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terça-feira, 30 de abril de 2013

ORAÇÃO

Senhor Jesus, a união Contigo é, de facto, o princípio e o centro da minha vida. Contigo estou vivo; sem Ti estou morto. Contigo, envolve-me o rio imortal da vida divina, que me leva ao oceano divino e sem limites, onde jamais se põe o sol. Contigo sou tudo; sem Ti sou nada! Dou-Te graças, Senhor, porque vieste ligar-me ao Pai, fonte de vida perene. Liga-me fortemente a Ti, para que não me torne um ramo separada, um galho sem fruto. Faz-me compreender que a união Contigo é o caminho para a santidade e ajuda-me a vivê-la e a aprofundá-la na escuta da palavra, na celebração da Eucaristia, no amor aos irmãos e na contemplação do teu Lado aberto e do teu coração trespassado. E que a união Contigo permita ao teu Espírito produzir em mim todos os seus frutos, particularmente um ardente amor ao Pai e um generoso amor aos irmãos. Amém.

Liturgia de 1o de Maio

Portal dos Dehonianos

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ORAÇÃO


ORAÇÃO

Abri, Senhor os meus lábios para bendizer o vosso santo Nome. Purificai o meu coração de todos os pensamentos vãos, desordenados e estranhos. Iluminai o meu entendimento e inflamai minha vontade para que eu possa rezar digna, atenta e devotamente... e mereça ser atendido na presença de vossa divina Majestade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.   

Atualizando a Liturgia de hoje, 30/04


ACTUALIZAÇÃO
 
Considerar, na reflexão da Palavra, as seguintes linhas:
 
♦  A proposta  cristã  resume-se  no  amor.  É o amor  que  nos  distingue,  que  nos identifica; quem não aceita o amor, não pode ter qualquer pretensão de integrar a comunidade de Jesus. O que é que está no centro da nossa experiência cristã? A nossa religião é a religião do amor, ou é a religião das leis, das exigências, dos ritos externos? Com que força nos impomos no mundo – a força do amor, ou a força da autoridade prepotente e dos privilégios?
 
♦  Falar de amor hoje pode ser equívoco… A palavra “amor” é, tantas vezes, usada para definir comportamentos egoístas, interesseiros, que usam o outro, que fazem mal, que limitam horizontes, que roubam a liberdade… Mas o amor de que Jesus fala  é o amor  que  acolhe,  que  se  faz  serviço,  que  respeita  a dignidade  e a liberdade do outro, que não discrimina nem marginaliza, que se faz dom total (até à morte) para que o outro tenha mais vida. É este o amor que vivemos e que partilhamos?
 
♦  Por um lado, a comunidade de Jesus tem de testemunhar, com gestos concretos, o amor de Deus; por outro, ela tem de demonstrar que a utopia é possível e que os homens podem ser irmãos. É esse o nosso testemunho de comunidade cristã ou religiosa?  Nos  nossos  comportamentos  e atitudes  uns  para  com  os  outros,  os homens descobrem  a presença do amor de Deus no mundo? Amamos mais do que  os  outros  e  interessamo-nos  mais  do  que  eles  pelos  pobres  e  pelos  que sofrem?
 
 

Lit, dia 30

Portal dos Dehonianos

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ORAÇÃO

Senhor, dá-me aquela abertura de coração que é fonte de alegria perene, que é dom de amor generoso, que se alegra com o bem e com a felicidade dos outros, com todo o bem que há no mundo. Dá-me também aquele olhar penetrante da fé que me permite observar a tua presença e ação no mundo. Ensina-me a ler os sinais dos tempos para que não oscile entre o pessimismo e o otimismo. Ensina-me a arte do discernimento, para que Te veja onde atuas e como atuas. Purifica o meu coração, para que me deixe guiar, não pelos meus estados de espírito, mas pela tua luz, que me mostra onde estás. Então poderei tornar-me teu colaborador na obra da redenção que realizas no coração do mundo, e amar-Te como queres e tens direito a ser amado. Amém.

Lit do Sábado 27.

Portal dos Dehonianos

terça-feira, 23 de abril de 2013

Liturgia da quarta-feira

Portal dos Dehonianos

Igreja e Religião


Papa encontra o presidente mundial dos médicos católicos
Na Casa Santa Marta papa Francisco recebeu José María Simón Castellvi
Por Redacao
ROMA, 22 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Na tarde de sábado, 20 de abril, o Papa Francisco recebeu em audiência privada na Domus Sanctae Marthae, na Cidade do Vaticano, o presidente da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicas (FIAMC) José María Simón Castellvi. O dialogo foi em espanhol, já que um é argentino e outro espanhol.
Dr. Simon falou sobre a proteção da maternidade, a prática da medicina hoje e as atividades da FIAMC, da qual ele é presidente mundial.
O Papa Francisco agradeceu pelas atividades desenvolvidas pela FIAMC e pelos médicos católicos em todo o mundo e pediu ao Dr. Simon que assim transmitisse a todos.
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IGREJA E RELIGIÃO


A Igreja da China está no meu coração
Encontros do papa Francisco com o cardeal Tong. Comunidade em Hong Kong é uma ''Igreja-ponte'' com o continente
ROMA, 22 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Durante a missa celebrada na catedral da Imaculada Conceição em Hong Kong no dia 8 de abril, solenidade da Anunciação, o bispo local, cardeal John Tong Hon, relatou três breves encontros que teve em Roma com o papa Francisco, no dia da sua eleição e em datas seguintes. Tong, único cardeal chinês que foi eleitor no conclave, contou que o novo papa lhe disse que "a Igreja na China estava muito presente no seu coração".
Os três breves encontros entre o papa Francisco e o cardeal Tong já tinham sido mencionados no jornal da diocese de Hong Kong, oSunday Examiner, na edição de 6 de abril. Mas foi no dia 8 de abril que o cardeal se expressou mais detalhadamente sobre o assunto, aproveitando a homilia na catedral, conforme o relato da agência Eglises d'Asie (9 de abril).
As primeiras palavras entre o cardeal e o papa aconteceram em 13 de março, na Capela Sistina, pouco depois da quinta rodada de votações entre os cardeais e da eleição de Francisco. Depois que Bergoglio aceitou a eleição, os cardeais foram dar seu testemunho de afeto à pessoa do novo papa. O cardeal Tong entregou ao santo padre uma pequena estátua de bronze de Nossa Senhora de Sheshan, réplica da imagem que reina no alto do santuário mariano situado perto da cidade de Xangai. A imagem é conhecida como Nossa Senhora da China.
Em italiano, o cardeal Tong se dirigiu ao papa Francisco dizendo: "Os católicos na China o amam e oram por sua santidade. Pedimos também o seu amor por todos os católicos chineses; por favor, ore por nós". O papa respondeu sorrindo: "Os católicos chineses deram grandes testemunhos à Igreja universal”. Em 8 de abril, o cardeal manifestou a grande emoção que sentiu: "Para a minha grande surpresa, ele pegou a minha mão direita e beijou o meu anel episcopal para demonstrar o seu amor e devoção pela Igreja na China; um gesto que me impressionou muito".
Dois dias mais tarde, conta o cardeal, enquanto ia para a capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, ele encontrou o novo papa no elevador. Novo intercâmbio: "O papa Francisco me agradeceu de novo pela imagem e me disse que a tinha colocado no seu quarto, porque ela lembrava para ele o jesuíta São Francisco Xavier, que chegou até as portas da China há mais de 460 anos. Ele também me disse que não se esquecia de orar pelos católicos da China".
Durante a missa celebrada aquele dia na presença dos cardeais, o papa evocou a figura de Santo Inácio de Loyola, cujo ensinamento era não esquecer jamais os sofrimentos de Cristo "quando estamos submersos nas dificuldades, porque é assim que Deus nos ajuda a entrar no mistério da Ressurreição". Nova surpresa para o cardeal Tong: no fim da homilia, o papa lhe agradeceu publicamente, de maneira totalmente inesperada, pela imagem de Maria. Um pouco mais tarde, no mesmo dia, quando o papa recebeu os cardeais um por um na sala Clementina, Tong aproveitou para lhe agradecer pelo "amor e oração" pelos católicos da China.
No terceiro breve intercâmbio, em 20 de março, dia seguinte à missa de início do ministério do novo papa, Tong foi se despedir antes de partir para Hong Kong e teve a surpresa de ver de novo o papa lhe pegar a mão direita e beijar novamente o seu anel episcopal. Em italiano, Francisco lhe disse as seguintes palavras: “A Igreja na China está no meu coração”.
Para o cardeal de Hong Kong, os gestos e as homilias do papa Francisco “refletem os valores do evangelho e levam as pessoas para o Senhor Jesus”.
Em sua homilia de 8 de abril, recordando a preocupação pastoral dos papas João Paulo II e Bento XVI pela Igreja da China, o cardeal Tong reiterou que a comunidade católica em Hong Kong estaria sempre disposta a cumprir a missão que lhe foi confiada como "Igreja-ponte" entre os católicos da China e da Igreja universal.

domingo, 21 de abril de 2013

Resumindo a liturgia da Segunda, dia 22/04/13

O baptismo de Cornélio e da sua família, passo decisivo na abertura do evangelho aos pagãos, foi oficialmente comunicado às autoridades da Igreja de Jerusalém. Mas os ambientes judeo-cristãos levantaram problemas e, quando Pedro chegou a Jerusalém, pediram-lhe explicações. Embora sendo a máxima autoridade na Igreja, o Apóstolo não queria agir de modo independente e caprichoso. Por isso, explica o passo dado e as motivações do mesmo. Não conta todo o episódio, mas apenas os pormenores que julga necessários para a sua compreensão. Além do seu próprio testemunho, acrescenta o dos seis irmãos que o acompanham, e lembra as palavras de Jesus, antes da ascensão: «vós, porém, sereis baptizados no Espírito Santo». A efusão do Espírito incluía os pagãos.
Os argumentos de Pedro acalmam os seus opositores. Estes reconhecem a acção de Deus e verificam que a penitência em ordem à vida também é concedida aos gentios, que não precisam de se tornar previamente judeus, nem de ser circuncidados e observar a Lei. A missão entre os pagãos ficava oficialmente autorizada. A acção de Pedro, que inicia a missão entre os gentios, uma vez aprovada pela Igreja, torna-se acção da própria Igreja. Mais ainda: sendo Cornélio romano, Lucas também insinua a boa relação entre os primeiros cristãos e as autoridades romanas, a tolerância do Estado frente à Igreja, decisiva na história do cristianismo.


Evangelho: João 10, 1-10
Esta parábola é dirigida por Jesus, não aos judeus, mas aos fariseus com quem mantinha controvérsias por causa da sua dignidade divina, da fé exigida aos homens e da atitude de recusa que, em relação a Ele, mantinham os dirigentes de Israel. Os fariseus são os pastores que não entraram pela porta. São, pois, ladrões e salteadores. Jesus é o único pastor, que entra pela porta, que é a própria porta do redil.
As diversas analogias, que aparecem na alegoria, têm por fim realçar a autoridade de Jesus, cuja finalidade é apenas o bem-estar das suas ovelhas, a quem se entrega sem reserva. Dá a vida por elas. A autoridade dos fariseus não é legítima, porque se baseava numa interpretação da Lei que esmagava o povo em vez de o libertar. Os fariseus buscavam o seu próprio interesse e não o do povo (cf. Mt 23; Mc
12, 38ss.). Jesus é pastor legítimo, porque está preocupado com as ovelhas. Veio
para servi-las, e não para ser servido por elas. Conhece-as e elas conhecem-no; conhecem a sua voz. Têm dele um conhecimento amoroso. Jesus, o Bom Pastor, não procura dominar, não exige renúncia a nossa dignidade. Apenas pede que tenhamos confiança n´Ele para chegarmos à meta, às pastagens eternas.



Liturgia, 22/04/13.

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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Uma reflexão sobre a natureza humana


Uma reflexão  (A. de Andrade)

I - O mundo dos seres humanos

O homem, socialmente falando, carrega em si, em todos os tempos e lugares aspirações, desejos  inatos.
·                         A justiça -  é um direito que se tem em se satisfazer as necessidades primárias: respeito aos próprio direitos e dignidade, igualdade de oportunidade, proteção e segurança durante a vida. Aqui incluímos a velhice, as doenças, os imprevistos.
·                         A paz – todos gostamos de ser aceitos, respeitados, compreendidos. Quem não aspira a uma certa estabilidade a uma vida pessoal e social tranqüila. Todos  gostamos de viver relacionamentos pacíficos com familiares, com vizinhos?
·                         A Natureza – como desejamos relacionamentos harmônicos com o mundo animal, vegetal, cósmico! Este comportamento pode levar-nos a uma atitude de respeito e  contemplação, como quando admiramos a beleza, as cores, os sons. Podemos também sermos tomados por um temor reverencial, diante de manifestações da natureza como o trovão, os terremotos, os oceanos, as florestas, dos desertos.

II – Nossas contradições

 Não obstante, as aspirações positivas à justiça, à paz e ao amor à Natureza encontramos também dentro de nosso ser sérias e profundas contradições.
·                         Lutamos constante e interiormente entre o bem e o mal. Entre espírito e matéria, amor e ódio, entre dom de si e instrumentalização, aproveitamento  do outro. Procuramos o acúmulo material, mesmo com o aniquilamento, a escravidão do próximo. O rancor, a inveja, a ambição muitas  vezes são nossos perenes companheiros de jornada.
·                         As lutas externas com nossos semelhantes, as guerras e as variadas e terríveis formas de violências. As discriminações, mesmo quando nos dizemos cristãos. Quantas vezes nossos calcanhares pisam a cerviz do mais fraco para conseguirmos dele o que por direito e justiça lhe pertence.
·                         Nossas contradições e incoerências rebotam na mesma Natureza criada, no cosmos que se manifestam em seus cataclismos como terremotos, tsunamis, secas, degelos.

O homem com seu livre arbítrio, aspira à paz, à justiça, a uma vida harmônica com a Natureza, mas no agir de sua vida contraditória constrói mundos, cujos tetos muitas vezes ruem sobre sua própria cabeça.


Liturgia da Sexta-feira

Portal dos Dehonianos

"Meu coração vive inquieto até que não repouse em Ti". S. Agostinho.


O homem e o desejo de Deus

Somos criaturas de Deus. Enquanto tais, possuímos, na nossa existência terrena, um desejo de Deus que nos faz tender para ele. Todos nós recebemos d`Ele o sopro original da vida (Gn 2,7). Ele nos atrai para Si para os fazer viver, para que o sopro original não desapareça. O profeta Isaias nos lembra: “com amor eterno Eu te amei, por isso te aatraí”(Jr 31, 3). Nossa fé é que possibilita ceder livremente a essa atração de Deus. Qt mais fé tivermos em Deus mais se intensificará essa atração. Jesus aconselha-nos a rezarmos para que Deus aumente em nós a fé. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Jornada Mundial da Juventude


JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013


"Meet in Brasil" convida jovens do mundo inteiro para a JMJ Rio 2013
Vídeo foi gravado na praia de Copacabana, palco de três Atos Centrais
RIO DE JANEIRO, 16 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Faltam menos de 100 dias para a JMJ Rio2013! E para celebrar este momento, que é um marco na preparação para a Jornada Mundial da Juventude, está no ar o clipe “Meet in Brasil”, gravado na Praia de Copacabana, palco de três Atos Centrais. 
Baseado na ideia do vídeo “Meet in Madrid”, produzido para a JMJ Madrid2011, o clipe tem o objetivo de chamar os jovens de todo o mundo para participar da JMJ. Ele contou com a participação de cerca de 50 voluntários de diferentes paróquias e movimentos da cidade, entre os que dançaram e os que participaram da produção.
Segundo uma das produtoras, Juliana Frazão, toda a produção foi realizada para, com a proximidade da JMJ, reforçar o convite de todos os jovens se encontrarem no Brasil. “A gente quis aproveitar para falar no refrão ‘Nos encontramos no Brasil!’. E Copacabana, onde vão ser alguns Atos Centrais, é cartão-postal do Rio de Janeiro, é a alma do Rio”, explicou. Juliana também destacou que a dança foi produzida a partir de duas coreografias, aprendidas pelos jovens através das redes sociais.
A música, que é homônima do vídeo e foi cedida para a JMJ Rio2013, foi composta pela cantora e compositora espanhola Eva García. Segundo Eva, a mensagem que ela quis transmitir com a música foi de esperança e alegria do jovem que vai encontrar Jesus, de fé e de união. “Qualquer um que participou de uma JMJ sabe que, nesses dias, pode-se aproximar do espírito de Jesus Cristo de uma maneira muito viva e pessoal. A primeira parte da canção fala sobre o profundo desejo de ter esse encontro com Jesus. No primeiro grito “WYD, the World Youth Day is here!” (“JMJ, a Jornada Mundial da Juventude é aqui!”), esse desejo se converte em uma realidade. Deus está realmente alegre de ver seus filhos juntos e por isso derrama suas graças. A última parte da canção fala sobre a alegria de estar unidos e de poder mostrar a Deus que somos parte do corpo de sua Igreja”, explicou.
Um dos voluntários que participaram da gravação foi Carlos Clei, mais conhecido como “Jacaré dos Patins”, que dançou a músicasobre duas rodas. Clei ressaltou que quis estar no clipe para “fazer parte da família de Deus”. “A minha intenção é fazer parte deste grupo maravilhoso da JMJ, para Jesus e para Deus, homenageando o nosso Papa. O ‘Jacaré dos Patins’ está aqui para passar esta energia maravilhosa para o Brasil maravilhosa e para todos internacionalmente”, afirmou.
A jovem Maria Carolina estava muito animada por poder participar deste momento, dançando pela primeira vez. “Ainda bem que a Jornada Mundial da Juventude veio aqui para o Rio. Comecei a dançar agora na Igreja e espero dançar várias vezes aqui na Jornada”, disse ela, confiante.
Confira aqui e assista o clipe “Meet in Brasil”.
A noticia foi divulgada no site oficial do evento 
http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/1713/jmj-lanca-video-meet-in-brasil-para-comemorar-os-100-dias-rumo-a-jmj

Liturgia da Quarta-feira

Portal dos Dehonianos

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Li. do Sábado, dia 12.

Portal dos Dehonianos

História da Salvação - II


História da Salvação – II

Antenor de Andrade

O povo israelita e a Salvação

Israel foi o primeiro povo a abandonar a concepção cíclica adotada pelo mundo antigo. Adorador de um só Deus (monoteísta), ao contrario dos demais povos politeístas do seu tempo, Deus o libertou de um povo pagão, os Egípcios e o escolheu para ser o seu povo. Este acontecimento como outros fatos da história de Israel é irreversível e não repetitivo. O Êxodo, evento central, é referencia para os Israelitas interpretarem seu passado a iniciar da criação até seu futuro, alcançando os últimos tempos e relacionando-os com os acontecimentos que Deus operará. Esta interpretação fez com que Israel tivesse consciência de que a salvação acontece no interior da história graças às intervenções miraculosas em favor do povo. A intuição de que a salvação está ligada a uma sucessão de acontecimentos, de acordo com o plano estabelecido por Deus foi se tornando sempre mais clara no mundo israelita. Para o povo este plano divino vai da espera ao atendimento da espera, do anúncio profético ao cumprimento do anúncio.

«Israel vive na natureza, mas o seu centro de atração é a história. O que conta não é tanto o ciclo anual, onde tudo recomeça, mas sim o que Deus faz, fez e fará, segundo as suas promessas......As festas anuais, como a da Páscoa na primavera e a dos Tabernáculos no Outono, recordam os atos salvíficos de Deus e não acontecimentos cíclicos da Natureza» (La Tourelle, R., Teologia da revelação, S. Paulo, cfr C. Rocchetta, op, cit, p 34).

É precisamente neste particular que se encontra a originalidade específica de Israel em relação às concepções dos outros povos antigos. Aquele povo passou a experimentar uma reviravolta em sua vida depois que num certo dia encontrou em seu caminho o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Esta metánoia, mudança drástica aconteceu “uma vez por todas”. Não esteve sujeita a mutações cíclicas. A aliança entre Javeh e Israel não voltará atrás, pois Deus é sempre fiel, mesmo que a outra parte seja infiel, rompendo com certa frequência o acordo.
Essa a história que está descrita no Antigo Testamento é a HISTÓRIA DO POVO DE ISRAEL, seu encontro, seu relacionamento entre tapas e beijos com Aquele que o escolheu para ser o seu povo.

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Concepções sobre a História da Salvação


CONCEPÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO[1]

Antenor de Andrade

 Em geral as religiões e filosofias antigas consideravam o tempo ligado ao ritmo natural dos astros e estações. Tratava-se de uma espécie de ciclo indefinido que se repetia sempre e do mesmo modo. A idéia moderna de “história” com passado, presente e futuro não aparece nas concepções do povos antigos do Oriente Médio. Suas origens estariam na mitologia e não na história. A vida daqueles povos baseava-se no evento mítico, constante, cíclico. No retorno anual das estações, na revolução dos corpos celestes, no ciclo dos dias e das noites, no perpétuo conflito entre a ordem e o caso. A vida humana transcorria frente a  um ciclo mítico até que retornaria à suas origem, quando tudo recomeçaria.
- Concepção bíblica. A história da salvação apresentada pela Bíblia é única e oposta ao evento cíclico.  O entendimento judaico-cristão tem por referência  acontecimentos únicos, decisivos e irrepetíveis. Fazem parte das intervenções de Deus na história e têm valor uma vez para sempre.
O povo de Israel saiu uma só vez do Egito. Jesus Cristo morreu e ressuscitou uma vez para sempre. Adônis, na crença mitológica, morria a cada Outono e renascia a cada Primavera.
- Mundo helenístico. Entre os gregos era típica a concepção cíclica. O tempo consistia  numa roda fatal formada por cursos e cainhos repetidos inelutavelmente. A história consiste na repetição eterna de acontecimentos com esquemas fixos e previsíveis. Eles apresentam:origem, ascensão, declínio e queda. O divino era o mundo imóvel e eterno das idéias, a que correspondem as leis imóveis do mundo, com o movimento permanente cíclico dos astros e as leis estáveis da cidade  ( Cf .  Carlos Rocchetta. Os Sacramentos da fé, Ed. Paulinas, p 32). A salvação acontecia quando o homem que perdera os primórdios míticos conseguisse sair do tempo e retornasse a eles. O homem deve lutar para reconquistar sua origem primordial. Deve defender-se durante esta viagem contra toda fatalidade histórica que tente desviá-lo de seu caminho. Deve desconfiar delas. Um exemplo plástico dessa visão está na luta de Ulisses para retornar à pátria.
- Hinduísmo e Budismo. Multiplicidade e dispersão são as características dessas religiões, sobretudo no Budismo. A salvação está na unidade. Deve-se lutar para sair do tempo, onde se encontra a multiplicidade, para retornar à unidade interior, onde está a verdade do próprio ser.
         - Concepção judaico-cristão. Substitui a visão do tempo cíclico pela histórico-linear. Nesta o tempo apresenta uma “duração criadora”, na qual e através da qual acontece o mistério eterno da salvação. Não se trata de uma fuga ou volta à história, mas adesão ao evento único de Cristo que se realiza na história modificando-a eternamente uma vez para sempre. É em torno da Encarnação, Morte e Ressurreição do filho de Deus feito homem, sem deixar de ser Deus que, acreditam os Cristãos, giram todos os demais acontecimentos operados por Deus no passado e no futuro. Assim o círculo mítico, cíclico, antigo,  especialmente o dos gregos foi substituído pela concepção linear  cristã. Fica claro que para o seguidor de Cristo a salvação não se realiza de um modo atemporal ou mítico, mas no tempo e no espaço. Essa perspectiva criada por Deus desde toda a eternidade manifesta-se definitivamente em Cristo e na sua Igreja à qual pertencemos.

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[1] Baseando-me em CARLOS ROCCHETTA, Os Sacramentos da fé, Ed. Paulinas.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A paz não é uma saudação. É um dom de Cristo.


A paz não é uma saudação, e nem um simples desejo: é um dom de Cristo
Durante o Regina Caeli, o Papa Francisco convida a não ter medo de ser cristãos
ROMA, 07 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Às 12 horas de hoje, o Papa Francisco apareceu na janela do escritório no Palácio Apostólico Vaticano para rezar o Regina Coeli com os fiéis e os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Apresentamos aqui a tradução em português das palavras do Papa antes da oração mariana do tempo pascal.
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Queridos irmãos e irmãs!
Neste domingo que conclui a oitava da Páscoa, renovo a todos os votos pascais com as mesmas palavras do Jesus Ressuscitado: "A paz esteja convosco" (Jo 20,19.21.26). Não é uma saudação, e nem sequer um simples voto: é um dom, mais ainda, um dom precioso que Cristo oferece aos seus discípulos depois de ter atravessado a morte e os infernos. Dá a paz como tinha prometido: “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá”. (Jo 14, 27). Essa paz é o fruto da vitória do amor de Deus sobre o mal, é o fruto do perdão. E assim é: a verdadeira paz, aquela profunda, vem de fazer a experiência da misericóridia de Deus. Hoje é o Domingo da Divina Misericórdia por vontade do beato João Paulo II, que fechou os olhos a este mundo, justamente na vigília desta data.
O Evangelho de João nos diz que Jesus apareceu duas vezes aos Apóstolos fechados no Cenáculo: a primeira, na tarde mesma da Ressurreição, e naquela vez não estava Tomé, que disse: se eu não vejo e não toco, não acredito. Na segunda vez, oito dias depois, também estava Tomé. E Jesus se dirigiu a ele, convidou-o a olhar as feridas, a tocá-lo; e Tomé exclamou: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20, 28). Jesus então disse: "Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!" (v. 29). E quem eram aqueles que acreditaram ser ver? Outros discípulos, outros homens e mulheres de Jerusalém que, apesar de não terem encontrado Jesus ressuscitado, creram no testemunho dos Apóstolos e das mulheres. Esta é uma palavra muito importante sobre a fé, podemos chamá-la de bem-aventurança da fé. E assim é: a verdadeira paz, aquela profunda, vem do fazer a experiência da misericórdia de Deus. Em cada tempo e em cada lugar são bem-aventurados aqueles que, por meio da Palavra de Deus, proclamada na Igreja e testemunhada pelos cristãos, creem que Jesus Cristo é o amor de Deus encarnado, a Misericórdia encarnada. E isso vale para todos nós!
Jesus deu aos Apóstolos, juntamente com a sua paz, o Espírito Santo, para que pudessem difundir no mundo o perdão dos pecados, aquele perdão que somente Deus pode dar, e que custou o Sangue do Filho (cf. Jo 20, 21-23). A Igreja é enviada por Cristo ressuscitado para transmitir aos homens a remissão dos pecados, e assim fazer crescer o Reino do amor, semear a paz nos corações, para que se afirme também nas relações, nas sociedades, nas instituições. E o Espírito de Cristo Ressuscitado joga fora o medo dos corações dos Apóstolos e os empurra a sair do Cenáculo para levar o Evangelho. Também nós temos mais coragem para testemunhar a fé no Cristo Ressuscitado! Não devemos ter medo de ser cristãos e de viver como cristãos! Devemos ter a coragem de ir e anunciar a Cristo Ressuscitado porque Ele é a nossa paz. Ele fez a paz com seu amor, com o seu perdão, com o seu sangue e com a sua misericórdia.
Caros amigos, hoje à tarde celebrarei a Eucaristia na Basílica de São João de Latrão, que é a Catedral do Bispo de Roma. Rezemos juntos à Virgem Maria, para que nos ajude, Bispos e Povo, a caminhar na fé e na caridade.
[Depois do Regina Caeli]
Saúdo cordialmente os peregrinos que participaram da Santa Missa presidida pelo Cardeal Vigário de Roma na igreja de Santo Spirito in Sassia, centro da devoção à Divina Misericórdia. Caros irmãos e irmãs, sejam mensageiros e testemunhas da misericórdia de Deus!
Também estou feliz por cumprimentar os muitos membros dos Movimentos e Associações presentes nesse nosso momento de oração, especialmente as comunidades neocatecumenais de Roma, que começam a partir de hoje uma missão especial nas praças da Cidade. Convido a todos a levar a Boa Notícia, em cada ambiente de vida, “com doçura e respeito” (1 Pe 3:16)!
Vão às praças e anunciem Jesus Cristo o nosso salvador!

Liturgia da terça-feira

Portal dos Dehonianos

sábado, 6 de abril de 2013

Tempo Pascal, 2o Domingo, resumo da Liturgia



Tema do 2º Domingo do Tempo Pascal: a comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.
Atos - O livro dos Actos dos Apóstolos apresenta o “caminho” que a Igreja de Jesus percorreu, desde Jerusalém até Roma, o coração do império. No entanto, foi de Jerusalém, o lugar onde irrompeu a salvação – isto é, onde Jesus sofreu, morreu, ressuscitou e subiu ao céu –, que tudo partiu. Foi aí que nasceu a primeira comunidade cristã e que essa comunidade, pela primeira vez, se assumiu como testemunha de Jesus diante do mundo.
>A comunidade cristã tem de ser, fundamentalmente, uma comunidade que testemunha Cristo ressuscitado. Se formarmos uma família de irmãos “unidos pelos mesmos sentimentos”, solidários uns com os outros, capazes de partilhar, estaremos a anunciar esse mundo novo que Jesus propôs e a interpelar os nossos conterrâneos. É isso que acontece habitualmente com o testemunho das nossas comunidades?

A paciência de Deus para conosco


A paciência de Deus com cada um de nós
Breve homilia do Papa Francisco na missa celebrada segunda-feira na Casa Santa Marta
Por Sergio Mora
ROMA, 26 de Março de 2013 (Zenit.org) - Refletir sobre a paciência de Deus. A paciência que Deus tem com cada um de nós é reflexo da infinita paciência que Jesus teve com Judas. Esse foi o convite do Papa Francisco feito durante a breve homilia na Missa presidida nesta segunda-feira (25), na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Indicou a Radio Vaticana ao comentar a missa cotidiana do Santo Padre.
Papa Francisco inspirou-se no trecho do Evangelho do dia (João 12,1-11). Nessa passagem, o apóstolo critica a escolha de Maria, irmã de Lázaro, de ungir os pés de Jesus com o precioso perfume. “Melhor seria vendê-lo – disse Judas - e dar o dinheiro aos pobres.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Deus não escolhe de a acordo com os critérios humanos


Deus não escolhe de acordo com os critérios humanos
Catequese do Papa Francisco
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
BRASíLIA, 03 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Com a Praça de São Pedro amarrotada de jovens, o Papa Francisco disse nessa manhã, no final da sua catequese de hoje: “Vi que a praça está cheia de jovens. Eis aí! Digo a vocês: Levem adiante esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida.”
Na sua segunda Audiência Geral do Pontificado, Papa Francisco quis retomar as catequeses começadas pelo seu predecessor sobre o Ano da Fé.
O núcleo da nossa esperança é a morte e a Ressurreição de Jesus, disse o Papa. Destacou o artigo do credo onde dizemos: “ressuscitou no terceiro dia segundo as Escrituras”. “Sem essa fé, nem sequer teremos esperança”.
Sem a fé na Ressurreição de Jesus a nossa fé será “aquela fé ‘água com açucar’”, disse o Papa. Não é a “fé forte”. Porém, é essa fé que “nos abre à esperança maior”, à certeza da “felicidade plena, à certeza de que o mal, o pecado, a morte podem ser vencidos.”
O Santo Padre destacou os dois tipos de testemunhos no Novo Testamento: a profissão de fé, que são “fórmulas sintéticas que mostram o núcleo da fé”, e a narração do evento da Ressurreição.
Francisco fixou-se no segundo tipo de testemunho, na narração da Ressurreição. As mulheres foram as primeiras a receber esse anúncio, e “movidas pelo amor sabem acolher este anúncio com fé: crêem, e rapidamente o transmitem, não o guardam para si, transmitem-no”.
A favor da historicidade do fato da ressurreição, destacou o Papa que “de acordo com a lei judaica da época, as mulheres e as crianças não podiam dar um testemunho confiável, credível”, e “se fosse um fato inventado, no contexto daquela época não teria sido ligado – pelos evangelistas - ao testemunho das mulheres”.
Isso mostra como “Deus não escolhe de acordo com os critérios humanos: as primeiras testemunhas do nascimento de Jesus são os pastores, gente simples e humilde; as primeiras testemunhas da Ressurreição são as mulheres”, disse o Papa.
“Os Apóstolos e os discípulos têm mais dificuldades para crer. As mulheres não”.  O pontífice refletiu sobre como as mulheres “tenham tido e também hoje o tenham, um papel especial no abrir as portas para o Senhor, no seguí-lo e no comunicar o seu Rosto, porque o olhar de fé tem sempre necessidade do olhar simples e profundo do amor”.
No final da audiência, o Papa se dirigiu aos jovens reunidos em grande quantidade na Praça de São Pedro e disse-lhes: “Levar adiante esta esperança. Estejam ancorados nessa esperança: esta âncora que está no céu; segurem forte a corda, estejam ancorados e levem adiante a esperança.”

Lamentar faz mal ao coração


Lamentar faz mal ao coração
Papa Francisco celebrou missa, hoje pela manhã, para funcionários da Domus Sacerdotalis Romana
Por Luca Marcolivio
ROMA, 03 de Abril de 2013 (Zenit.org) - "Eles lamentavam”. E por força das lamentações, a vida deles que, pouco  tempo antes, tinha sido iluminada pelo encontro com Jesus Cristo, mergulhava na amargura, na incerteza e no pesar.
Durante a Santa Missa em Santa Marta, na manhã desta quarta-feira, 03 de abril, para funcionários da Domus Sacerdotalis Romana, o Papa Francisco aprofundou a história dos discípulos de Emaús, protagonistas do Evangelho de hoje (Lc 24,13-35).
Esses discípulos, particularmente abalados com a morte violenta do Mestre, “estavam com medo",  mais do que os outros. Não paravam de falar da tragédia apenas ocorrida, mas, não mais vendo perspectivas futuras, se lamentavam, e assim se fechavam cada vez mais em si mesmos.  
"E cozinhavam a vida deles - por assim dizer - no caldo de suas lamentações, e assim continuavam caminhando”, disse o Santo Padre, comparando a atitude dos discípulos de Emaús à de muitos homens e cristãos de todos os tempos.
Na dificuldade, quando “a Cruz nos visita", o risco imediato que corremos é o de "nos fecharmos em nossas lamentações", disse o Papa. Embora, o Senhor esteja ao nosso lado e caminhando conosco, “não o reconhecemos".
E ainda, quando Jesus nos fala e nos transmite a beleza da sua vida e da sua ressurreição "dentro de nós, no fundo, continuamos com medo" e o lamento se torna um tipo de "segurança": a segurança da  “minha verdade, o fracasso ", a ausência de esperança.
No entanto, Jesus, mesmo diante do nosso desespero, manteve uma extraordinária "paciência", bem como para com os discípulos de Emaús, também conosco, nos ouve e, pouco a pouco, se revela. "Mesmo nos momentos mais sombrios:  Ele está sempre conosco, caminha conosco. E, no fim, nos faz ver a sua presença ", disse o Santo Padre.
As queixas, portanto, são "ruins", sempre estéreis, porque " tiram a esperança." Quando chega o momento da prova, não devemos cair na armadilha da lamentação. “Mas se algo não vai bem, refugiemo-nos no Senhor, confiemos Nele”.
Só Ele é capaz de nos fazer sair das paredes em que nos fecha a nossa amargura. "Confiemos no Senhor - insistiu o Papa -. Ele sempre nos acompanha em nosso caminho, mesmo nas horas mais sombrias”.
Concluindo, o Santo Padre disse ainda: "Não busquemos refúgio em nossas lamentações: fazem mal ao coração”

Honestidade (Pensamento)


"Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade" 
William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564-1616)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Resumindo a Liturgia da Quarta-feira, dia 03/04/2013


1a Leit. Atos 3, 1-10
Os primeiros cristãos viviam dentro do judaísmo. Ainda não se dera a ruptura provocada pela novidade cristã. Pedro e João sobem ao templo para participarem no sacrifício das três horas da tarde. Assim faziam muitos judeus. À volta do templo, havia doentes e mendigos, que pediam esmola. Para os judeus, dar esmola era obra comparável à oração. É nesse contexto que Pedro realiza o milagre, «em nome de Jesus Cristo Nazareno» (v. 5). Esse milagre era um claro sinal de que os tempos novos esperados pelos judeus tinham chegado e estavam presentes. Ao mesmo tempo, cumpria-se a palavra de Jesus que tinha enviado os seus discípulos a curarem os enfermos e a anunciarem o evangelho (Lc 9, 2). Os apóstolos falam e actuam com o poder de Jesus. É também em Jesus que o doente deve confiar. Pedro realçará a importância do «nome» de Jesus no discurso que vem a seguir.

Liturgia quarta-feira da oitava de Páscoa.

Portal dos Dehonianos

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Liturgia da terça-feira da oitava de Páscoa

Portal dos Dehonianos

Pensamento


"O amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração." Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio, 1936)

Oração pela paz na família

Oração pela paz na família - Oração da Páscoa
Amabilíssimo Jesus, os profetas vos anunciaram como Príncipe da Paz.
Os anjos igualmente anunciaram paz aos homens por ocasião do vosso nascimento.
Morrestes na cruz para consolidar a paz entre Deus e os homens. E o fruto mais precioso da vossa paixão foi á aquela paz que transmitistes aos apóstolos no dia da ressurreição. Vós lhe ordenastes que levassem a paz a toda a casa onde entrassem. 
Dai-nos também aquela paz que o mundo não nos pode dar. Concedei-nos, a todos nesta família, que guardemos a paz de uma boa consciência, para que a serenidade e o vosso amor reinem entre nós. Vossa providência divina colocou-nos em uma família e uniu-nos intimamente pelos laços sagrados do sangue e da graça. Que esta união verdadeiramente exista entre nós aqui na terra e continue no céu.
Dai a mim, especialmente, amor e carinho por todos os familiares. Guardai-nos de toda a ira e impaciência, da perigosa desconfiança e maledicência, de discussões e brigas.
Deus da paz e do amor conceda-nos que passemos em verdadeira paz familiar os dias da nossa vida, a fim de que cheguemos um dia à completa e verdadeira paz em vossa presença eterna.
Que a Luz do Ressuscitado ilumine sempre vossos caminhos. Força, Sabedoria, Esperança e Fé em nossas vidas.
LOUVADO SEJA O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.
JESUS VIVE E REINA NO MEIO DE NÓS.