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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Meditando e Evangelho de hoje


Dia Litúrgico: 30 de Novembro: Santo André, apóstolo

Evangelho (Mt 4,18-22): Caminhando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: «Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens». Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam no barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Ele os chamou. Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram.

Comentário: Prof. Dr. Mons. Lluís CLAVELL (Roma, Italia)
Eu farei de vós pescadores de homens

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nosso encontro em Santiago do Chile.

Santiago do Chile – Lo Cãnas – 26/10/10 – Encontro dos Secretários do Cone Sul
Está acontecendo em Santiago do Chile, de 24 a 29 de outubro, o encontro dos Secretários Inspetoriais do Cone Sul em Lo Cãnas com a presença do P. Marian Stempel, Secretário do Conselho Geral e 10 secretários inspetoriais das diversas inspetorias da região.
     Lo Cañes é um belíssimo local aos pés da Cordilheira dos Andes onde estão o Pré-noviciado, Pós-noviciado e teologado da Inspetoria do Chile. Participam do encontro os Secretários do Brasil: P. Miguel Silva (BCG), P. João Sucarrats (BMA), P. Tarcizio Paulo Odelli (BPA), P. Antenor de Andrade Silva (BRE), P. José Antenor Velho (BSP). Da Argentina, P. Claudio González (ARN), L. Adrián Jamardo (ARS). Do Paraguai, P. Raúl Del Castillo (PAR). Do Uruguai, L. Federico Reyes (URU) e do Chile, P. Luis Peragallo (CIL).
     O tema do encontro são os elementos jurídicos e a práxis administrativa no governo da inspetoria.
     O encontro iniciou no dia 24, com um passeio até Valparaiso e Viña Del Mar. Foi um momento muito oportuno para que todos os participantes se conhecessem. 
   IMAGENS ADICIONAIS

Quinto Mandamento da Lei de Deus



Espiritualidade


O quinto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus
Catequese do Pe. Reginaldo Manzotti
CURITIBA, segunda-feira, 26 de novembro de 2012 (ZENIT.org) - “Ouvistes o que foi dito aos antigos, disse Jesus: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes.” (Mt 5, 21-22). O quinto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus se aplica à legítima defesa, ao homicídio voluntário, ao aborto, a eutanásia e ao suicídio.
O suicídio, por exemplo, faz-nos lembrar que cada um é responsável por sua vida diante de Deus, pois foi Ele quem nos colocou no mundo. Portanto, a nossa existência tem Deus como único soberano e, por isso, devemos preservá-la. Essa atitude contradiz a inclinação natural do ser humano, porque somos administradores e não proprietários da vida e devemos conservá-la e perpetuá-la.

Evangelho do dia. Lc 21,20-28


JESUS FALA DA DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM Lc 21,20-28

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

novembro 26th, 2009
Estamos vivendo o tempo que precede o Advento, tempo de espera e arrependimento. Ocasião propicia para que estejamos conscientes das nossas ações e atentos ao que podem significar as coisas que acontecem ao nosso redor. Jesus nos adverte dos fenômenos que acontecerão no mundo e com as pessoas antes da Sua vinda gloriosa. Se prestarmos atenção, muitos sinais já se fazem notar hoje, no mundo. A maioria das pessoas se apavora quando ouve falar desses prognósticos, porém, os que têm a percepção dos ensinamentos evangélicos, compreendem que as palavras de Jesus vêm nos edificar e nos ajudam a manter a esperança na nossa libertação.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Evangelho da Quartaa-feira

Dia Litúrgico: Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 21,12-19): Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!».
Comentário: Rvdo. D. Manuel COCIÑA Abella (Madrid, Espanha)
É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!
Hoje, prestamos atenção a esta frase breve e incisiva de Nosso Senhor, que se crava na alma e, ao feri-la, nos faz pensar: Por que é tão importante a perseverança? Por que faz Jesus depender a salvação do exercício desta virtude?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Evangelho do dia 27/11/2012


O cenário deste mundo passa

Postado por: homilia

novembro 27th, 2012
No Evangelho de hoje, este discurso de Jesus introduz a narrativa da Paixão, uma tradição com características próprias, que circulava entre as primeiras comunidades. A segunda vinda do Senhor estava próxima e era preciso preparar-se, porque muitos sinais a antecederam.
O Templo era a sede do Judaísmo no tempo de Jesus. Ele já denunciara que o Templo tornara-se um “antro de ladrões”. Sua Palavra sobre a destruição do Templo, além do fato histórico, tem o sentido do abandono da antiga doutrina emanada do Templo para dar lugar à novidade de Jesus. As religiões excludentes, que consolidam grupos privilegiados religiosos ou raciais, são descartadas para a grande revelação do Deus de amor universal, que chama a Si todos os povos e raças, comunicando-lhes sua vida divina e eterna.
A fala de Jesus é motivada pela admiração que a grandiosidade do Templo causava nas pessoas. Todo poder tem como arma a ostentação de riqueza. A ostentação do Templo levava as pessoas a admirarem, se curvarem e se submeterem. Porém, toda ostentação será destruída, pedra por pedra, torre por torre.
Após a menção do Templo, Jesus descarta que o advento de falsos profetas ou de guerras e abalos telúricos sejam sinais da proximidade do fim.
Assim, os discípulos devem despertar para a presença atual do Filho do Homem, na pessoa de Jesus, transformando o mundo por Sua Palavra e Sua prática amorosa.
Pai, Seu Filho Jesus é sinal da sua presença no meio da humanidade. Que eu saiba acolhê-lo como manifestação da sua misericórdia, e só n’Ele colocar toda a minha segurança, pois o cenário deste mundo passará e deixará ruínas. Só no céu encontraremos todas as belezas eternas.
Padre Bantu Mendonça

domingo, 25 de novembro de 2012

O Reino de Jesus.

A REALEZA DE JESUS
A proclamação da realeza de Jesus deve ser entendida a partir do projeto de Reino anunciado por ele. Os modelos humanos não ajudam a compreender a condição de rei aplicada a Jesus. Seu reino não depende dos esquemas deste mundo, e sim, do querer do Pai.
Por ocasião da paixão de Jesus, as autoridades judaicas apresentaram-no como um subversivo, cujo ideal era tornar-se rei dos judeus, libertando o povo da opressão romana. Jesus, porém, recusou-se a se apresentar como um concorrente de Pilatos. O termo reino tinha, para ele, um significado muito diferente daquele que lhe davam os romanos. O reino de Jesus está sob o senhorio do Pai, que deseja ver todos os seus filhos viverem em comunhão. É um reino de verdade e de justiça, pois nele não se admite nenhuma espécie de marginalização ou opressão; tampouco, que se recorra ao dolo e à mentira para se prevalecer sobre os demais.
No Reino de Deus, a autoridade é serviço. Quem é grande, se faz pequeno; para ser o primeiro, é necessário tornar-se o último. A violência e o ódio aí não têm lugar. Quem quer fazer parte desse Reino deve saber perdoar e estar sempre disposto a se reconciliar.
Este é o Reino que Jesus veio implantar na história humana. Os adversários de Jesus estavam longe de poder compreendê-lo.

sábado, 24 de novembro de 2012

Evangelho da festa de Cristo Rei

FESTA DE CRISTO REI Evangelho de João 18,33b-37


Então Pilatos entrou de novo no palácio. Chamou Jesus e perguntou: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu: «Você diz isso por si mesmo, ou foram outros que lhe disseram isso a meu respeito?» Pilatos falou: «Por acaso eu sou judeu? O teu povo e os chefes dos sacerdotes te entregaram a mim. O que fizeste?» Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue às autoridades dos judeus. Mas agora o meu reino não é daqui.» Pilatos disse a Jesus: «Então tu és rei?» Jesus respondeu: «Você está dizendo que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade, ouve a minha voz».
(Correspondente ao domingo de Cristo Rei, ciclo B do Ano Litúrgico).

Locutor: Wagner Saltes

Em algum lugar acima do arco-íris.- Somewhere Over the Rainbow 2011 - Israel "IZ" Kamakawiwo'ole

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Evangelho: 23/11/2012



Postado em 23. nov, 2012 por  | Evangelho do dia

serigreja 300x182 Evangelho de hoje (23/11/2012) Lucas 19, 45 48
Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores. Ele lhes disse:
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: “A minha casa será uma ‘Casa de oração’.” Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões.
Jesus ensinava no pátio do Templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo. Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção.
Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
Os sacerdotes não conseguiam ter uma atitude mais enérgica ou negativa quanto a Jesus, pois por mais duro que fossem suas palavras, Ele não mentia. Jesus em poucos momentos de sua pregação teve atitudes que gerassem certo assombro ou que despertassem escândalos, mas como o próprio evangelho de João narra “o zelo o consumia”.

“(…) Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome (salmo 68, 10)”. (João 12, 17)

Mas preciso perguntar: o que as pessoas querem da igreja?
Alguns acreditam que a igreja deveria se adaptar aos novos tempos e as novas realidades; outros acreditam que as técnicas de comercio, de vendas e propaganda fossem melhor utilizadas para poder chamar atenção das pessoas; outros defendem que devemos oferecer aquilo que as pessoas querem… Pode até ser coerente, mas no que isso tem mudado nossa relação com o templo?
Nossa igreja tem um know how de mais de dois mil anos, alicerçado numa tradição judaica que vai bem além disso, e em virtude dessa secularidade precisa muito pensar antes de qualquer proposta de mudança, pois precisa responder depois pelas conseqüências de suas aberturas. A Isso chamamos de prudência, mas alguns preferem dizer que é nostalgia.
Desde Leão XXIII muita coisa já foi revista e devidamente revitalizada, mas nem tudo que queremos seria adequado se não for bem medido. Um exemplo que dou é o que fizeram com o próprio espírito protestante que impulsionou Lutero. Creio eu que ele mesmo, se ainda estivesse vivo, ficaria perplexo com que alguns fizeram da sua forma de pensar para justificar tamanhas loucuras em nome de algo que dizer ser religião.
Vemos notícias sobre “devoluções de trízimos”, correntes milagrosas, pagamentos para se receber uma cura, cajados de “fulano de tal”, escudos de “beltrano”, corrente pelos empresários,… Puxa vida! O que se transformou a casa que edificaram para Deus?

“(…) Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses”. (reflexão segundo a CNBB)

Talvez o que chamam de “excesso de prudência” de nossa igreja tenha nos preservado das loucuras e quereres infinitos do ser humano. Queremos tudo e queremos para agora!
Certa vez um dos nossos freis relatou que em região do país por onde passou as missas não ultrapassam 40 minutos, pois o povo não “suporta” mais que isso. Vemos comunidades enchendo suas programações pastorais de eventos de massa e muitas vezes repletas de pedidos e anseios. Mexer com isso pode ser uma “faca de dois gumes”, pois buscar quantidade de pessoas, usando termos como curas, milagres e outros, pode deparar com algo chamado VONTADE DE DEUS!
Jesus sempre atendeu aqueles que o procuravam com o coração aberto, mas como vimos nessa semana, em especial ontem, chorou ao ver a incredulidade dos seus filhos em Jerusalém e lá nada operar. Mas o que precisamos então fazer? Ceder as vontades das pessoas para tê-las de volta ou manter-se irredutível e vê-los partir?
Precisamos parar de vender os produtos do amor de Deus e passar apresentar as pessoas ao dono dos produtos!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

REFLEXÃO


PROVA DE AMOR

Você louva a Deus nos sofrimentos?
É muito fácil sorrir para Ele nas alegrias, na saúde na prosperidade, nas festas da vida.
Às vezes o Pai quer provar o seu amor enviando-lhe um enfermidade uma adversidade, uma incompreensão de alguém, um mal-estar qualquer.
Como é que você o tem recebido?
Revolta-se ou bendiz a Deus?
Aprenda a louvar ao Senhor as adversidades, do mesmo modo como você o sabe louvar nas alegrias e na prosperidade.
Seja sincero em sua relação com Deus-Criador e Pai.

Evangelho, 22/11/2012


Dia Litúrgico: Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 19,41-44): Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: «Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos!. Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada».

Comentário: Rev. D. Blas RUIZ i López (Ascó, Tarragona, Espanha)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Acolher os idosos



Santa Sé


"Quem acolhe os idosos, acolhe a vida"
Bento XVI visita e abençoa uma casa para idosos fundada e administrada pela Comunidade de Santo Egidio
Luca Marcolivio
ROMA, segunda-feira, 12 de novembro de 2012 (ZENIT.org) - Por ocasião do Ano Europeu do Envelhecimento ativo e da Solidariedade entre as Gerações, o Papa Bento XVI visitou esta manhã a casa para anciãos "Viva os Idosos”, fundado e administrado pela Comunidade de Santo Egídio.
O evento contou com a presença de Marco Impagliazzo, presidente da Santo Egídio, Andrea Riccardi, Ministro da Cooperação Internacional e fundador da Comunidade, Monsenhor Vincenzo Paglia, presidente do Pontifício Conselho para a Família, e Monsenhor Mateus Zuppi, Bispo Auxiliar do centro histórico de Roma.

Ano da fé e mundo universitário

O ano da Fé: uma grande oportunidade para o mundo universitário
O Reitor da Universidade Europeia de Roma inaugurou o novo ano letivo indicando a filosofia e a teologia como conhecimentos úteis para o progresso
Por A.G.
ROMA, terça-feira, 20 de novembro de 2012 (ZENIT.org) - "O Ano da Fé se apresenta como uma grande oportunidade para o mundo universitário e, especialmente, para a nossa jovem universidade". Foi o que disse o Padre Paolo Scarafoni, Reitor da Universidade Europeia de Roma, Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012, na Cerimônia de Abertura do Ano Acadêmico 2012/2013 da Universidade Europeia de Roma (http://www.universitaeuropeadiroma.it/).

Exorcismo na atualidade

O papel do exorcista na atualidade à luz do Direito Canônico
Reza o cânon 1172, § 2.º que o ordinário local pode nomear um exorcista
Edson Sampel
SÃO PAULO, terça-feira, 20 de novembro de 2012 (ZENIT.org) - Reza o cânon 1172, § 2.º que o ordinário local pode nomear um exorcista. Para adimplir esse delicado mister, deve-se dar a licença devida a um padre que se distinga pela piedade, ciência, prudência e integridade de vida (... presbytero pietat, scientia, prudentia ac vitae integritate). Desse modo, um diácono ou um leigo não possui autorização legal para a prática do exorcismo. O bispo, é claro, dispõe de tal permissão,  malgrado o cânon em exame empregue a palavra presbytero (presbítero=padre). Observa-se in casu o princípio jurídico segundo o qual quem pode mais (plus) pode   menos (minus).
O exorcismo é um sacramental. Na sua forma menor, é realizado aquando da administração do sacramento do batismo. A modalidade solene, igualmente conhecida como grande exorcismo, constitui o objeto do cânon 1172. A finalidade do exorcismo é “expulsar os demônios ou livrar da influência demoníaca, e isto pela autoridade espiritual que Jesus confiou à sua Igreja” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1673). Os casos de genuína possessão demoníaca são raros, porquanto, consoante explica dom Manoel João Francisco, a ciência “tem demonstrado que, dos casos tidos como possessão diabólica, no passado, apenas 3% podem ser levados a sério.” (Apresentação da edição em língua portuguesa do Ritual de Exorcismos e outras Súplicas). 
Quais os sinais de obsessão diabólica? De acordo com uma praxe comprovada, os aludidos sinais são: “(...) falar muitas palavras numa língua desconhecida ou entender alguém que a fala; manifestar coisas distantes ou ocultas; mostrar forças superiores à idade ou às condições físicas.” (Ritual de Exorcismos de outras Súplicas, n. 16). Além disso, eventualmente caracterizam a possessão outras vicissitudes, sobremaneira de ordem moral e espiritual, como, por exemplo, forte aversão a Deus, ao santíssimo nome de Jesus, à bem-aventurada virgem Maria e aos santos, à Igreja, à palavra de Deus, a coisas, ritos, e imagens sacras (Ritual, n. 16).
É extremamente importante que tenhamos bom senso. De fato, escreve dom Manoel Francisco na já referida apresentação do Ritual: “(...) espera-se, portanto, a superação de duas tendências opostas(...). A primeira consiste num certo satanismo que vê presença do maligno em toda parte, submetendo as pessoas à psicose do medo irracional do demônio. A segunda tende a considerar o diabo como personificação simbólica do mal e não como indivíduo, agente pessoal e responsável por grande parte desse mesmo mal.”
Estamos vivendo um tempo de absurda violência no Brasil. É óbvio que a responsabilidade por esse ingente mal é 99% das pessoas que perpetram os mais variegados crimes, os quais são, também, pecados. Sem embargo, Satanás e seu séquito de anjos maus jamais deixam de tentar o ser humano, instigando-o ao cometimento de toda sorte de maldades. Nem tudo são autênticas possessões; os demônios, ainda, influenciam de outros modos. Neste sentido, creio que seria altamente recomendável que os bispos nomeassem padres exorcistas para as dioceses. É uma forma canônica e litúrgica de se institucionalizar uma instância eclesiástica com o fim de combater o mal e dar uma resposta aos fiéis católicos que se encontram estupefatos diante das inumeráveis atrocidades veiculadas dia a dia pela imprensa.
Edson Luiz Sampel. Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT). Autor do livro “Reflexões de um Católico” (Editora LTR).
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Evangelho do dia, " os irmãos de Jesus"

Parte superior do formulário
Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla
julho 16th, 2008
Vemos neste texto de hoje que JESUS é interrompido de um sermão por alguém que diz: A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
O que Ele disse quando foi informado que Sua mãe e Seus irmãos estavam ali, nesta ocasião, parece consistir em desprezo aos seus familiares, mas na realidade o significado é mais profundo do que isso.
Ao declarar que todo aquele que faz a vontade de Deus é a Sua família, Ele não estava renunciando à Sua família segundo a carne. Como filho mais velho, Ele continuou a cuidar do bem estar da Sua mãe. Isto foi comprovado quando, ao dar a Sua vida na cruz, Ele passou essa responsabilidade ao discípulo a quem ele amava.

domingo, 18 de novembro de 2012

Evangelho do dia 19/11/2012



Dia Litúrgico: Segunda-feira da 33ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 18,35-43): Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo. Disseram-lhe: «Jesus Nazareno está passando». O cego então gritou: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem compaixão de mim!» Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: «Que queres que eu te faça?» O cego respondeu: «Senhor, que eu veja». Jesus disse: «Vê! A tua fé te salvou». No mesmo instante, o cego começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu glória a Deus».

Comentário: Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

sábado, 17 de novembro de 2012

Dom Bosco


Salesianidade


DOMINGO 33, durante o ano: Nelson Cavaquinho pode até ajudar a o Evangelho de hoje


JA DIZIA NELSON CAVAQUINHO...

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora

O valor da vida humana


Afirmar o valor da vida humana sobre a maré crescente da cultura da morte
Mensagem de Bento XVI na abertura do 'Átrio dos Gentios' em Portugal
ROMA, sexta-feira, 16 de novembro de 2012(ZENIT.org) - Bento XVI enviou mensagem aos congregados no «Átrio dos Gentios», que se inaugura em Portugal nos dias 16 e 17 de Novembro de 2012, “reunindo crentes e não-crentes ao redor da aspiração comum de afirmar o valor da vida humana sobre a maré crescente da cultura da morte”.
A mensagem destaca que “a consciência da sacralidade da vida que nos foi confiada, não como algo de que se possa dispor livremente, mas como dom a guardar fielmente, pertence à herança moral da humanidade”.
O Papa enfatiza que “não somos produto casual da evolução, mas cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus: somos amados por Ele”.
Mas, se a razão pode alcançar tal valor da vida, porquê chamarem causa Deus? Bento XVI responde à questão citando uma experiência humana: “a morte da pessoa amada que é, para quem a ama, o acontecimento mais absurdo que se possa imaginar”,mas, “a mesma morte da mesma pessoa aparece, aos olhos de quem não ama, como um acontecimento natural, lógico (não absurdo)”.

Evangelho, 18/11/2012

O fim do mundo (Mc 13,24-32) (15/11/09)

        Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai.
        Jesus está falando sério! Isso é escatologia. E Jesus está falando sobre o fim dos tempos, Ele descreve as tribulações que vão acontecer no dia da manifestação do Filho de Deus. No dia em que Ele vai julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso revelará a disposição secreta das mentes de todos e retribuirá a cada um  segundo suas obras principalmente de caridade e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça.  No fim dos tempos, o Reino de Deus vai chegar à sua plenitude. Depois do Juízo Universal, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado.
        Prezados irmãos. Naquele dia, seremos julgados, principalmente pela nossa atitude para com os necessitados. E gostaria de aproveitar essa reflexão para ressaltar que a caridade tem um duplo valor: Além de nos salvar no julgamento final, ela tem o poder de nos purificar dos pecados leves ou veniais.
        Das virtudes: Fé, Esperança e Caridade, a caridade é a mais forte delas. Por que a caridade é a forma de penitência mais eficaz para que sejamos limpos ou perdoados dos nossos pecados leves. Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica:
"Como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais."
        Então? O que estamos esperando? Não vamos ficar aqui parados... Mãos a obra, vamos praticar a caridade já. Porque não sabemos o dia do Juízo Final.
        Caríssimos. Esta vida é uma viagem, na qual não temos pressa de chegar no seu final. Porque o final desta caminhada, é a morte, é o Juízo final.
        A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez". Não existe "reencarnação" depois da morte.
        A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros. (Catecismo da Igreja Católica)
        Não temos certeza para onde vamos. Tudo depende do resultado do julgamento, ou melhor, tudo depende de como vivemos a nossa vida hoje.  
        A incerteza de estarmos preparados ou não para passar no Julgamento, e o fato de não sabermos o dia e a hora, nos deixa em desequilíbrio existencial constante.
        Estar preparado é estar em estado de graça no último momento, no último suspiro. Mas como isso é possível, se a cada momento da nossa caminhada nós tropeçamos e caimos, por causa de tantas tentações que vivem à solta em volta de nós. Geralmente cometemos mais pecados leves mais pecamos, caímos. 
        Mas é bom lembrar que alem da penitência, do jejum e da caridade, temos a absolvição geral no começo de cada missa, no ato penitencial quando pedimos perdão e o sacerdote intercedo por nós, dizendo: Deus todo poderoso, cheio de bondade e misericórdia infinita, tende piedade de nós. Perdoe os nossos pecados e nos conduza à Vida Eterna. Isso é uma absolvição para os pecados veniais. Por isso, não chegue mais atrasado(a) na missa. Por outro lado, mesmo com essa absolvição geral, os rascunhos dos pecados veniais vão se acumulando em nossa alma de tal forma, que periodicamente, precisamos de uma limpeza geral, de uma boa confissão. Vejam. Os Oceanos são formados de gotas de água. De pecadinho em pecadinho, o nosso ESTADO DE GRAÇA  vai ficando SEM GRAÇA... Por isso é que precisamos, repito, de vez em quando, confessar, para estar sempre preparados.
        Se soubéssemos quando seria o dia, e a hora, dias antes cuidaríamos de nos preparar com seriedade. Arrependendo-nos, rezando, confessando e comungando para sermos aprovados ou perdoados no julgamento final.
        Mas acontece que não é assim que funciona o Plano de Deus a nosso respeito. Ele quer que durante a nossa vida inteira nos preocupemos e nos esforcemos em estar sempre preparados, como se estivéssemos vivendo o último dia de nossa existência terrena, preparados para a chegada do Reino de Deus.
        E este Reino de Deus já deveria ter começado dentro de cada um de nós. Porque se cada um vivesse o verdadeiro amor a Deus e a próximo, seríamos felizes de uma alegria contagiante. E estaríamos valorizando o Plano de Deus de vir até nós por meio de Seu Filho que veio nos dizer que Deus pai é bom, nos ama e quer nos salvar. Ele nos ensinou a construir um mundo melhor: feito de paz, de igualdade, de justiça, de respeito entre as pessoas. E a esse mundo transformado, ele chamou de REINO DE DEUS. E esse reino de amor de Deus deve ser preparado dentro de cada um de nós. Ele deve brotar de dentro de nós. Assim: em tudo que eu faço devo demonstrar que Deus está comigo, porque eu estou em harmonia com Ele e com meus irmãos. Nos meus atos devo mostrar que sou uma pessoa de Deus. Ou seja. Se o reino de Deus está dentro de cada um de nós, ele deve ser revelado em nossas atitudes. Por exemplo: quando sou alegre, verdadeiro, honesto, obediente, justo, trabalhador, estudioso etc, é porque Deus está dirigindo os meus atos, e o seu Reino da paz e de fraternidade está acontecendo e brotando de dentro de mim para fora, para os irmãos, até a chegada  do Juízo Final.

Mc 13, 24-32.


O fim do mundo (Mc 13,24-32) (15/11/09)

        Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai.
        Jesus está falando sério! Isso é escatologia. E Jesus está falando sobre o fim dos tempos, Ele descreve as tribulações que vão acontecer no dia da manifestação do Filho de Deus. No dia em que Ele vai julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso revelará a disposição secreta das mentes de todos e retribuirá a cada um segundo suas obras principalmente de caridade e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça.  No fim dos tempos, o Reino de Deus vai chegar à sua plenitude. Depois do Juízo Universal, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado.
        Prezados irmãos. Naquele dia, seremos julgados, principalmente pela nossa atitude para com os necessitados. E gostaria de aproveitar essa reflexão para ressaltar que a caridade tem um duplo valor: Além de nos salvar no julgamento final, ela tem o poder de nos purificar dos pecados leves ou veniais.
        Das virtudes: Fé, Esperança e Caridade, a caridade é a mais forte delas. Por que a caridade é a forma de penitência mais eficaz para que sejamos limpos ou perdoados dos nossos pecados leves. Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica:
"Como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais."
        Então? O que estamos esperando? Não vamos ficar aqui parados... Mãos a obra, vamos praticar a caridade já. Porque não sabemos o dia do Juízo Final.
        Caríssimos. Esta vida é uma viagem, na qual não temos pressa de chegar no seu final. Porque o final desta caminhada, é a morte, é o Juízo final.
        A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez". Não existe "reencarnação" depois da morte.
        A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros. (Catecismo da Igreja Católica)
        Não temos certeza para onde vamos. Tudo depende do resultado do julgamento, ou melhor, tudo depende de como vivemos a nossa vida hoje.  
        A incerteza de estarmos preparados ou não para passar no Julgamento, e o fato de não sabermos o dia e a hora, nos deixa em desequilíbrio existencial constante.
        Estar preparado é estar em estado de graça no último momento, no último suspiro. Mas como isso é possível, se a cada momento da nossa caminhada nós tropeçamos e caimos, por causa de tantas tentações que vivem à solta em volta de nós. Geralmente cometemos mais pecados leves mais pecamos, caímos. 
        Mas é bom lembrar que alem da penitência, do jejum e da caridade, temos a absolvição geral no começo de cada missa, no ato penitencial quando pedimos perdão e o sacerdote intercedo por nós, dizendo: Deus todo poderoso, cheio de bondade e misericórdia infinita, tende piedade de nós. Perdoe os nossos pecados e nos conduza à Vida Eterna. Isso é uma absolvição para os pecados veniais. Por isso, não chegue mais atrasado(a) na missa. Por outro lado, mesmo com essa absolvição geral, os rascunhos dos pecados veniais vão se acumulando em nossa alma de tal forma, que periodicamente, precisamos de uma limpeza geral, de uma boa confissão. Vejam. Os Oceanos são formados de gotas de água. De pecadinho em pecadinho, o nosso ESTADO DE GRAÇA  vai ficando SEM GRAÇA... Por isso é que precisamos, repito, de vez em quando, confessar, para estar sempre preparados.
        Se soubéssemos quando seria o dia, e a hora, dias antes cuidaríamos de nos preparar com seriedade. Arrependendo-nos, rezando, confessando e comungando para sermos aprovados ou perdoados no julgamento final.
        Mas acontece que não é assim que funciona o Plano de Deus a nosso respeito. Ele quer que durante a nossa vida inteira nos preocupemos e nos esforcemos em estar sempre preparados, como se estivéssemos vivendo o último dia de nossa existência terrena, preparados para a chegada do Reino de Deus.
       

Nota de Falecimento de Dom José Song Sui-Wan (SDB)

Nota de Falecimento de Dom José Song Sui-Wan (SDB)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Evangelho: a gratidão do leproso

TEMA: A GRATIDÃO
NOTAS PARA COMPREENSÃO DO TEXTO
OS LEPROSOS - A palavra hebraica para significar “lepra” é “sara’at”, a qual significa “ser ferido por Deus”. Isso porque o judeu via na lepra uma punição divina sobre uma pessoa. Concluímos daí que a situação do leproso na Palestina era terrível por causa da dupla discriminação: a discriminação física decorrente da própria doença (deformidades do corpo, separação da família) e discriminação moral (a pior), porque o doente era visto como um impuro, um pecador, punido por Deus. Vejamos o que diz o biblista Frei Clarêncio Neotti no seu livro Ministério da Palavra – ano C – pag. 186: “O leproso não podia aproximar-se de alguém nem alguém podia aproximar-se do leproso. Não só pelo perigo de contágio mas também porque, pela lei, tornava-se impuro como o leproso. A regra do Levítico era clara: “O leproso andará com vestes rasgadas, os cabelos soltos, a barba coberta e gritará sempre que alguém se aproximar: Impuro ! Impuro “ (Lv 13,45-46)(...)


-Era o sacerdote que declarava alguém...ter a lepra; também a cura devia ser constatada pelo sacerdote (Veja “Dicionário Enciclopédico da Bíblia, pag. 883).

-A lepra estava muito espalhada no Oriente Antigo. Foram leprosos muitos personagens famosos da Bíblia: Moisés, Naamã, Azarias, Jó.

OS SAMARITANOS - Eram eles os habitantes da Samaria. Eis que grande parte dessa população foi deportada pelo imperador assírio e substituída por colonos pagãos. Desse cruzamento originou-se um povo bastardo para os judeus, odiado por isso mesmo por eles. Os judeus não se comunicavam com os samaritanos. Jesus, porém, era muito benevolente com os samaritanos. Lembre-se da parábola do Bom Samaritano.

NÓS PEDIMOS MUITO E AGRADECEMOS POUCO:
A gratidão nasce da humildade. Nós somos servos inúteis por mais heróicas que sejam nossas ações. Foi isso que Jesus nos ensinou no evangelho do domingo passado. Nós, porém, fazemos de nossas ações uma moeda de troca que entregamos a Deus pelos favores (milagres) que Ele nos faz através dos seus santos (Vimos agora isso na festa de São Francisco). E levamos a vida a pedir, pedir e quase não temos tempo de agradecer na ânsia de pedir mais. Jesus, no relacionamento amoroso com o seu Pai, devia ser imitado por nós. O biblista Frei Clarêncio Neotti traz à tona as belíssimas expressões de agradecimento de Jesus: “Eu te agradeço, Pai, Senhor do céu e da terra” (Lv 10-21). Ou, por ocasião da ressurreição de Lázaro: “Graças te dou, Pai, porque me ouviste” (Jo 12-42). Como também esta linda exclamação saída tão espontaneamente do seu coração: “Graças te dou, Pai, porque ocultaste estas coisas aos sábios e as revelaste aos pequeninos!” Tentemos soltar do fundo do coração esta expressão “Obrigado, Senhor!” e a fiquemos repetindo com todo o nosso ardor a perder de tempo.


CIÊNCIA E CRISTIANISMO


Ciência e cristianismo são compatíveis?

Jesus e a Criação

As testemunhas oculares de Jesus contam que ele demonstrava continuamente poder criativo sobre as leis da natureza. O Novo Testamento nos diz que antes de Jesus tornar-se um homem, ele possuía uma existência eterna como o Pai nos céus. De fato, o autor de Hebreus e os apóstolos João e Paulo escrevem de Jesus como o Criador. Paulo diz aos Colossenses:
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” Colossenses 1:15-17 NVI

Para refletir

O PEQUENO SERÁ GRANDE

"Quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado".
É do Evangelho est máxima que nos ensina  humildade como a mais bela das virtudes.
Procure ser melhor do que lhe quer fazer a sua vaidade. nunca se julgue melhor, nem mais importante do que ninguém. Nunca se pense indispensável ou insubstituível em seu trabalho, pois ninguém o é. Somente Deus é indispensável.
A história humana está repleta desses grandes que foram substituídos por outros e não fizeram falta alguma.
Quanto menor você se fizer, mais admirado e estimado você será por todos que o cercam.