e meninos
e os põe em pé de luta e de esperança.
Vento que dança vida nova
no coração, um olhar e um gesto
são sinais que acordam
nesta manhã de Ressurreição,
espantando a tristeza e o medo.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
| ||||||||||||||||||||||||||||||||
Direzione Generale Opere Don Bosco, via della Pisana, 1111 - 00163 Roma, Italia
Assinar:
Postagens (Atom)