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terça-feira, 31 de julho de 2012

Evangelho, Mr, 13, 44-46


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 13,44-46): Naquele tempo, Jesus disse às pessoas: «O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo.

»O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola».

31/07/2012. Evangelho.

Dia Litúrgico: Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum Evangelho (Mt 13,36-43): Naquele tempo, Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Explica-nos a parábola do joio». Ele respondeu: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos. »Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça». Comentário: Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu (Rubí, Barcelona, Espanha) Explica-nos a parábola do joio Hoje, com a parábola do joio e do trigo, a Igreja nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O bem e o mal dentro do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que vemos existir neste mundo. «Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante? Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo). Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.

domingo, 29 de julho de 2012

Evangelho do Dolmingo 17 do Tempo Comum

Dia Litúrgico: Domingo XVII (B) do Tempo Comum
Evangelho (Jn 6,1-15): Naquele tempo Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, ou seja, de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, vendo os sinais que ele fazia a favor dos doentes. Jesus subiu a montanha e sentou-se lá com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que vinha a ele, Jesus disse a Filipe: «Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?». Disse isso para testar Filipe, pois ele sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: «Nem duzentos denários de pão bastariam para dar um pouquinho a cada um». Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: «Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, que é isso para tanta gente?».

Jesus disse: «Fazei as pessoas sentar-se». Naquele lugar havia muita relva, e lá se sentaram os homens em número de aproximadamente cinco mil. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Depois que se fartaram, disse aos discípulos: «Juntai os pedaços que sobraram, para que nada se perca!». Eles juntaram e encheram doze cestos, com os pedaços que sobraram dos cinco pães de cevada que comeram.

À vista do sinal que Jesus tinha realizado, as pessoas exclamavam: «Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo». Quando Jesus percebeu que queriam levá-lo para proclamá-lo rei, novamente se retirou sozinho para a montanha.
Comentário: Rev. D. Pere CALMELL i Turet (Barcelona, Espanha)
Uma grande multidão o seguia
Hoje, podemos contemplar como se forja no nosso interior tanto o amor humano como o amor sobrenatural, já que temos um mesmo coração para amar a Deus e aos outros.

Geralmente, o amor vai abrindo passo no coração humano quando se descobre o atrativo do outro: sua simpatia, sua bondade. É o caso do «rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes» (Jn 6,9). Dá a Jesus tudo o que leva, os pães e os peixes, porque se deixou conquistar pelo atrativo de Jesus. —Descobri o atrativo do Senhor?

A continuação, o enamoramento, fruto de sentir-se correspondido. Disse que «muita gente o seguia porque viam os sinais que ele realizava nos enfermos» (Jn 6,2). Jesus os escutava, os obedecia, porque sabia o que eles necessitavam.

Jesus Cristo sente um poderoso atrativo por mim e quer minha realização humana y sobrenatural. Ama-me tal como sou, com minhas misérias, porque peço perdão e, com sua ajuda, continuo esforçando-me.

«Jesus percebendo que tentavam vir tomá-lo pela força para proclamá-lo rei, fugiu novamente ao monte Ele só» (Jn 6,15). E lhes dirá no dia seguinte: «Em verdade, em verdade vos digo: vós me buscais, não porque hás visto sinais, e sim porque hás comido dos pães e vos hás saciado» (Jn 6,26). Santo Agustinho escreve: «Quantos há que procuram Jesus, guiados somente por interesses temporais! (...) apenas se procura a Jesus por Jesus».

A plenitude do amor é o amor de doação; quando se quer o bem do ser amado, sem esperar nada em troca, mesmo que seja ao preço do sacrifício pessoal.

Hoje, eu posso lhe dizer: «Senhor, que nos fazes participar do milagre da Eucaristia: pedimos que não te escondas, que vivas conosco, que te vejamos, que te toquemos, que te sintamos, que queiramos estar sempre ao teu lado, que sejas o Rei de nossas vidas e de nossos trabalhos» (São Josémaria).

sábado, 28 de julho de 2012

Evangelho do sábado, 28/07/2012.


Dia Litúrgico: Sábado XVI do Tempo Comum

Evangelho (Mt 13,24-30): Jesus apresentou-lhes outra parábola: «O Reino dos Céus é como alguém que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os servos foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio? ’ O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os servos perguntaram ao dono: ‘Queres que vamos retirar o joio?’ ‘Não!’, disse ele. ‘Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita. No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro!'».

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Evangelho Sexta-feira


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Sexta-feira da 16ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 13,18-23): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Vós, portanto, ouvi o significado da parábola do semeador. A todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração; esse é o grão que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado nas pedras é quem ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega tribulação ou perseguição por causa da palavra, ele desiste logo. O que foi semeado no meio dos espinhos é quem ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele fica sem fruto. O que foi semeado em terra boa é quem ouve a palavra e a entende; este produz fruto: um cem, outro sessenta e outro trinta».
Comentário: P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat (Montserrat, Barcelona, Espanha)
Vós, portanto, ouvi o significado da parábola do semeador

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um filme belíssimo que vai lhe desafiar a responder…

Um filme belíssimo que vai lhe desafiar a responder…

Ev. Mt 13, 10-17.


Dia Litúrgico: Quinta-feira da 16ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 13,10-17): Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: «Por que lhes falas em parábolas?». Ele respondeu: «Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Pois a quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem. Por isto eu lhes falo em parábolas: porque olhando não enxergam e ouvindo não escutam, nem entendem. Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Por mais que escuteis, não entendereis, por mais que olheis, nada vereis. Pois o coração deste povo se endureceu, e eles ouviram com o ouvido indisposto. Fecharam os seus olhos, para não verem com os olhos, para não ouvirem com os ouvidos, nem entenderem com o coração, nem se converterem para que eu os pudesse curar’.

»Felizes são vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos, porque ouvem! Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo, e não viram; desejaram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram».

Comentário: Rev. D. Manel MALLOL Pratginestós (Terrassa, Barcelona, Espanha)

Evangelho do dia


Comentário ao Evangelho de Mateus 20, 20-28PDFImprimirE-mail
Escrito por Ervino Martinuz ( Pe, Ervino é salesiano, de Mato Grosso do Sul)  
Dom, 24 de Julho de 2011 17:56
Jesus e os discípulos estão a caminho de Jerusalém (Mt 20,17). Jesus sabe que o matarão (Mt 20,8). O profeta Isaias já o tinha anunciado (Is 50,4-6; 53,1-10). A morte dele não será o fruto de um destino cego ou de um plano pré-estabelecido, mas será a consequência de um compromisso livremente assumido em fidelidade à missão recebida do Pai junto aos pobres de sua terra. Jesus já tinha falado que o discípulo deve seguir o mestre e carregar a cruz atrás dele (Mt 16,21.24). Mas os discípulos não entendem bem o que estaca acontecendo (Mt 16,22-23; 17,23). O sofrimento e a cruz não combinavam com a ideia que tinham do messias.

domingo, 22 de julho de 2012

Evangelho, 23 de Julho.


Dia Litúrgico: Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 12,38-42): Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte». Ele respondeu-lhes: «Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. No dia do Juízo, os habitantes de Nínive se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão, pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas. No dia do Juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará; pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão».

Comentário: + Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa, Barcelona, Espanha)

sábado, 21 de julho de 2012

Outra explicação para o Evangelho de hoje.


Vinde, a sós, para um lugar deserto, e descansai um pouco!
Hoje, o Evangelho nos convida a descobrir a importância de descansar no Senhor. Os apóstolos voltavam da missão que Jesus lhes havia dado. Haviam expulsado demônios, curado doentes e pregado o Evangelho. Estavam cansados e Jesus lhes disse: «vinde, a sós, para um lugar deserto, e descansai um pouco!» (Mc 6, 31).

Domingo, 22. Mc 6, 30-34



Hoje, o Evangelho nos sugere uma situação, uma necessidade e um paradoxo que são muito atuais.

Uma situação. Os Apóstolos estão “estressados”: «Ele disse-lhes: Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer» (Mc 6,31). Frequentemente nós nos vemos achegados à mesma mudança. O trabalho exige boa parte de nossas energias; a família, onde cada membro quer palpar nosso amor; as outras atividades nas que nos comprometemos, que nos fazem bem e, ao mesmo tempo, beneficiam a terceiros... Querer é poder? Talvez seja mais razoável reconhecer que não podemos tudo aquilo que gostaríamos.

Uma necessidade. O corpo, a cabeça e o coração reclamam um direito: descanso. Nestes versículos temos um manual, frequentemente ignorado, sobre o descanso. Aí destaca a comunicação. Os Apóstolos «Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado» (Mc 6,30). Comunicação com Deus, seguindo o fio do mais profundo de nosso coração. E — que surpresa!— encontramos a Deus que nos espera. E espera encontrar-nos com nossos cansaços.

Evangelho de de hoje, 21/07.


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Sábado XV do Tempo Comum
Evangelho (Mt 12,14-21): Naquele tempo, os fariseus saíram e tomaram a decisão de matar Jesus. Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. Advertiu-os, no entanto, que não dissessem quem ele era. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Isaías: «Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual está meu agrado; farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. Em seu nome as nações depositarão sua esperança».
Comentário: Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)
Ele curou a todos
Hoje, encontramos uma dupla mensagem. De um lado, Jesus nos convida a segui-lo: «Muitos o seguiram e todos foram curados» (Mt 12,15). Se o seguimos, encontraremos soluções às dificuldades do caminho, como nos lembrava há pouco tempo. «Venham a mim os cansados e abatidos, e eu os darei o descanso» (Mt 11,28). Por outro lado, nos mostra o valor do amor manso: «Não disputará, nem gritará» (Mt 12,19).

Ele sabe que estamos cansados e abatidos pelo peso de nossas debilidades físicas e de caráter... E por esta cruz inesperada que nos visitou com toda sua aspereza, pelas contrariedades, pelos desenganos, pelas tristezas. De fato, «conspiraram contra Ele para ver como eliminar-lo» (Mt 12,14). E... Nós que sabemos que o discípulo não é nada mais que o mestre (cf. Mt 10,24), devemos ser conscientes de que também sofremos incompreensão e persecução.

Tudo isso constitui um feixe de lenha que pesa em cima de nós, um feixe que nos manipula. E sentimos como se Jesus nos dissesse: «Deixa teu feixe aos meus pés, e eu me ocuparei dele; dá-me esse peso que te deixa abatido, e eu te levarei; descarrega e entrega-me tuas preocupações...».

É curioso: Jesus nos convida a deixar nosso peso, mas nos oferece outro: seu jugo, com promessa, isso sim, de que é leve e delicado. Quer nos mostrar que não podemos ir pelo mundo sem peso nenhum. Uma ou outra carga terá que levar. Mas que o nosso feixe não seja cheio de materialidade; que seja seu peso, que não preocupa.

Em África, as mães e irmãs mais velhas levam os pequenos nas costas. Uma vez, um missioneiro viu a uma menina que levava o seu irmãozinho... E disse-lhe: «Não achas que é um peso muito grande para ti?». Ela respondeu sem pensar: «Não é um peso, é meu irmãozinho e o amo». O amor, o jugo de Jesus, não só é pesado, e sim nos liberta de tudo aquilo que nos preocupa.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Evangelho da sexta-feira, 20/07/2012


Dia Litúrgico: Sexta-feira da 15ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 12,1-8): Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: «Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!». Jesus respondeu: «Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado a compreender o que significa, ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’, não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado».
Comentário: Rev. D. Josep RIBOT i Margarit (Tarragona, Espanha)
Misericórdia eu quero, não sacrifícios

quinta-feira, 19 de julho de 2012

OTIMISMO

"OTIMISTA M É AQUELE QUE OLHA NOS SEUS OLHOS
PESSIMISTA É AQUELE QUE OLHA NOS SEUS PÉS".

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Evangelho da quinta-feira, di 19/07/2012.


Dia Litúrgico: Quinta-feira da 15ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 11,28-30): Naquele tempo, disse Jesus, «vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve».
Comentário: P. Julio César RAMOS González SDB (Mendoza, Argentina)
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós»
Hoje, diante um mundo que decidiu lhe dar as costas a Deus, diante um mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar de Jesus (que é quem nos fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra), provoca consolo, alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt 11,28).

Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como o mostrou sua própria ressurreição.

Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo. Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade salvadora de Deus.

Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Evangelho do dia


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Terça-feira da 15ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 11,20-24): Naquele tempo, Jesus começou a censurar as cidades nas quais tinha sido realizada a maior parte de seus milagres, porque não se converteram. «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinza. Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. E tu, Cafarnaum! Acaso serás elevada até o céu? Até o inferno serás rebaixada! Pois se os milagres realizados no meio de ti se tivessem produzido em Sodoma, ela existiria até hoje! Eu, porém, te digo: no dia do juízo, Sodoma terá uma sentença menos dura do que tu!».
Comentário: Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz (El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!
Hoje, o Evangelho nos fala do juízo histórico de Deus sob Corazim, Cafarnaum e outras cidades: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento (...)» (Mt 11,21).Tenho meditado essa passagem entre suas escuras ruínas, que é tudo o que fica delas. Minha reflexão não me deixou alegre pelo fracasso que sofreram. Pensava: nas nossas populações, em nossos bairros, nas nossas casas, por elas também passou o Senhor e... O levamos em conta? Eu o levei em conta?

Evantelho de hoje (17/07) - Mt 11,20-24

Cidades em que o Senhor não foi reconhecido



Então Jesus começou a acusar as cidades onde tinha feito muitos milagres. Ele fez isso porque os seus moradores não haviam se arrependido dos seus pecados. Jesus disse:
- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam vestido roupa feita de pano grosseiro e teriam jogado cinzas na cabeça! Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida. E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos! Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de você, Cafarnaum. 



COMENTÁRIO DO EVENGELHO

Betsaida foi uma das cidades que entristeceram Jesus, porque, apesar de ter sido a terra natal dos apóstolos Pedro, André e Felipe, de ter sido também o lugar onde o Senhor fez a maior parte de Seus milagres, Corazim e Betsaida eram cidades totalmente corrompidas, incrédulas e interesseiras. Mas que lições podemos tirar de toda esta situação?
Primeiro: se não vigiarmos, a nossa convivência com um ambiente corrompido nos corromperá. Quantos homens bons e honestos se corrompem ao entrar na política! Quantos jovens crentes mudam suas atitudes cristãs ao entrarem na universidade! Quantos homens e mulheres cristãos mudam suas aparências e seus atos ao entrarem em certos empregos ou quando sobem seu poder aquisitivo! Quantos servos de Deus, comprometidos com o Evangelho, têm esfriado ou deixado Jesus, porque assimilaram a corrupção, o pecado do mundo!
A segunda lição que aprendemos com Betsaida é que a nossa indiferença poderá nos excluir do Reino de Deus.
“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidônia fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidônia, no dia do juízo, do que para vós”. Tiro e Sidônia eram cidades pagãs da Fenícia – atual Líbano, – cidades que não viram os milagres e tudo o que Jesus fez. Portanto, presumi-se que por ignorância agiam e praticavam a maldade. Quem o diz é o próprio Jesus: “Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de você, Cafarnaum”.
Betsaida era indiferente com o poder de Deus. Era uma cidade mergulhada no mundanismo. A “Betsaida de hoje” somos nós quando somos indiferentes ao Senhor. Deus  está falando conosco, mas nós estamos conversando com outros, com o pensamento longe; às vezes, dentro da própria Igreja ou na Celebração Litúrgica.
Somos indiferentes quando sabemos da necessidade do irmão, mas não lhe damos a mínima atenção. Somos indiferentes quando não andamos no caminho estreito, preferindo agir conforme a nossa vontade. Somos indiferentes quando achamos que Jesus irá tardar a voltar e teremos muito tempo para desfrutar os prazeres da vida. Somos indiferentes quando conhecemos a Palavra de Deus, sabemos o que é do Seu agrado e o que não o é. Conhecemos as profecias, mas relegamos tudo isso para o terceiro plano.
A nossa indiferença com Jesus poderá nos custar o preço de Corazim e Cafarnaum ou o preço das virgens néscias, ou seja, o preço de ser deixados para trás. Quantos não vêm para Jesus por causa de problemas com os filhos ou com os pais? Muitas vezes, é a perda trágica de um parente que nos faz sair da aldeia e buscar Jesus. Vivemos no nosso mundo egoísta, na nossa aldeia, no nosso conformismo, na nossa preguiça espiritual e, muitas vezes, não deixamos Jesus entrar nela. Colocamos nossos negócios, nossos alvos na frente de Jesus e não o Reino de Deus em primeiro lugar. Muitas vezes, estamos (ou pensamos que estamos) presos a religiões, culturas, ideias, traumas antigos, conceitos e preconceitos. Então, Jesus, dirigindo-se a nós, diz: “Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida!”
Padre Bantu Mendonça

domingo, 15 de julho de 2012

Evangelho do dia, 16/07.


Evangelho (Mt 10,34--11,1): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Não penseis que vim trazer paz à terra! Não vim trazer paz, mas sim, a espada. De fato, eu vim pôr oposição entre o filho e seu pai, a filha e sua mãe, a nora e sua sogra; e os inimigos serão os próprios familiares.

Evangelho do Dia 16/07 (Mt 12,46-50)


Como ser da família de Jesus?



Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus: 

- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor. 
Jesus perguntou: 
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos? 
Então apontou para os seus discípulos e disse: 
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe. 


COMENTÁRIO DO EVANGELHO



O chamado – e consequentemente o envio – é uma tarefa que não pode ser realizada no individualismo. Esse chamado é pessoal, a resposta a ele também, mas o ministério, o serviço deve ser entendido numa dimensão comunitária, pois a Igreja é mistério de comunhão.
Para que os apóstolos entendessem isso, o Senhor os enviou em missão, dois a dois, colocando como centro a “vida em comunidade” na ação missionária. Este foi o espírito do Concílio Vaticano II: a missão na Igreja-comunhão. A comunhão entre os fiéis em seus vários estados e estilos de vida faz com que toda a Igreja se sinta por dentro da missão de Jesus.
Para Marcos, no Evangelho de hoje, a missão dos doze apóstolos (e da Igreja hoje) é a mesma de Jesus. Cristo nos envia a pregar o Evangelho, a expulsar os demônios e a curar todas as enfermidades de várias formas.
Veja que Jesus, ao enviar os discípulos para continuar o seu trabalho, recomenda-lhes que não se preocupem com provisões, pois o Pai vai providenciar o seu sustento e abrigo, os quais virão das almas piedosas. Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto; como calçado, unicamente sandálias, e que se não se revestissem de duas túnicas.
Está aqui, a minha e a sua responsabilidade. Quero lembrá-lo, mais uma vez, do sustento e do abrigo dos padres, ajudando-os até mesmo com os nossos bens materiais ou financeiros. Isto é, portanto, de nossa inteira responsabilidade. A nossa contribuição para a Igreja é uma contribuição para Deus.
Quando alguém se prontifica a evangelizar, além das inúmeras graças que essa pessoa vai receber, ela também estará evangelizando a si mesma. Está santificando-se e, a cada dia, mais se aproxima de Deus e do Seu projeto de salvação.
Meu irmão, Deus o está convidando a fazer parte do Seu projeto de salvação. Não se preocupe se você não se considera devidamente preparado ou digno de tal missão. Garanto-lhe que, a partir do momento em que você aceitar o convite d’Ele para seguir com o trabalho iniciado por Jesus, todos os detalhes serão providenciados por Ele na pessoa daqueles que você irá orientar.
E aí, o que você está esperando? Qual a primeira coisa a fazer e como posso fazê-lo? Faça essas perguntas agora a Jesus. Tenho certeza que você encontrará a resposta imediata.
Pai, coloca-me no caminho da verdadeira piedade e caridade, aquela que vai me levar a uma perfeita sintonia com o Senhor, partilhando os meus bens materiais com os que precisam de mim, realizando aquilo que, de fato, é do Seu agrado.
Padre Bantu Mendonça

sábado, 14 de julho de 2012

Evangelho do dia 15/07/2012

Evangelho (Marcos 6,7-13)
Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 
8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 
10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles”. 
12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.


 


Comentário do Evangelho

Na leitura de hoje, vemos que Cristo nos liberta do medo. Como as enfermidades, os temores podem ser agudos ou crônicos.
Os medos agudos são determinados por uma situação de perigo extraordinário. Como surgem de improviso, assim desaparecem com o cessar do perigo, deixando apenas uma má recordação. Não dependem de nós e são naturais.
Mais perigosos são os medos crônicos, os que vivem conosco, os quais levamos desde o nascimento ou a infância, pois se tornam parte de nosso ser e, por vezes, acabamos até os “acariciando”.
Jesus deu um nome às ansiedades mais comuns do homem: “Que vamos comer? Que vamos beber? Com que vamos nos vestir?” (Mt 6,31). A ansiedade converteu-se na enfermidade do século e é uma das causas principais da multiplicação dos infartos.
Vivemos na ansiedade, no medo irracional do desconhecido. Temer sempre, esperar, sistematicamente, o pior e viver sempre numa palpitação. Se o perigo não existe, a ansiedade o inventa; se existe, agiganta-o.
A pessoa ansiosa sofre sempre duas vezes: primeiro, na previsão; depois, na realidade. O que Jesus, no Evangelho, condena não é tanto o simples temor ou a justa solicitude pelo amanhã, mas, precisamente, a ansiedade e a inquietude. “Não vos preocupeis - diz - com o amanhã. A cada dia se basta com seu próprio mal”.
O remédio para nossas inseguranças se resume em uma palavra: confiança. Confiar em Deus, crer na providência e no amor do Pai celeste. “Quanto a vós, até os vossos cabelos da cabeça estão contados. Vós valeis mais que muitos pardais”. A verdadeira raiz de todos os temores é o de encontrar-se só. Esse contínuo medo da criança de ser abandonada.
Jesus nos assegura justamente isso: não seremos abandonados. “Se minha mãe e meu pai me abandonam, o Senhor me acolherá” (Salmo 27,10). Ainda que todos nos abandonem, Ele não o fará. Seu amor é mais forte que tudo.
O Senhor quer nos libertar dos temores, mas Ele não tem um só modo para fazê-lo, mas dois. Ele nos tira o medo do coração ou nos ajuda a vivê-lo de maneira nova, mais livre, fazendo disso uma ocasião de graça para nós e para os demais.
Deus mesmo quis fazer essa experiência. No Horto das Oliveiras, está escrito que Ele experimentou a tristeza e a angústia. O texto original sugere a ideia de um terror solitário, como de quem se sente isolado do consórcio humano, numa solidão imensa. Ele as quis experimentar precisamente para redimir também este aspecto da condição humana. Desde aquele dia, vivido em união com Ele, o medo – especialmente o da morte – tem o poder de nos levantar em vez de nos deprimir, de nos fazer mais atentos aos demais, mais compreensivos. Em uma palavra: mais humanos.
Jesus Cristo está comigo. A quem temerei? Assaltem-me as vagas e a cólera dos grandes: tudo isso não vale, sequer, o peso de uma teia de aranha, porque Ele está comigo e o Seu báculo me enche de confiança.
Padre Bantu Mendonça





Evangelho do Dia 14 de Julho de 2012

Pertença a Jesus Cristo
Mt 10,24-33
















- Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor, e nenhum empregado é mais importante do que o seu patrão. Portanto, o aluno deve ficar satisfeito em ser como o seu professor, e o empregado, em ser como o seu patrão. Se o chefe da família é chamado de Belzebu, então as pessoas dessa família serão xingadas de nomes piores ainda. 


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Evangelho, 13/11/2012


Dia Litúrgico: Sexta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 10,16-23): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Vede, eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Cuidado com as pessoas, pois vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Por minha causa, sereis levados diante de governadores e reis, de modo que dareis testemunho diante deles e diante dos pagãos. Quando vos entregarem, não vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será dado o que falar, pois não sereis vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai falará em vós.

»O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo, não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes que venha o Filho do Homem».
Comentário: P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat (Montserrat, Barcelona, Espanha)
Sereis odiados por todos, por causa do meu nome
Hoje, o Evangelho remarca as dificuldades e as contradições que o cristão haverá de sofrer por causa de Cristo e do seu Evangelho e como deverá resistir e perseverar até o final. Jesus nos prometeu: «Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20); mas não prometeu, aos seus, um caminho fácil, antes pelo contrário, lhes disse: «Sereis odiados por todos, por causa do meu nome» (Mt 10,22).

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Evangelho do Dia (Mateus 10,7-15)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo. 


COMENTÁRIO

Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações.
A primeira recomendação é a de que o Reino do Céu está próximo. Portanto, todo mundo – inteirando-se da sua aproximação – tem de estar de sobreaviso.  É preciso que os apóstolos participem do ministério do Mestre: “Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios”.
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
Este convite, hoje, é feito a mim como sacerdote e a você como consagrado ou consagrada, leigo ou leiga. Todos somos convocados a anunciar o Reino dos Céus. Mas, muitas vezes, nos falta a coragem de sair de nós mesmos para anunciar. Peçamos a Ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembro-lhe que o despojamento é um ato de liberdade do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão. É um ato de confiança na providência de Deus, que opera por meio dos homens e mulheres, aos quais são enviados e que acolhem estes missionários.
Por isso, reze comigo: “Senhor Jesus, ensina-me a ser generoso, a servir-Te como Tu mereces, a dar-me sem medidas e a gastar-me sem esperar outra recompensa, senão saber que faço a Tua vontade santa. Amém”.
Padre Bantu Mendonça

terça-feira, 10 de julho de 2012

Evangelho do dia 11/07/2012 - Mt 10,1-7






Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes, que traiu Jesus. 
Jesus enviou esses doze homens, dando-lhes a seguinte ordem:
- Não vão aos lugares onde vivem os não-judeus, nem entrem nas cidades dos samaritanos.Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." 

Comentário

Hoje, o Evangelho nos mostra Jesus enviando os seus discípulos em missão: «Jesus enviou esses doze, com as seguintes recomendações» (Mt 10,5). Os doze discípulos formaram então o Colégio Apostólico, que significa missionário; a Igreja, que em sua peregrinação terrena, é uma comunidade missionária, pois tem a sua origem no cumprimento da missão do Filho e do Espírito Santo segundo os desígnios de Deus Pai. Do mesmo modo que Pedro e os demais apóstolos constituem um só Colégio Apostólico por instituição do Senhor, assim o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, formam um todo sobre o qual recai o dever de anunciar o Evangelho por toda a terra.

Entre os discípulos enviados em missão, encontramos aqueles aos quais Cristo conferiu um lugar destacado e uma maior responsabilidade, como Pedro; e a outros como Tadeu, do qual quase não temos notícias; afinal, os Evangelhos foram escritos para nos comunicar a Boa Nova e não para satisfazer nossa curiosidade. Nós, por nossa parte, devemos rezar por todos os bispos, pelos importantes e pelos menos conhecidos, e viver em comunhão com eles: «Segui a todos os bispos, como Jesus Cristo seguiu ao Pai, e ao Colégio dos Anciãos como aos Apóstolos» (Santo Inácio de Antioquia). Jesus não buscou pessoas instruídas, mas simplesmente as disponíveis e capazes de segui-lo até o fim. Isto me ensina que eu, como cristão, também devo sentir-me responsável por uma parte da obra de salvação de Jesus. Afasto o mal? Ajudo meus irmãos?

Como a obra está em seu começo, Jesus logo estabelece uns limites: «Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,5-6). Hoje há de se fazer tudo o que se possa, com a certeza de que Deus chamará a todos os pagãos e samaritanos em outra fase do trabalho missionário.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Evangelho do Dia (10/07/2012) - (Mateus 9,32-38)


Poucos trabalhadores - Leitura Orante

Mt 9,32-38



Quando eles foram embora, algumas pessoas levaram a Jesus 
um homem que não podia falar porque estava dominado por 
um demônio. Logo que o demônio foi expulso, o homem começou 
a falar. Todos ficaram admirados e afirmavam:
- Nunca vimos em Israel uma coisa assim!
Mas os fariseus diziam:- O chefe dos demônios é quem dá a esse homem poder para 

expulsar demônios.Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava
nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava 
todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando 
Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque 
eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. 
Então disse aos discípulos:- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são 
poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais 
trabalhadores para fazerem a colheita. 




Comentário ao Evangelho
UM FATO ADMIRÁVEL
A ação taumatúrgica de Jesus deixava as multidões estupefatas. Na opinião delas, jamais havia acontecido algo semelhante em Israel. Esta sensibilidade diante dos milagres de Jesus predispunha as pessoas a acolhê-lo na fé, e a aceitar tornar-se discípulo dele. 
Onde se situava a admirabilidade dos milagres de Jesus? Quais eram suas peculiaridades? Ele agia com um poder vindo diretamente de Deus. Não pretendia chamar a atenção sobre si mesmo. Curava os doentes e expulsava os demônios por força de sua palavra cheia de autoridade, sem recorrer a gestos ou palavras mágicas. Seus milagres não eram feitos para agradar ou captar a benevolência de ninguém. Tudo se passava no âmbito de uma fé profunda. Evitava qualquer tipo de exibicionismo de poder, que transformaria seus milagres em verdadeiros shows. Os milagres de Jesus correspondiam às esperanças messiânicas, que atribuíam ao Messias o poder de realizar prodígios reveladores de sua identidade. Por fim, correspondiam, também, aos anseios humanos de vida, saúde e libertação. 
Mesmo assim, os milagres não chegavam a convencer a quem estivesse fechado para Jesus. É por isso que os fariseus não hesitavam em atribui-los a um poder recebido do príncipe dos demônios.


Evangelho do dia 09/07/2012 (Mateus 9,18-26)


18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”.
19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra de seu manto. 21Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”.22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante.
23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada,24e disse: “Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região. 


Homilia Diária: O cristão deve sempre esperar a ajuda de Deus



“Enquanto Jesus lhes falava sobre essas coisas, veio um chefe e prostrou-se diante dele, dizendo: ‘Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe a mão e ela viverá’. Levantando, Jesus o seguia, juntamente com os seus discípulos”.
O Senhor é a única esperança para Jairo, o qual teria visto os milagres realizados em Cafarnaum, por isso pôs no Senhor toda a sua confiança. Com Jairo aprendamos a buscar ajuda em Deus, a nos prostrarmos com humildade, fé e confiança diante de Nosso Senhor.
Enquanto ia, certa mulher, que sofria de um fluxo de sangue havia doze anos, aproximou-se d’Ele por trás e tocou-Lhe a orla da veste.
Essa mulher, que já havia gastado todos os seus bens com médicos, agora espera impaciente, cheia de fé e de esperança em Cristo Jesus. Ela ouviu que muitos ficaram curados só em tocá-Lo. Por isso, também se decide: “Se ao menos tocar no Seu manto, ficarei curada”.
Da multidão que O oprime, uma só pessoa Lhe tocou de verdade: a doente. Não apenas com um gesto, mas com a fé do seu coração, ela toca no manto. Que significa ‘tocar’ senão que crer, professar a fé em Cristo, o Médico dos médicos?
Jesus, voltando-se e vendo-a, disse-lhe: “Coragem minha filha, a tua fé te salvou”. Naquele instante, sentiu-se completamente curada. Não a curou o manto, curou-a Jesus Cristo, que tinha observado todos os seus movimentos e também a fé do seu coração. Esta mulher, cheia de confusão à vista da sua enfermidade, mereceu, da parte de Jesus, o tratamento de filha. Ainda mais feliz por ter perseverado nos sentimentos de gratidão ao Médico da sua alma e seu corpo, ela é para nós um modelo tanto mais digno de imitação, quanto mais viva é a sua fé e mais profunda a sua humildade.
A mulher não ficou acomodada em um canto nem mostrou desânimo, mas perseverou com fé e, então, foi curada: “Coragem, minha filha, a tua fé te salvou”. O mesmo Cristo diz a você neste momento de dor e de luto, de tristeza e abandono.
Quando Jesus e Seus discípulos chegaram na casa de Jairo, encontraram-na cheia de gente e muito alvoroço dos que choravam a morte da menina. Ele diz: “Retirai-vos todos daqui, porque a menina não morreu; está dormindo”.
E caçoavam-se d’Ele. Se não há fé, o homem encerra-se em limites humanos, que são muito estreitos.
Jesus Cristo tomou a menina pela mão e ela se levantou. Levantou-se com tanta facilidade como se tivesse experimentado um bom sono. Jesus mostrou-se – uma vez mais – dono absoluto da vida e da morte.
Tanto Jairo como esta mulher nos dão um exemplo de fé na onipotência de Cristo, pois só um milagre podia curar a filha de Jairo, que estava em agonia, e ressuscitá-la uma vez morta, assim como curar a doença daquela mulher, que já tinha feito uso de todos os meios humanos possíveis. De modo semelhante, o cristão deve esperar a ajuda de Deus, que não lhe faltará para superar os obstáculos que se atravessam no caminho para a sua santificação.
Padre Bantu Mendonça