(P. Antenor) Paas)
- Não julgueis... (7,1).
Ao longo dos discursos de Jesus e de todo seu Evangelho, os discípulos e a audiência estão sendo preparados para saber quais as práticas apropriadas do Reino de Deus. As normas da sinagoga nem sempre eram aceitáveis, muitas delas pura hipocrisia. Os pagãos não sabem rezar e concentram-se nos bens materiais.
O julgamento proibido nos quatro usos do verbo JULGAR, indica um julgamento escatológico, referente à nossa vida futura. Só Deus pode julgar, os discípulos não dever usurpar o papel de Deus. Não podemos com nosso julgamento decidir o futuro de alguém, condenando-o. Nosso julgamento pode anular, destruir uma pessoa. Onde está a caridade, a compaixão, a misericórdia. Deus é onisciente e tudo vê, só Ele pode exercer este papel.
- Porque observas o cisco no olho de teu irmão e não vês a trave que está no teu? ( 7,4)
Vemos aqui um forte contraste entre cisco e trave. Esta oposição enfatiza a incapacidade de vermos as próprias faltas e defeitos e a habilidade em descobrir os defeito menores dos irmãos. Somos ridículos qd descobrimos o cisco tão pequeno, enquanto nossa cegueira nos impede perceber algo muito maior que é a trave em nossos olhos. Quantas vezes queremos corrigir o outro quando nossa vida está cheia de defeitos. É a história do “ médico cura-te a ti mesmo”. Qd agimos assim pecamos por incoerência, hipocrisia, orgulho. Achamos que sabemos tudo e, de repente somos motivo de chacota por parte dos outros. Era o pecado dos fariseus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário