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terça-feira, 18 de junho de 2013


Oração
Bendito sejais, Senhor, Deus nosso Pai, por Jesus, dom da tua compaixão. Renova em nós, que experimentámos a tua misericórdia, a bem-aventurança dos misericordiosos semelhante à tua, que és o Misericordioso. Bendito sejais, Senhor, Deus nosso Pai, por Jesus, irmão que em nosso nome Te deu glória, e agora intercede por nós junto de Ti. Renova em nós a bem-aventurança do coração puro para que possamos, Deus nosso Pai, ver-Te no segredo de nós mesmos e nos sinais das tuas criaturas. Bendito sejais, Senhor, Deus nosso Pai, por Jesus, homem forte que no jejum superou em nosso nome as provocações do maligno. Renova em nós a bem-aventurança da fome e da sede de justiça, para que possamos saciar-nos de toda a palavra que sai da tua boca. Amém.

Liturgia, 19 de junho.

Portal dos Dehonianos

terça-feira, 4 de junho de 2013

Visão cristã da História - II


VISÃO CRISTÃ DA HISTÓRIA – II. ( Antenor de Andrade)

O cristão vê a manifestação de Deus na história, em vários momentos.

I.            Deus se manifesta na Criação.
          
a)  Tudo o que Deus criou é bom (Gen 1,25)
b)  Todo o Universo é regido por um dinamismo de interdependência e inter-relação, do microcosmos ao macrocosmos. Através dos milhares de anos, nota-se uma progressão e integração da matéria da vida inorgânica para a orgânica, até culminar com a pessoa humana, síntese de todo o criado. Há uma harmonia no crescimento dinâmico de tal modo que os bens de consumo estão subordinados aos bens de relação ou de comunhão. Deus colocou ainda no interior dos bens criados uma força interna que se opõe ao caos e à destruição.O maravilhoso corpo humano com seus órgãos e sistemas.

III.     Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança ( GS 12).
Como pessoa, feita à sua imagem e semelhança,  Deus participou ao ser humano seu poder e sua liberdade, sua sabedoria e seu amor. O homem é capaz de conhecer e dar glória ao Criador, de criar com Ele e de realizarem juntos o mesmo plano de Deus (Gen 1, 27-28; Sir 17; Sal 18).

     III.        Deus colocou o homem no “Jardim do Éden” (Gen 1, 26-28).
Encarregou-o de cultivá-lo e guardá-lo. O criador continuou como único dono e senhor do  mundo, mas colocou o homem como seu administrador. Gen 1, 28-30; 9,7; GS, 67. O homem descobre na Criação a presença de Deus e sua relação com todo  o Cosmos.

IV.      O pecado

Da soberba original
A pessoa e a comunidade humanas, ao deformarem o plano original do Criador,  colocam-se como fins a si mesmo. Começa então o culto idolátrico ( Rom 1,24;Ef 4,10; LG 2). Tem início o rompimento da comunhão com Deus, com o próprio homem e com o cosmos. O homem passas a querer ser adorado, colocando todos ao seu serviço. Desvia-se o sentido do Criado (Is 24, 4-5; 59, 1-3; Ger 12,4; Jô 4, 20,21). Deste modo a criatura humana rompe a unidade interior da pessoa, cria a divisão entre os demais com a dominação, a instrumentalização. A Natureza passa a ser explorada em função de si, deformada e maltratada. Não será o Éden que seu Criador quer que ela seja para a criatura inteligente mas, paulatinamente poderá retornar ao Caos primitivo. O homem toma o que é de Deus e o manipula a seu bel prazer. É a cobiça da qual nos fala a parábola de Marcos, aquela em que o dono da vinha manda seus servos recolherem os frutos do seu sitio. Os empregados são castigados, mortos e por fim também o mesmo filho do dono da terra ( Cf.  Mc 12, 1-12).

b. De uma parada
« * A pessoa e a comunidade não querem crescer, tornar-se “mais”, abrir-se a estágios de comunhão sempre mais amplos e perfeitos;   
*preferem não arriscar e ouriçar-se nas próprias seguranças, agindo em função destas;  
* e assim, fecham-se às necessidades dos outros, à solidariedade,  ao amor».

          c. Fechamento e “fixidez” da vida
          « * Na solidão radical do “eu”, da não comunhão;
·     na frustração do insucesso;
·     no vazio e angústia existencial do sem-sentido. É o inferno, a perdição, o permanecer eternamente na condição de condenado». ( Cappellaro F. e G. Moro. La Storia Sfida Le Chiese , p 96. EDC, Torino).         


Oração


Oração
Obrigado, Senhor, pelas provações da nossa vida. Ilumina-nos e fortalece-nos com o teu Espírito, para que permaneçamos firmes na fé e na esperança. Quando o sofrimento, a solidão, o peso da vida e o cansaço nos oprimirem, ensina-nos a deixar-nos conduzir e apoiar por Ti, a unir-nos mais fortemente a Ti, sem fazermos perguntas, sem exigirmos explicações. Então, brilhará a tua luz no nosso céu escurecido e ameaçador, então florirá a esperança que não engana, então entoaremos o cântico silencioso de acção de graças a Ti, Deus bom, providente e fiel. Amém.

Liturgia do 04/06/03

Portal dos Dehonianos

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Visão cristã da História


VISÃO CRISTÃ DA HISTÓRIA – II. ( Antenor de Andrade)

O cristão vê a manifestação de Deus na história, em vários momentos.

I.            Deus se manifesta na Criação.         
a)  Tudo o que Deus criou é bom (Gen 1,25)
b)  Todo o Universo é regido por um dinamismo de interdependência e inter-relação, do microcosmos ao macrocosmos. Através dos milhares de anos, nota-se uma progressão e integração da matéria da vida inorgânica para a orgânica, até culminar com a pessoa humana, síntese de todo o criado. Há uma harmonia no crescimento dinâmico de tal modo que os bens de consumo estão subordinados aos bens de relação ou de comunhão. Deus colocou ainda no interior dos bens criados uma força interna que se opõe ao caos e à destruição.O maravilhoso corpo humano com seus órgãos e sistemas.

II.     Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança ( GS 12).
Como pessoa, feita à sua imagem e semelhança,  Deus participou ao ser humano seu poder e sua liberdade, sua sabedoria e seu amor. O homem é capaz de conhecer e dar glória ao Criador, de criar com Ele e de realizarem juntos o mesmo plano de Deus (Gen 1, 27-28; Sir 17; Sal 18).

  III.        Deus colocou o homem no “Jardim do Éden” (Gen 1, 26-28).
Encarregou-o de cultivá-lo e guardá-lo. O criador continuou como único dono e senhor do  mundo, mas colocou o homem como seu administrador. Gen 1, 28-30; 9,7; GS, 67. O homem descobre na Criação a presença de Deus e sua relação com todo  o Cosmos.

IV.      O pecado

Da soberba original
A pessoa e a comunidade humanas, ao deformarem o plano original do Criador,  colocam-se como fins a si mesmo. Começa então o culto idolátrico ( Rom 1,24;Ef 4,10; LG 2). Tem início o rompimento da comunhão com Deus, com o próprio homem e com o cosmos. O homem passas a querer ser adorado, colocando todos ao seu serviço. Desvia-se o sentido do Criado (Is 24, 4-5; 59, 1-3; Ger 12,4; Jô 4, 20,21). Deste modo a criatura humana rompe a unidade interior da pessoa, cria a divisão entre os demais com a dominação, a instrumentalização. A Natureza passa a ser explorada em função de si, deformada e maltratada. Não será o Éden que seu Criador quer que ela seja para a criatura inteligente mas, paulatinamente poderá retornar ao Caos primitivo. O homem toma o que é de Deus e o manipula a seu bel prazer. É a cobiça da qual nos fala a parábola de Marcos, aquela em que o dono da vinha manda seus servos recolherem os frutos do seu sitio. Os empregados são castigados, mortos e por fim também o mesmo filho do dono da terra ( Cf.  Mc 12, 1-12).

b. De uma parada
« * A pessoa e a comunidade não querem crescer, tornar-se “mais”, abrir-se a estágios de comunhão sempre mais amplos e perfeitos;   
*preferem não arriscar e ouriçar-se nas próprias seguranças, agindo em função destas;  
* e assim, fecham-se às necessidades dos outros, à solidariedade,  ao amor».

          c. Fechamento e “fixidez” da vida
          « * Na solidão radical do “eu”, da não comunhão;
·     na frustração do insucesso;
·     no vazio e angústia existencial do sem-sentido. É o inferno, a perdição, o permanecer eternamente na condição de condenado». ( Cappellaro F. e G. Moro. La Storia Sfida Le Chiese , p 96. EDC, Torino).         



Oração
Senhor Jesus Cristo, ao morreres na Cruz por nosso amor, e ao seres ressuscitado pelo Pai, derramaste sobre a Humanidade o Espírito Santo que renova todas as coisas e regenera o coração dos homens, reparando neles os efeitos do pecado, e reunindo-os na comunidade de amor que é a Igreja. 
Dispõe-nos a acolher o mesmo Espírito, e a deixar-nos conduzir por Ele, para correspondermos ao teu amor, e darmos Glória e Alegria ao Pai que Te enviou ao mundo para nos salvar. Amém.


Lit. Terça-feira

Portal dos Dehonianos

domingo, 2 de junho de 2013

Oração



Oração
Senhor Jesus Cristo, ao morreres na Cruz por nosso amor, e ao seres ressuscitado pelo Pai, derramaste sobre a Humanidade o Espírito Santo que renova todas as coisas e regenera o coração dos homens, reparando neles os efeitos do pecado, e reunindo-os na comunidade de amor que é a Igreja.
Dispõe-nos a acolher o mesmo Espírito, e a deixar-nos conduzir por Ele, para correspondermos ao teu amor, e darmos Glória e Alegria ao Pai que Te enviou ao mundo para nos salvar. Amém.

sábado, 1 de junho de 2013

2 de Junho - 9o Domingo do Tempo Comum


2 de junho – 9º DOMINGO DO TEMPO COMUM

DEUS SE REVELA A TODOS OS POVOS

I. INTRODUÇÃO GERAL
As leituras deste domingo nos proporcionam a oportunidade de refletir quem é Deus, onde ele mora e qual o seu plano para a humanidade. O rei Salomão constrói um grandioso templo em Jerusalém como habitação para Deus. Neste lugar, pelo que se percebe na oração de Salomão, todos os povos teriam oportunidade de conhecer o nome de Deus conforme revelado ao povo de Israel. (I leitura). A abertura a todos os povos completa-se com a vinda de Jesus. Ele (e não mais o templo) é a fonte e o caminho de salvação universal. Jesus é “Deus conosco”, independente do templo. Ele revela o verdadeiro nome de Deus que não se circunscreve num recinto sagrado, mas comunica-se no lugar social das pessoas necessitadas, libertando-as (evangelho). Deus não faz acepção de pessoas, ultrapassa barreiras culturais e manifesta-se a todos os povos oferecendo-lhes gratuitamente a salvação em Jesus Cristo. Este é o evangelho assumido e pregado pelo apóstolo Paulo. Na defesa desta boa notícia da salvação gratuita, Paulo enfrenta toda espécie de conflitos (II leitura). Para nós hoje, como discípulos missionários de Jesus, é importante compreender, acolher e anunciar com ousadia o Evangelho da vida plena para todos, sem exclusão.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. I leitura (1Rs 8,41-43): A grandeza do nome de Deus
Esta pequena oração de Salomão situa-se no contexto da festa da Dedicação do Templo de Jerusalém. Lendo todo o capítulo 8 de 1Reis, percebe-se que a Arca da Aliança que acompanhou o povo de Israel desde a sua saída da escravidão no Egito, é agora transportada para dentro do templo num cerimonial de grande pompa. Salomão, além de rei, exerce a função de sacerdote. Declara que edificou uma casa para residência eterna de Deus (8,13), cumprindo-se assim a promessa feita ao seu pai Davi. Em sua oração, o rei Salomão exalta o templo como o centro gravitacional de todos os povos. Apesar de confessar que nem “os céus dos céus podem conter Deus” (8,27), é para o templo de Jerusalém que os estrangeiros poderão acorrer para reconhecer “a grandeza do vosso nome, a força de vossa mão e o poder do vosso braço”, conforme expressa o texto deste domingo. Ainda mais, é a partir deste lugar que “todos os povos da terra conhecerão o vosso nome, vos temerão como o vosso povo de Israel e saberão que o vosso nome é invocado sobre esta casa que edifiquei”.
Sabe-se que a construção do templo e a centralização do culto em Jerusalém tiveram por objetivo legitimar o poder monárquico e, mais tarde, o sistema sacerdotal de pureza que excluiu a maioria das pessoas da pertença ao povo eleito. No entanto, a teologia do texto indica uma abertura universal. A experiência religiosa de Israel não pode ser exclusivista. Deve irradiá-la a todos os povos. O Deus da vida pode ser conhecido e invocado por judeus e estrangeiros. Afinal, todos são seus filhos e filhas.
2. Evangelho (Lc 7,1-10): Jesus e a fé de um estrangeiro
Deus encarnou-se em Jesus de Nazaré. Fez sua morada no meio da humanidade. Solidarizou-se com as vítimas do sistema religioso de pureza organizado pela casta sacerdotal do templo de Jerusalém. Ao invés de promover a abertura universalista segundo a vocação que Deus dera a Israel, a elite religiosa fechou-se em suas concepções de pureza e impureza, mantendo o povo sob o jugo de um emaranhado de leis.
A prática de Jesus, porém, não corresponde à doutrina disseminada pelos doutores da lei. Enquanto estes consideram os pobres e estrangeiros como impuros e excluídos do povo santo de Deus, Jesus promove a vida sem exclusão, como se constata no relato evangélico deste domingo. Um centurião romano dirige-se a Jesus, cheio de confiança, para fazer-lhe um pedido a favor de um servo. Os centuriões normalmente não eram bem vistos pelos judeus. Representavam a opressão que o império romano exercia sobre o povo. Aquele centurião, porém, sabia manter boas relações com a população de Cafarnaum e manifestava simpatia pela própria religião judaica. Não só construiu uma sinagoga, mas interessou-se pelo que diziam de Jesus.
Este centurião, segundo o evangelho de Lucas, não vai pessoalmente ao encontro de Jesus. Envia anciãos judeus para fazer-lhe um pedido. Na versão de Marcos (8,5-13) é o próprio centurião que se dirige a Jesus. Temos a impressão de que Lucas enfatiza a consciência de “indignidade” manifestada pelo centurião diante da grandeza do nome de Jesus que ele ouvira falar.
O centurião representa aqui o povo gentio. A mediação dos anciãos judeus resgata a vocação de Israel de promover a inclusão também dos estrangeiros na graça libertadora de Deus. A missão de Jesus não se restringe ao povo de Israel. Ele veio para todos. Tem o coração aberto para acolher e valorizar o testemunho de amor, de humildade, de respeito e de fé dado por um estrangeiro. Testemunho de amor porque o centurião manifesta cuidado pela vida de um servo; de humildade porque se sente indigno de achegar-se a Jesus; de respeito porque sabe que um judeu ficaria impuro se entrasse na casa de um pagão; e finalmente o testemunho de fé porque, a partir de sua própria experiência de obedecer e de dar ordens, reconhece o poder das palavras. Pelo que ele ouviu falar de Jesus, tem certeza da eficácia de suas palavras. Jesus impressiona-se com a atitude daquele centurião. Volta-se para o povo e declara: “Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
O texto enfatiza a importância da Palavra de Jesus. As comunidades cristãs, organizadas após a morte e a ressurreição de Jesus, alimentam-se essencialmente da Palavra. “Dize somente uma palavra e meu servo será curado”. As comunidades de fé e de amor são o novo templo, o lugar da presença libertadora de Jesus. Nelas não pode haver discriminação de pessoas. Judeus e estrangeiros são igualmente portadores da Boa Notícia da vida em plenitude. É missão dos cristãos difundir o evangelho pelo mundo afora. Lucas vai dedicar o livro de Atos dos Apóstolos para mostrar a trajetória da Palavra, “de Jerusalém aos confins do mundo” (At 1,8). A Palavra que liberta não tem fronteiras. Não é um sistema religioso, nem os laços de sangue que determinam a pertença ao Reino de Deus e sim a prática da justiça, como vai expressar o apóstolo Pedro na casa de outro centurião, chamado Cornélio: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença” (At 10,34-35).
3. II leitura (Gl 1,1-2.6-10): Não há dois evangelhos
Paulo, após seu encontro com Jesus ressuscitado, entregou-se por inteiro na missão de evangelizar os povos. Entre os diversos problemas pelos quais ele passou está o conflito com os chamados “judaizantes” que pregavam a necessidade da circuncisão e do cumprimento de outras leis judaicas para os cristãos provindos do paganismo. Muitos se deixavam influenciar por estes judaizantes. A autoridade de Paulo, como apóstolo e fundador daquelas comunidades cristãs, estava sendo desprestigiada. Ao ser informado destas coisas, Paulo fica muito indignado. A indignação é manifestada até mesmo no modo como escreve a carta: não começa com a costumeira ação de graças e nem termina com a bênção. Ele escreve num tom de muita firmeza, gravidade e convicção. Já de início esclarece que seu apostolado não é por uma decisão humana, mas “por Jesus Cristo e por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos”. Portanto, a carta aos Gálatas se reveste de uma profunda seriedade. Caracteriza-se como uma forte advertência com a intenção de fazer que aquelas comunidades cristãs retomem o caminho do único evangelho.
A que evangelho Paulo se refere? No conjunto da carta constata-se que se refere ao “evangelho da liberdade” que se baseia na certeza de que a salvação é obra gratuita de Deus por Jesus Cristo. Não tem mais sentido a obrigatoriedade da circuncisão nem do legalismo. Não tem mais sentido as barreiras entre povos. Agora todos fazem parte do corpo de Cristo: “Não há mais diferença entre judeu e grego, entre pessoa escrava e livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo” (3,28). Cristo uniu a todos numa única família e concedeu a todos a verdadeira liberdade: “É para sermos livres que Cristo nos libertou. Portanto, fiquem firmes e não se submetam de novo ao jugo da escravidão” (5,1).
Para Paulo é fundamental compreender e assumir este evangelho que torna as pessoas maduras, convictas, responsáveis e não mais dependentes de normas externas. É uma vida pautada segundo o Espírito de Deus. Não há outro evangelho. Caso contrário coloca-se a perder o significado da vida, da morte e da ressurreição de Jesus Cristo.
II. PISTAS PARA REFLEXÃO
Deus revelou-se na história do povo de Israel como aquele que liberta os oprimidos de todo tipo de escravidão. A aliança que fez com o seu povo visou abranger toda a humanidade. A vocação de Israel é irradiar o nome do Deus da vida e da libertação para todos os povos. Apesar das tentativas de centralização e de exclusividade da eleição do povo de Israel, Deus sempre manifestou através dos movimentos proféticos e sapienciais o seu plano de salvação universal. Enviou o seu filho, Jesus Cristo, cuja proposta de Reino de Deus visa a inclusão de todos na vida em plenitude. O episódio do evangelho deste domingo – Jesus e o centurião romano – caracteriza-se como um apelo a todos os discípulos de Jesus, no sentido de abrir-se ao “outro”, acolhendo e valorizando sua fé. Outro dado importante é a autoridade da Palavra de Jesus: o que ele diz acontece. A Palavra de Deus é viva e eficaz! Jesus rompe com as barreiras impostas pelo sistema do templo, supera o legalismo, ensina com autoridade e oferece seu amor e salvação a todos.
A salvação gratuita de Deus a todos os povos – ofertada através da vida, morte e ressurreição de Jesus -, foi assumida pelo apóstolo Paulo como “único evangelho”. O seu testemunho de total entrega por esta causa de inclusão de todos os povos no plano de salvação de Deus, ilumina e fortalece a nossa missão hoje como discípulos missionários de Jesus.
► Pode-se ligar a Palavra de Deus da liturgia deste domingo com a primeira urgência da ação evangelizadora da Igreja no Brasil: Igreja em estado permanente de missão (cf. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2011-2015)

Resumingo a Liturgia do Sábado, dia 01/06/03


Resumindo a Liturgia do Sábado, dia 01./06/03
Ben Sirá conclui o seu livro com uma oração , que ocupa o capítulo 50, a partir do versículo 29, e se prolonga pelo capítulo 51, até ao versículo 12. É uma digna conclusão para a sua obra sobre a Sabedoria. As últimas palavras da oração são um propósito em ordem ao futuro: «Eu te glorificarei, cantarei os teus louvores, e bendirei o nome do Senho» (v. 12).

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Oração



Oração
Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, tua e minha Mãe, ofereço-Te a minha inteligência para os teus pensamentos; ofereço-Te a minha vontade, para os teus desejos; ofereço- Te os meus sentidos para as tuas obras; ofereço-Te o meu coração, para o teu amor. Faz que, vivendo de Ti, trabalhando por Ti, eu me transforme em Ti. Mãe de Jesus, faz de mim outro Jesus. Amém.

Liturgia 1o de Junho

Portal dos Dehonianos

As reduções jesuítas


As reduções jesuítas foram um verdadeiro triunfo da humanidade
Palavras do cardeal Ouellet na abertura da Semana Paraguaia em Roma
ROMA, 29 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Reproduzimos a seguir o discurso do cardeal Marc Ouellet, presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina e prefeito da Congregação para os Bispos, feito na abertura da semana de celebrações organizada pela Embaixada do Paraguai junto à Santa Sé, nesta segunda-feira, 27 de maio, na Real Academia da Espanha em Roma.
*****

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Oração


Oração

Senhor, hoje, quero rezar-te com o P. Dehon: “A minha alma glorifica o Senhor por todos os seus benefícios: pela sua vinda na Incarnação, pelos seus ensinamentos luminosos, pela efusão do seu sangue, pela instituição da Eucaristia, pelo dom do seu Coração, sobretudo, e pelas graças pessoais com que me cumula todos os dias.” (OSP 3, p. 22s.)

Lit do Sábado, 31/05/03

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Oração
Senhor, faz-me ver a minha cegueira ou pelo menos, as cataratas que me impedem de ver com clareza as tuas obras e descobrir nelas o teu mistério. Faz-me admirar as obras do teu amor, para ser, cada vez mais, um poeta que canta a vida e admira o céu, espelho da tua beleza e do teu amor. As tuas obras são imensas. A todos dás alimento. Manda o teu Espírito para que renove a face da terra e transforme o meu coração à imagem do Coração do teu Filho, Jesus Cristo. E hei-de bendizer o teu nome, agora e para sempre. Amém.

Lit. da Quinta-feira

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terça-feira, 28 de maio de 2013

Resumindo a liturgia de hoje.


1a. Leit> O autor sagrado eleva uma bela oração a Deus em favor do seu povo, Israel. O povo escolhido tem necessidade de ser libertado e de reencontrar a sua missão de ser amostra das promessas de Deus, farol da fidelidade e do amor de Deus por todos os povos. Israel foi, muitas vezes, fiel à sua missão. Mas, tantas outras, foi infiel, quebrando a Aliança. Assim perdia o canal de ligação à fonte da sua própria vida. A dramática experiência do exílio, que deitou por terra as suas esperanças, comprometendo a sua missão histórico-teológica entre os povos.

ORAÇÃO


Oratio
Pai santo, só Tu podes transformar o sofrimento em dom generoso de vida. Foi o que fez o teu Filho, quando decidiu dar-nos o seu Corpo e o seu Sangue, na Eucaristia. Transformaste o evento doloroso em dom, para, depois, no-lo dares em sacramento. O sacramento, por sua vez, torna-nos capazes de transformar os nossos próprios eventos, isto é, de acolher todos os acontecimentos da vida, mesmo quando são difíceis, e transformá-los em sacrifício generoso de união a Cristo, morto e ressuscitado. Graças à Eucaristia, essa força está em nós e o espírito de Cristo move-nos a usá-la permanentemente na generosidade e na fidelidade. Que a nossa vida se torna eucaristia, bom generoso e gratuito, para tua glória e bem dos irmãos, particularmente dos mais carenciados. Amém.

Lit. dia 29/06/03

Portal dos Dehonianos

Resumindo a Liturgia de hoje, 28/06


Uma leitura superficial dos textos bíblicos, que a liturgia de hoje nos oferece, pode induzir-nos em erro e levar-nos a concluir que a nossa relação com Deus é semelhante à que podemos ter com um banco: depositamos determinada soma e, no devido tempo, vamos levantar os juros. Na primeira leitura o rendimento seria sete vezes maior do que o depósito. No evangelho, os ganhos seriam a cem por cento.
O mais importante é construir uma relação interior com o Senhor. É esse o objectivo principal da Lei. Mas há que estar atentos ao próximo, porque o bem que se faz aos outros também é sacrifício agradável a Deus. Dar esmolas equivale a um sacrifício de louvor a Deus.

Aqui se trata tb de entrar em comunhão com Alguém. O que mais vale é a oferta da nossa vida, na fidelidade à vontade de Deus, na generosidade em seguir os seus ensinamentos.
Oferecemosa Deus nossa vida. A recompensa do dom, por parte de Deus, que Lhe fazemos, acontece a nível pessoal: é-nos dada «a vida eterna», isto é, a visão de Deus, a comunhão plena e definitiva com a Trindade. Seguir a Cristo, significa entrar com Ele, por Ele e n´Ele, no mistério da Trindade. É este o verdadeiro «cem vezes mais».

Na celebração eucarística, vivemos este mistério. Oferecemos o pão e o vinho, que recebemos da bondade e da generosidade do Criador, para que se tornem, para nós, «Pão da vida» e «Vinho da salvação». Esta é a dinâmica da nossa vida cristã, que nos deve encher de alegria, porque somos, na verdade, envolvidos pela generosidade divina que tudo nos dá, para que o possamos oferecer e receber ainda mais. Trata-se de uma verdadeira exigência do amor, da caridade que anima a Igreja: quanto recebemos do amor de Deus, deve ser partilhado largamente com os outros... Jesus ordena-o aos discípulos, quando os envia em missão: «Recebestes gratuitamente, dai gratuitamente» (Mt 10, 8).


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segunda-feira, 27 de maio de 2013


Oração
Nós Te bendizemos, Deus Pai, que nos preparaste o mundo e chamaste à vida para revelar o teu amor paterno e materno por todos nós. Nós Te bendizemos, Deus Filho, que entraste na nossa história e nos salvaste, participando no desígnio de amor do Pai para toda a humanidade. Nós Te bendizemos, Deus Espírito Santo, porque és a força que nos abre os olhos para vermos a verdadeira história escondida sob as aparências do dia a dia, e os milagres que acontecem em nós e no nosso mundo. Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, aceita o dom que, com particular fervor, Te fazemos, hoje, de nós mesmos e de tudo o que temos e fazemos, como oblação à tua glória. Glória a Ti para sempre! Amém.

Lit. da terça-feira

Portal dos Dehonianos

Lit. da terça-feira

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domingo, 26 de maio de 2013

Oração



Oração
Senhor, faz-me sentir que, com a tua graça, não há dificuldades nem obstáculos que não possa ultrapassar, que não há pesos que não possa suportar, nem pecado de que não possa libertar-me. Contigo, tudo é possível! A palavra que, pelo teu Anjo, dirigiste a Maria, confirma aquela que, hoje, me diriges a mim: «A Deus nada é impossível!». Maria, apesar da sua pobreza e da sua humildade, seria mesmo a Mãe do teu Filho. Abre, Senhor, a minha mente e o meu coração, para que compreenda que o essencial consiste em escutar a tua palavra e ser dócil na fé, seguindo confiadamente o caminho que nos propões. Amém.

Lit. segunda-feira, 27/05.

Portal dos Dehonianos

Homilia do Papa sobre N. Senhora


Homilia do Santo Padre:
Queridos irmãos e irmãs,
O pároco, em suas palavras, me fez lembrar de algo belo em Maria. Quando ela acabou de receber o anúncio de que seria a mãe de Jesus e também a notícia de que sua prima Isabel estava grávida – diz o Evangelho – saiu depressa, não esperou. Não disse: “Mas agora estou grávida, devo cuidar de minha saúde, minha prima tem amigos que poderão ajudá-la”. Ela ouviu algo e “saiu depressa.” É bonito perceber isso da Virgem Maria, nossa Mãe, que vai com pressa, porque tem isso dentro de si: ajudar. Vai para ajudar, não para se gabar e dizer à sua prima: “Mas escute, agora eu que mando, porque sou a Mãe de Deus!” Não, não fez isso. Foi até lá para ajudar!

Resumindo a liturgia do Domingo da SS. Trindade


Domingo da Santíssima Trindade           

 Não é um convite  a decifrar  o mistério  escondido por trás de “um Deus em três pessoas”. Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
1a L.  Fala-nos do Deus criador. Sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
 ♦  Deus tem um projecto bem definido para os homens e para o mundo. Somos capazes de, ao contemplamos a Criação,  nos sentirmos “provocados” por ela e através dela a descubramos  o amor e a bondade de Deus?. Somos capazes de deixarmos que a nossa admiração se derrame em louvor e agradecimento?
♦  Olhando para a obra de Deus, aprendemos que o homem não é um concorrente de Deus, nem Deus um adversário do homem. Ao homem compete reconhecer o poder e a grandeza de Deus e entregar-se,  confiante, nas mãos desse Pai que tudo criou com cuidado e que tudo nos entrega com amor.
O desenvolvimento desordenado e a exploração descontrolada dos recursos da natureza põem em perigo a harmonia desse “mundo bom” que Deus criou e que nos confiou. Temos esse direito?

2a L. Leva-nos a refletir sobre o Deus que nos ama e que, por isso, nos
“justifica”,  de  forma  gratuita  e  incondicional.  É  através  do  Filho  que  os  dons  de Deus/Pai se derramam sobre nós.
* Paulo apresenta à comunidade de Roma o problema do relacionamento  entre  judeo-cristãos  e  pagãos-cristãos).
(ano 57 ou 58. > O Evangelho é a força que congrega e que salva todo o crente, sem distinção.
> A esperança.   Dom  que  nos  permite superar as dificuldades e a dureza da caminhada, apontando a um futuro glorioso de vida em plenitude:
encontrar  um sentido  novo  para  a vida
 > O  amor  de  Deus  ao  homem. Como prova desse amor que age em nós através do Espírito, está Jesus de Nazaré.
ACTUALIZAÇÃO
Apesar de os homens insistirem, tantas vezes, no egoísmo, no orgulho, na auto-suficiência,  no pecado, Deus  continua  a amar-nos  e a fazer-nos  propostas  de  vida.   Amor gratuito e incondicional,
O  Ev  convoca-nos, a  contemplar  o  amor  do  Pai,  que  se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada  histórica  através  do Espírito.  A meta  final  desta  “história  de amor”  é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.
  Jesus  define a missão de sua comunidade  no mundo: testemunhar  com a ajuda do Espírito.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

ORAÇÃO

Oração
Obrigado, meu Deus, por Te teres lembrado de mim, me teres feito à tua imagem e semelhança, me teres coroado de glória e de honra, me teres dado poder sobre as obras das tuas mãos. O teu nome é grande. É santo e glorioso! Bendito sejas, agora e para sempre! 
Que, iluminado pelo teu Espírito, eu saiba reconhecer a minha dignidade e a dos meus semelhantes, respeitar-me e respeitar os outros. Que, animado pela caridade que infundiste no meu coração, eu saiba amar-me e amar todos os meus irmãos, trabalhando pelo reconhecimento dos seus direitos, esforçando-me generosamente pela sua promoção humana e espiritual. Amém.


Lit. do sábado, dia 25/05/2013

Portal dos Dehonianos

24 de Maio, Nossa Senhora Auxiliadora

24 de Maio

No dia 24 de Maio, os Salesianos (SDB) de todo o mundo festejam oficialmente Nossa
Senhora Auxiliadora. Esses religiosos, juntamente com as Salesianas ou Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) são hoje cerca de 30.000 trabalhando em 138 nações.
Foram fundados no século XIX por São João Bosco e Madre Mazzarello na Itália. Os primeiros Salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora deixaram o Piemonte, Itália, em 1875. Estabeleceram-se em Nizze, França e Buenos Aires, Argentina. D. Bosco (1815-1888) tinha então 63 anos. Chegaram ao Brasil em 1883 fundando o primeiro Colégio Salesiano no Bairro de Santa Rosa em Niterói.
Dom Bosco foi um dos santos que mais difundiu e cultuou a devoção a N. Senhora Auxiliadora. Em toda sua vida foi constante a presença de Maria. Seus biógrafos observando este fenômeno concluíram que tudo que o Santo realizou tinha a assistência da Virgem. É famosa a afirmação criada por eles: "Foi Ela que tudo fez" para significar que tudo o que o Santo dos jovens conseguiu tinha a aprovação daquela que esteve presente em sua vida, desde a infância,  ao sonho dos nove anos, aos seus últimos dias de existência.
Religiosos educadores-pastores, o carisma dos  SDB e FMA dirige-se sobretudo à educação da Juventude, através de Colégios, Centros Juvenis, Missões, Paróquias, Obras Sociais.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Cristãos de museu..."


"Cristãos de museu" que perderam o sal de Cristo
Homilia do papa Francisco na missa da Casa Santa Marta
Por Salvatore Cernuzio
CIDADE DO VATICANO, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Depois de abordar os "cristãos de sala", o papa Francisco alerta agora para outro risco que os seguidores de Cristo correm: tornar-se "cristãos de museu", aqueles cristãos "insípidos", que perderam o "sal da fé, da esperança e da caridade" que tinham recebido de Jesus Cristo.
Como vem acontecendo toda manhã, na missa celebrada em sua residência, o papa fez uma homilia que soa como uma exortação ao povo de Deus para não esquecer as graças recebidas. Na missa desta manhã, estava presente um grupo de padres e de colaboradores leigos da Congregação para as Igrejas Orientais, cujo presidente, cardeal Leonardo Sandri, concelebrou com o papa juntamente com o cardeal Angelo Sodano e com o arcebispo de La Paz, Edmundo Abastoflor Montero.

A IGREJA, UMA HISTÓRIA DE AMOR


A Igreja não é uma ONG. É uma história de amor
No discurso de abertura da 65ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, o cardeal Angelo Bagnasco cita o papa Francisco e sua proposta de renovar a beleza e a caridade
Por Antonio Gaspari
ROMA, 21 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "A Igreja não é uma ONG. É uma história de amor", disse o papa Francisco na homilia de 24 de abril. A frase foi repetida hoje, em Roma, pelo cardeal Angelo Bagnasco, no discurso de abertura da 65ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
“Longe do olhar da fé”, disse o presidente da CEI, “não conseguimos entender nada do mistério da Igreja, e cada leitura o distorce, porque é mundana”.
"Isto não é resultado de nenhuma estratégia obscura. Não há mistério algum: é a extraordinária simplicidade de Deus, que escapa das complicações desagregadoras dos homens e que faz da Igreja o lugar em que Deus e o homem se encontram e, juntos, traçam o caminho".


Oração
Senhor, faz-me amar como Tu me amas. Faz-me caminhar pelas sendas de uma solidariedade forte e generosa, que não desanime perante as dificuldades, porque fundada em Ti e no teu amor oblativo. Conscientes de que fomos gerados, não por semente corruptível, mas pela semente imortal, que é a tua palavra viva e eterna, ajuda-nos a amar-Te intensamente, e a amar-nos uns aos outros, com todo o coração. Amém.

Lit. do dia 24/05

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

JMJ - Jornada Mundial da Juventude


JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013


Estados Unidos: mais de 7.000 pessoas inscritas para a JMJ do Rio de Janeiro
EUA estão em terceiro no ranking internacional dos participantes da próxima JMJ, atrás de Brasil e Argentina. Cerca de 40 bispos e cardeais do país anunciaram presença.
Por Redacao
ROMA, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Os Estados Unidos estão em terceiro lugar no ranking internacional dos peregrinos que virão ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. O número atual de peregrinos dos EUA registrados para a JMJ ultrapassa os 7.000, conforme Paul Jarzembowski, coordenador de programação para a Jornada Mundial. O primeiro lugar no ranking de participação, naturalmente, é ocupado pelo Brasil, seguido pela terra natal do papa Francisco, a Argentina.
Cerca de quarenta bispos e cardeais americanos também anunciaram a sua participação no evento. Entre eles, os cardeais Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, Seán O'Malley, de Boston, Theodore McCarrick, arcebispo emérito de Washington, e William Levada, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé. Também estão confirmados dom Samuel Aquila, arcebispo de Denver, dom Charles Chaput, arcebispo da Filadélfia, dom Gustavo García-Sillar, arcebispo de San Antonio, e dom Jerome Listecki, arcebispo de Milwaukee.
A ideia da Jornada Mundial da Juventude nasceu de uma inspiração do papa João Paulo II em 1986. Internacionalmente, o evento é celebrado a cada dois ou três anos. A última Jornada Mundial da Juventude foi em Madri, em agosto de 2011. As anteriores aconteceram em Buenos Aires, Argentina (1987), Santiago de Compostela, Espanha (1989), Czestochowa, Polônia (1991), Denver, Estados Unidos (1993), Manila, Filipinas (1995), Paris, França (1997), Roma, Itália (2000), Toronto, Canadá (2002), Colônia, Alemanha (2005) e Sydney, na Austrália (2008).

Oração
Senhor, ilumina-me com a tua palavra, por vezes mais dura e penetrante, que uma espada de dois gumes. Faz-me reconhecer a minha real situação espiritual, e acolher os teus avisos, que apenas têm em vista a plenitude de vida a que me chamas. Faz-me decidido e vigoroso na luta contra as tentações e na renúncia radical às ocasiões de pecado. Dá-me coragem para cortar tudo quanto dificulta ou impede caminhar Contigo e para Ti, que és o meu Bem, o meu Supremo Bem. Amém.



LIT. DA QUINTA-FEIRA

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terça-feira, 21 de maio de 2013

ORAÇÃO


ORACÃO
Senhor, liberta-me da intemperança de João. Quanto trabalho tiveste com aquele que havia de ser o teu discípulo amado! Parece-me que sofria de miopia. Via bem ao perto, via bem as suas coisas; mas via mal ao longe, via mal os outros. Queria todos à sua medida! Mas, Tu, Senhor, abriste-lhe o coração para acolher outras possibilidades, para acolher os outros, mesmo os que oficialmente não pertenciam ao teu rebanho, mas que, pelas suas obras, davam sinais de estar em sintonia contigo. Ensina-me, também a mim, a ver além das aparências; ajuda-me a verificar a genuinidade de coração das pessoas, mais do que o seu cartão de pertença à tua Igreja. Ensina-me a aceitar o bem, venha donde vier, porque, no fundo, vem do teu Coração, que anima a humanidade e o mundo. Amém.

Lit. da quarta-feira.

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PAPA FRANCISCO


PAPA FRANCISCO


"Dando aulas, aprendi a ser mais irmão e mais pai
Prefacio do cardeal Bergoglio a um livro sobre os anos em que foi professor do ensino médio na Argentina
ROMA, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O papa Francisco, quando ainda era o arcebispo de Buenos Aires, escreveu uma introdução para o livro “Da idade feliz”, escrito por um amigo argentino, o literato Jorge Milia, sobre os alunos do liceu em que Bergoglio lecionou durante dois anos. O texto dessa introdução foi republicado ontem no jornal vaticano L'Osservatore Romano.
Bergoglio, que foi professor de literatura e de psicologia no Instituto da Imaculada Conceição da cidade de Santa Fe, em 1964 e 1965, agradece à escola, no prefácio, por ter-lhe ensinado a ser “mais irmão e mais pai”.
O futuro papa escreve: “Conheci todos eles quando tinham 16, 17 anos. Foram meus alunos de literatura e de psicologia (...) Eram jovens vivazes e criativos. O exercício literário que eu lhes pedia era o de escrever contos”.
“Eu ficava impressionado”, prossegue o então sacerdote, “com a capacidade narrativa daqueles jovens”. E conta que selecionou algumas das histórias que eles tinham escrito e “as mostrei a Borges. Ele também ficou impressionado e incentivou que os textos fossem publicados”. Francisco precisa, ainda, que Borges “quis escrever de punho e letra o prefácio”.
Bergoglio continua: “Podemos dizer que eles eram pequenos gênios? Não quero exagerar. Certeza mesmo eu tenho é de que eles eram normais. Eu os amava muito. Não me eram nem me são indiferentes. O tempo passou e eu não me esqueci deles. Alguns já estão diante de Deus: o primeiro, Felipe Adjad, o ‘turco’, como era chamado”.
“Enquanto escrevo o prefácio para esta publicação, quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus pela oportunidade que tive de compartilhar com eles dois anos da minha vida. Quero lhes gradecer por todo o bem que me fizeram, especialmente por terem me ensinado a ser mais irmão e mais pai. Quero também expressar o meu desejo de que as suas vidas façam história, indo além da história pessoal de cada um. Que eles façam história como grupos, inspirando muitos jovens no caminho criativo”.
A viúva de Jorge Luis Borges, Maria Kodama, recordou, em entrevista recente, que, quando Bergoglio era professor de literatura, convidava Borges a dar aulas em seu liceu. Borges e Bergoglio conversavam muito, em especial sobre Dostoevskij e sobre o escritor argentino Leopoldo Marecha. Kodama completa que “Bergoglio gostava muito dos escritos de Borges”.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

ORAÇÃO
Pai santo, o teu Filho Jesus Cristo, depois de anunciar aos discípulos a sua morte, manifestou-lhes no monte santo o esplendor da sua glória. Mostrou assim que, pela sua Paixão, alcançaria a glória da ressurreição. Fortalece, com o alimento interior da tua palavra, a oblação dos sofrimentos que fazem parte da nossa vida reparadora.Que ela, unida à de teu Filho, nos santifique o corpo e o espírito para celebrarmos dignamente as festas pascais e nos alegrarmos um dia na visão da tua glória. Amém..


Lit. da terça-feira

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domingo, 19 de maio de 2013

ORAÇÃO


ORAÇÃO
Senhor Jesus, faz-me compreender a lição do milagre que hoje escuto no evangelho. Faz-me compreender que, para me curar, tenho de passar pela morte como o jovem possesso. O importante é que me estendas a mão e me levantes. Também o nosso mundo precisa de passar por uma morte que prepare a ressurreição. Tu também aceitaste morrer para ressuscitar. Para isso, confiando sempre na fidelidade e no poder do Pai, rezaste intensamente durante a agonia. Ensina-me também a acreditar e a rezar para ser iluminado e, através da morte, encontrar o caminho para a vida. AMÉM.

Lit da segunda-feira, 20/05

Portal dos Dehonianoslit da segunda-feeira

sexta-feira, 17 de maio de 2013

SALMO 138 - Espero que gostem.


Visão Cristã da história - I


Uma visão cristã da história ( A. De Andrade)[1].

Esta análise tem em vista duas considerações.
A primeira a que nos fala dos dados da Revelação, ou seja a que se refere ao plano de Deus relativo ao homem. 
A segunda  a que diz respeito aos acontecimentos explicados à luz da Revelação.

1.    A unidade e a trindade de Deus

  Em sua realidade eterna, Deus é uno e trino. Trata-se de uma mesma vida e um mesmo amor compartilhados em uma única identidade (Lc. 10, 21-22. Ef. 1, 3-6). As três Pessoas vivem em eterno compartilhamento de Amor e de dialogo recíproco. Teologicamente diz-se que o Pai é a origem, o Filho é a manifestação do Pai e do Espírito Santo que por sua vez é o encontro do Pai e do Filho.

2.    O projeto de Deus (Ef. 1)

Deus vivendo eternamente feliz, quis por sua livre e misteriosa bondade e sabedoria compartilhar com outros seres sua felicidade. Por Cristo e no Espírito Ele revelou-se a Si mesmo participando sua vida divina aos homens e mulheres, criando-os à sua imagem e semelhança. Essas criaturas, segundo seu projeto, Ele as convoca para formarem uma unidade e participarem eternamente de sua gloria (Gn. 2,18, GS. 13.24. LG. 9).

3.    O Deus Criador manifesta-se (Gn. 1, 1-29)

-       Na bondade de tudo quanto Ele criou (Gn. 1,25)
-       No universo, através da interdependência e inter-relacionamento existente, desde o microcosmo ao macrocosmo. Através dos milhões de anos observa-se uma integração e síntese progressiva da matéria em seus progressos químicos e biológicos. É maravilhoso e emocionante observar a escala, a passagem do mundo inorgânico, ao orgânico, à pessoa humana, à humanidade que dotada do espírito constitui o clímax da Criação.

4.    Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança

-       Como pessoa em relação com Ele. O ser humano participa do poder, da liberdade, da sabedoria de Deus. Tem condições de reconhecê-Lo e amá-Lo, de glorificá-Lo. O homem é capaz de criar com Deus, ajudando-O a realizar seu plano ( Gn. 1, 27-28).
-       Como uma  família, uma comunidade humana relacionada com Ele, em que há diversidade e complementaridade (Gn. 2, 23-24). O Criador deu ao homem e à mulher corresponsabilidades na tarefa de construírem o mundo.
-       Como homem e mulher, formando uma unidade, à qual também toda a humanidade e convocada a realizar. “Pai que todos sejam um, como Eu e Tu somos um” (GS 29.34.69.37... LG 7. Puebla, 492).
* (Continuaremos o tema em outro momento).















[1] Para os que desejarem refletir sobre a visão cristã da História. Este artigo é fruto de uma leitura que fiz no livro de G. B Cappellaro e F. Villaverde em La Storia Sfida Le Chiese ( A história desafia as Igrejas). Seria interessante consultar também as várias citações. 

A força da Oração



A FORÇA DA ORAÇÃO


- Uma mulher vestida de forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja. Se aproximou do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns produtos e pagar depois. Com uma voz suave, ela explicou que seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham sete filhos e precisavam de alimentos.

O dono da loja, inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher pensando em sua família continuou implorando: "Por favor senhor, eu pagarei assim que puder". O dono da loja negou dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não conhecia.

P

ORAÇÃO


Oração
Senhor Jesus, perdoa as minhas curiosidades inúteis e faz-me ouvir o teu amoroso convite: «Segue-me», como o fizeste ao teu discípulo Pedro, e dá-me a graça da fidelidade até ao fim.
Que o teu apóstolo João, seja o meu guia na descoberta do amor do teu coração, na assiduidade e na delicadeza com que quero realizar o teu serviço. Com o teu discípulo amado, e como ele, quero seguir-Te em toda minha vida, fazendo sempre o que mais Te agrada. Infunde em mim o teu Espírito Santo. Que Ele seja a minha força, o garante da minha fidelidade. Amém.