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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

JESUS - 06


Jesus é Deus?

Um legado

Então se Jesus não mentia em benefício próprio, talvez suas afirmações radicais fossem falsas a fim de deixar um legado. Porém a possibilidade de ser espancado e pregado em uma cruz teria rapidamente acabado com o entusiasmo da grande maioria das pessoas.
Aqui está outro fato assombroso. Se Jesus tivesse simplesmente rejeitado a afirmação de ser Filho de Deus, ele jamais teria sido condenado. Foi sua afirmação de ser Deus e sua relutância a rejeitá-la que fizeram com que ele fosse crucificado.
Se aumentar sua credibilidade e reputação histórica foi o que motivou Jesus a mentir, é preciso explicar como um filho de carpinteiro, proveniente de um pobre vilarejo da Judéia, pode ter previsto os eventos futuros que tornariam seu nome tão conhecido e importante no mundo todo. Como ele poderia saber que sua mensagem sobreviveria? Os discípulos de Jesus tinham fugido e Pedro o negou, o que não é exatamente a melhor ideia para deixar um legado religioso.
Os historicistas acreditam que Jesus mentiu? Estudiosos analisaram a vida e as palavras de Jesus para descobrir se há qualquer evidência de falhas em sua personalidade moral. De fato, mesmo os maiores céticos ficam espantados com a pureza ética e moral de Jesus.
De acordo com o historicista Philip Schaff, não há evidências, tanto na história da igreja quanto na história secular, de que Jesus tenha mentido sobre qualquer coisa. Schaff argumentou: “Como, em nome da lógica, senso comum e experiência, um homem enganador, egoísta e depravado poderia ter inventado e mantido de forma consistente, do início ao fim, a personalidade mais pura e nobre da história, com o mais perfeito ar de verdade e realidade?”[23]

COMECE O DIA FELIZ

Pensamento do opúsculo: Comece o dia FELIZ, escrito por J. S. Nobre - Paulinas.

Louvor ao Criador


Você já se deteve em pensar como é importante a reflexão sobre qualquer face da VERDADE, ao seu primeiro contato com o dia que Deus lhe concede viver?
Logo ao se levantar, fixe-se numa ideia, digerindo-a intelectualmente, pousando o seu espírito sobre ela, extraindo lições com as quais se prepare para o novo dia de sua luta.
Faça isso habitualmente todas as manhãs antes de começar o seu trabalho.
   Depois, vá à janela, olhe o dia que nasce para você, olhe a vida ao seu redor, respire fundo e louve ao seu Criador.


Evangelho do dia


A salvação é para todos


 22 Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo caminho para Jerusalém. 23 Alguém lhe perguntou: «Senhor, é verdade que são poucos aqueles que se salvam?» Jesus respondeu: 24 «Façam todo o esforço possível para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo: muitos tentarão entrar, e não conseguirão. 25 Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vocês vão ficar do lado de fora. E começarão a bater na porta, dizendo: ‘Senhor, abre a porta para nós!’ E ele responderá:

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Última Crônica do P. Lima sobre o Sínodo dos Bispos em Roma.


Notícias do Sínodo dos Bispos 23 - Pe. Lima
APRECIAÇÃO FINAL DO SÍNODO DOS BISPOS DE 2012
As crônicas enviadas durante as três semanas do Sínodo focalizavam um determinado momento de sua realização, relatando o que passava naquele momento, como é próprio de uma crônica. Sem pretender fazer uma ampla síntese, o que seria impossível dada a extensão e complexidade dos temas tratados, pretendo agora relatar aquilo que me pareceu mais importante no conjunto desse grande evento.
A experiência vivida nesses 22 dias é única e incomparável. Foi uma participação intensa de comunhão eclesial em escala mundial, de uma Igreja viva e pujante, a pesar das dificuldades de hoje. Estava presente a Igreja inteira, representantes de todos os extratos eclesiais em nível da totalidade do Povo de Deus, tanto jerarquia, como fieis leigos. Sendo "dos Bispos" é lógico que a presença maciça era deles, que realmente conduziram, trabalharam, tomaram decisões como responsáveis primeiros da Igreja. Entretanto, estavam presentes também sacerdotes, religiosas e religiosos, leigas e leigos comprometidos com a evangelização. A Igreja Católica não é apenas os de rito latino; os católicos ortodoxos orientais estavam presentes em peso. Havia igualmente os "delegados fraternos", de outras igrejas cristãs, preocupadas também com os desafios da evangelização. Chamou a atenção, não tanto a profundidade da reflexão e de decisões, mas, sobretudo o testemunho de experiências realizadas em todas as partes do mundo. na busca de novas formas e modos de evangelizar.
Acima de um Sínodo, coloca-se apenas a realização de um Concílio Ecumênico. O Sínodo, tal como a Igreja o celebra hoje, tinha inicialmente uma dupla finalidade: manter vivo e aceso o espírito do Concílio Vaticano II e ser expressão da Colegialidade Episcopal. Quanto à primeira finalidade, ele esteve intimamente ligado ao Vaticano II não só por celebrar seus 50 anos, mas por sua estrutura, dinâmica interna, realização e conclusões. Pode-se dizer que o Sínodo "é um filho do Concílio"; a assembleia sinodal reafirmou, não tanto explicitamente, mas nos fatos e no temas tratados, a firme adesão aos ensinamentos do Concílio.
Com relação à segunda finalidade, ser expressão da colegialidade episcopal, ela fica um tanto obscurecido, dado seu caráter apenas consultivo. Ou seja: as célebres Proposições, documento mais importante, não têm autoridade em si mesmas. São apenas sugestões deixadas na mão do Sumo Pontífice para que ele, e seus auxiliares mediatos e imediatos, elaborem, dentro de um ano mais ou menos, um documento oficial (a exortação apostólica). Aquela tão suspirada descentralização do governo da Igreja, partilhando um pouco o excesso de responsabilidade e de poder que se concentra na pessoa do Papa, não se realiza plenamente. De outro lado, o Sínodo foi uma manifestação inequívoca da comunhão e afeto episcopal, do zelo, paixão e entusiasmo com os quais cada bispo assume a responsabilidade por todas as igrejas, e não apenas por sua diocese.
Houve uma plena sintonia com os sérios problemas que hoje assolam a humanidade, tudo, naturalmente visto à luz da evangelização para a transmissão da fé, que era o polo gerador de todos os temas tratados. O inusitado gesto de enviar uma delegação à Síria, em plena guerra civil e fratricida, levando não só ideias e exortações, mas também mediação político-diplomática e auxílio econômico, mostrou o quanto a Igreja está mergulhada em toda sorte de sofrimento humano. Isso ressoou muitas vezes e de diversos modos na aula sinodal, sobretudo com o testemunho de inúmeras ações criativas para que a mensagem de Jesus torne-se realmente Boa-Nova e palavra de salvação para todos.
Ficou claro também que tudo o que a Igreja faz deve ser fruto de uma profunda confissão e profissão de fé em Cristo Jesus, que com seu Evangelho, revela a proximidade de Deus em nossas vidas. Ela mesma em primeiro lugar é destinatária dessa Palavra de Deus, e daí a contínua conversão de si mesma e a vontade de, por todos os meios, quer pelo ministério da Palavra como dos sacramentos, ser a anunciadora da salvação para um mundo que se mostra cada vez mais secularizado, afastado de Deus e mergulhado no materialismo.
A expressão nova evangelização foi entendida em seu múltiplo significado, sempre e a partir da ação do Espírito Santo e do primado da graça. Ela é, em primeiro lugar, um grande chamado para todos os fiéis renovarem a própria fé, tanto na adesão pessoal e profunda à pessoa de Jesus (confissão da fé), como no testemunho de vida à luz do Evangelho (profissão de fé). A nova evangelização tem aí seu fundamento e garantia de sucesso, e não em projetos, planos, e programas, por mais importantes que eles também sejam.
Em segundo lugar significa o interesse de propagar sempre mais o Evangelho de Jesus entre todos os povos. Diante das urgências internas da vida eclesial, não pode ficar em segundo plano a missio ad gentes, o caráter missionário da Igreja, algo que pertence à sua natureza. Isso implica um retorno contínuo ao primeiro anúncio (querigma), a proclamação do mistério de Jesus Salvador: sua encarnação, tornando-se um de nós, sua, paixão, morte redentora e glorificação. Esse quérigma (conteúdo essencial da fé) deve estar presente no início da proclamação do Evangelho e reevocado continuamente em toda pregação e catequese. O drama que a Igreja vive hoje é que muitas nações, cristãs em épocas passadas, hoje estão longe de Deus, vivem como se Ele não existisse, e como se a Igreja fosse uma das tantas expressões religiosas sem sentido nenhum para o mundo de hoje. É difícil admitir, mas precisamos nos convencer de países outrora cristianíssimos (sobretudo na Europa) hoje são terra de missão, de anúncio primeiro, de evangelização, no sentido mais próprio e estrito da palavra.
Nova evangelização, em terceiro lugar, expressa a preocupação da Igreja por inúmeros cristãos que se tornaram sacramentalmente cristãos, mas vive como se fossem pagãos, afastados da Igreja e da prática cristã. Para eles é necessária uma nova conclamação, um novo apelo e, naturalmente, novas formas de pastoral, de catequese com métodos diferentes.
Diante desse quadro, as expressões "missão continental", "uma Igreja em permanente estado de missão", e "conversão pastoral" tão nossas latino-americanas foram integradas no vocabulário desse Sínodo. Os documentos de Aparecida foram continuamente citados; de fato, aqui na América Latina e Caribe, nós já nos debruçamos e procuramos soluções pastorais para os grandes problemas para os quais o Sínodo agora se voltou, em escala mundial.
Mas o Sínodo não ficou apenas em generalidades: desceu à consideração de problemas concretas e urgências pastorais como a necessidade de diálogo entre o Evangelho e cultura (pensamento moderno, ciência, universidades), a missão importantíssima dos leigos cristãos no processo da nova evangelização, o valor e o testemunho da vida religiosa e contemplativa no nosso mundo secularizado, a nova evangelização e os direitos humanos, a liberdade religiosa, o direito e dever de proclamar o evangelho, a promoção humana, a opção pelos pobres, o serviço da caridade, o cuidado com os idosos e doentes, migrações, valor e atualidade da doutrina social da Igreja.
Olhando mais para a vida interna da Igreja foram tratados temas como: a urgente necessidade de conversão da própria Igreja (pastores e fiéis), a santidade dos evangelizadores, a alegria com que o evangelho deve ser testemunhado, a iniciação cristã com seus três sacramentos, a catequese (sobretudo com adultos), os catequistas e o reconhecimento de seu ministério, o valor do Catecismo¸ a recuperação do sentido sagrado do domingo, a situação de muitos cristãos que vivem em contínuas ameaças por causa da fé (perseguições e martírio), a urgência da educação, a via da beleza como caminho de evangelização. A última parte das Proposições aborda o tema dos "agentes e participantes da Nova Evangelização": a diocese e pastoral orgânica, a paróquia como um dos eixos da nova evangelização, a beleza da liturgia e um grande apelo para os padres no aprendizado e aperfeiçoamento da ars celebrandi (arte de celebrar), a recuperação do valor do Sacramento da Penitência para todos cristãos, particularmente para os que retornam à Igreja, o importante papel dos fieis leigos (especial relevo às mulheres) e os movimentos de diversos tipos, a piedade popular, as peregrinações, a família cristã com suas crises e desafios, os jovens para os quais a Igreja olha com preocupação sim, mas com muita esperança, o diálogo ecumênico, inter-religioso, diálogo entre fé e ciência, os novos cenários urbanos, o átrio dos gentios (espaço de diálogo com os não crentes), o cuidado com o meio ambiente, etc.
As Proposições devem ser consideradas o documento principal do Sínodo; foi autorizada a publicação não oficial (oficiosa) de sua versão em inglês, que já está na internet. Um crítico ironizou as 58 proposições, citando o provérbio latino: "parturiunt montes, nascetur ridiculus mus" (engravidam-se as montanhas e nasce um ridículo ratinho). É desconhecer a densidade de cada uma delas, e muito mais a natureza do Sínodo. Em segundo lugar a Mensagem, de conteúdo denso, linguagem estimulante e bem comunicativa, é também documento do Sínodo; ela insiste no otimismo que deve tomar conta dos discípulos de Jesus e não o desânimo ou derrotismo diante das grandes dificuldades de evangelizar o mundo de hoje. Elas devem ser transformadas em novas oportunidades de anúncio do Evangelho. Fazem parte também do Sínodo as duas homilias de Bento XVI pronunciadas na abertura e na conclusão do Sínodo. São grandes meditações, a partir da Palavra de Deus, sobre o tema central do Sínodo.
O Papa tem falado frequentemente da "desertificação espiritual" que vive o mundo de hoje. No deserto, as estrelas brilham mais na noite escura; assim também deve brilhar mais o Evangelho no deserto espiritual do mundo de hoje, para que todos sejam por ele iluminados. Nesse sentido, é invocada a proteção de Maria, estrela da Evangelização e modelo supremo de discípulo de Jesus.
Para mim, a participação no Sínodo foi mais de enriquecimento pessoal do que de colaboração; consegui, sim, junto com outros, deixar algo numa proposição a respeito da catequese, catequistas e catecismo. Mas a riqueza recebida foi muito maior. Despeço-me de todos, agradecendo a paciência em seguir esses relatos e esperando ter contribuído para um maior conhecimento imediato do que ocorria por aqui. Auguro que todos possam também se enriquecer com mais esse impulso evangelizador provocado pelo Sínodo e lançar-se com o entusiasmo de sempre e mais ardor na transmissão da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Igreja.

Roma, 30 de Outubro de 2012, terça feira
 Pe. Luiz Alves de Lima, sdb.

JESUS É DEUS?- 5


Jesus é Deus?

Jesus poderia estar mentindo?

Mesmos os maiores críticos de Jesus raramente o chamaram de mentiroso. Essa classificação não é compatível com os grandes ensinamentos sobre moral e ética de Jesus. Mas se Jesus não era quem afirmava ser, devemos pensar na possibilidade de que ele estava intencionalmente enganando a todos.
Uma das mais conhecidas e influentes obras políticas de todos os tempos foi escrita por Nicolau Maquiavel em 1532. Eu seu clássico, O príncipe, Maquiavel exalta o poder, o sucesso, a imagem e a eficiência acima da lealdade, da fé e da honestidade. De acordo com Maquiavel, não há problemas em mentir quando isso visa um fim político.
Poderia Jesus Cristo ter construído todo seu império com base em uma mentira simplesmente para obter poder, fama ou sucesso? De fato, os inimigos judeus de Jesus constantemente tentavam o expor como uma fraude ou um mentiroso. Eles o bombardeavam de perguntas, tentando fazer com que ele cometesse erros ou se contradissesse. Ainda assim, as respostas de Jesus eram de uma incrível consistência.
Assim, a questão que temos que fazer é: o que poderia motivar Jesus a tornar toda sua vida uma mentira? Ele ensinava que Deus não aceitava mentiras e hipocrisia, assim ele não poderia estar fazendo isso para agradar ao seu Pai. Ele certamente não mentiu em benefício de seus seguidores, uma vez todos, com exceção de um, foram martirizados em vez de renunciar seu Senhor (consulte “Os apóstolos acreditavam que Jesus era Deus?”  Assim, nos restam apenas duas possíveis explicações, ambas as quais são problemáticas.

Evangelho da terça-feira


Dia Litúrgico: Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 13,18-21): Naquele tempo, Jesus dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos. Jesus disse ainda: Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado.
Comentário: Rev. D. Lucas Francisco MATEO Seco (Pamplona, Navarra, Espanha)
A que é semelhante o Reino de Deus

sábado, 27 de outubro de 2012

30º Domingo do ano. Mc 10, 46-52



      
30º Domingo do Tempo Comum/Ano B
         Evangelho
         Comentário
         Mensagem

Jesus abre os olhos a quem procura ver
Embora caminho do Servo Padecente, a subida de Jesus a Jerusalém não deixa de ser também a chegada do Messias. Se, nos domingos anteriores, a liturgia acentuou, no paradoxal messianismo de Jesus, o lado da aniquilação, hoje ela insiste num sinal messiânico evidente: a cura de um cego (evangelho). A revelação de Jesus como messias “diferente” surge, portanto, da dialética entre o que se esperava do Messias e o que não se esperava dele. Depois da incompreensão dos discípulos em Mc 8,14-21, Jesus se manifesta como Messias abrindo os olhos ao cego de Betsaida (8,22-26). Se, por um lado, Jesus proíbe a publicidade (8,26), por outro, os “iniciados” (os discípulos) já viram bastante para que, logo depois, Pedro profira a profissão de fé: “Tu és o Messias” (8,29). Mas ele não sabe o que isso significa, pois ele pensa em categorias humanas (8,33). Ao fim das predições da Paixão, secção em que os discípulos são ensinados a respeito da natureza da missão do Cristo, embora sem a entender plenamente (8,27-10,52), Jesus cura novamente um cego: Bartimeu, o cego de Jericó. A este, Jesus não lhe proíbe publicar o acontecido; pelo contrário, o homem “segue Jesus”. Pois é chegada a hora de revelar seu messianismo, não só aos iniciados, mas à multidão reunida em Jerusalém. A cura de Bartimeu acontece na saída de Jesus de Jericó, na direção de Jerusalém, onde Jesus será acolhido, logo depois, como o rei messiânico (embora a multidão em 11,1ss saiba o que isso implica … ). Portanto, podemos dizer que, ao abrir os olhos a Bartimeu, Jesus deixa entrever seu messianismo a todo o povo de Israel.

Evangelho, sábado, 27/10/2012


Dia Litúrgico: Sábado XXIX do Tempo Comum

Evangelho (Lc 13,1-9): Nesse momento, chegaram algumas pessoas trazendo a Jesus notícias a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando o sangue deles com o dos sacrifícios que ofereciam. Ele lhes respondeu: «Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. Mas se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo».

E Jesus contou esta parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Para que está ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás’».

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

JESUS CRISTO É DEUS? - 4


Jesus é Deus?
Jesus afirmou ser Deus?
Então o que convence muitos estudiosos de que Jesus afirmou ser Deus? O autor John Piper explica que Jesus reivindicou poderes que pertenciam exclusivamente a Deus.

Meditando o Evangelho de hoje.


Dia Litúrgico: Sexta-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 12,54-59): Naquele tempo, Jesus dizia também às multidões: Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Sabeis avaliar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis avaliar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? Quando, pois, estás indo com teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto ainda a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e o oficial de justiça te jogará na prisão. Eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo.
Comentário: Rev. D. Frederic RÀFOLS i Vidal (Barcelona, Espanha)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EVANGELHO, 25/10/2012


Lc 12,49-53

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Naquele tempo, 49Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso? 50Mas devo ser batizado num batismo; e quanto anseio até que ele se cumpra! 51Julgais que vim trazer paz à terra? Não, digo-vos, mas separação. 52Pois de ora em diante haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três;53estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra. – Palavra da salvação.
Reflexão:
A vinda de Jesus cria um divisor de águas na história dos homens. De um lado encontramos os que são dele e, de outro, os que são do mundo. A partir dessa divisão se estabelece o conflito, que é caracterizado principalmente pela diferença de valores, e exige de todos os que abraçam a fé a consciência de suas conseqüências, entre elas a de ser odiado pelo mundo. Como cristãos, devemos enfrentar o conflito com o mundo, mas não com as mesmas armas do mundo, uma vez que estas levam à morte, o grande valor do mundo. Devemos enfrentar o mundo com a fé, a espiritualidade, a entrega, a partilha, a doação, a fraternidade, o testemunho, o profetismo, que são valores do Reino e levam à vida.

JESUS CRISTO - 2


[De um grupo de estudiosos sobre JESUS CRISTO]

Jesus é Deus?
Grande professor de moral?
Mesmo os membros de outras religiões acreditam que Jesus foi um grande professor de moral. O líder indiano Mahatma Gandhi falava muito bem sobre a integridade e as palavras sábias de Jesus.[1]
Da mesma forma, o estudioso judeu Joseph Klausner escreveu, “Admite-se mundialmente… que Cristo ensinou a ética mais pura e sublime… que joga nas sombras os preceitos e as máximas morais dos mais sábios homens da antiguidade.”[2]

Garoto de 4 anos tocando piano


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cartas de D. Giordano, um dos primeiros missionários do Brasil [Publicadas em ordem cronológica]


1877

1

[A don Giulio Barberis]
ASC B 710

Aut. francês. 2ff., 210 x 133 mm, papel branco pautado. Inédito


Alegria pelas notícias do mestre – desejo de receber sempre seus bons conselhos – ausência de Lanzo e afastamento de Turim por causa do serviço militar – transferência para Nice – assistente dos aprendizes – progresso dos alunos em educação científica e moral – rezam bastante bem – pedido de orações a Maria Auxiliadora – saudações aos Superiores e a D. Bosco

Vive Jésu

*Nice, 21 Mai 1877

Vive Jésus dans notre cœur en lo nuestro corazón
Jesus sit semper in corde nostro.Viva sempre Gesù nel nostro cuore[1]
Mon cher maître[2], très révérend.

La lettre que vous vous êtes d[a]igné de m’écrire m’a vraiment comblé de joie. Le souvenir de votre Laurent[3] fut à jamais en vous n’est-ce pas? Moi aussi j’ai pensé bien souvent à vous comme à mon bienfaiteur. J’ai connu l’an de la seconde philosophie combien vous désiriez de me combler de biens et j’aurai voulu passer non seulement quelques mois à votre école, mais quelque an. J’aurai voulu user avec vous toute ma confidence afin de recevoir souvent vos bons conseils. Plusieurs fois après ce temps-là j’ai désiré vous écrire mais peut-être jamais je me serais induit à accomplir ce désir si vous même non m’offriez cette occasion. Je vous remercie et pour témoigner ma reconnaissance je vous écrirai une longue lettre. La voici.
/ Vous le savez: je fus obligé à laisser pour toujours Lanzo[4], où jouissais de tant de biens et surtout d’un directeur qui m’était père depuis environ huit ans: je fu obligé d’aller loin de Turin[5] où j’avais tous mes chères supérieurs, pour fuir la vie militaire, qui depuis longtemps m’était cause de tant de troubles. Je suis venu à Nice[6]. Hélas! Le jeûne, les afflictions m’avaient abattu l’esprit et la santé tel que j’étais bon à rien et enfin à présent je me [ne] suis pas encore pu remettre dans mon premier état. Je suis surveillant des artisans: Bianchi fait l’école de latin aux étudiants: est leur assistant dans l’étude.
D’étudiants il y en a catorze divisés en deux sections dans les quels ils font la primaire ginnasiale supérieure, et les autres six la inférieure. Il y a onze tailleurs, trois cordonniers, cinq menuisiers. Voici l’ordre de la maison: elle est toute comme à Turin, excepté que après dîner /il y a l’école de chant pour tous à une heure et demie jusqu’à deux heures: le soir à sept jusqu’à huit chant pour les étudiants, école pour les artisans. Maître de musique il est un certe Tomas, moi je suis assistant. Les enfants sont d’une très grande vivacité: presque tous furent recueillis au milieu de places: ils font grand progrès dans l’éducation scientifique et morale et les messieurs qui viennent à visiter l’établissement sont fort étonnés de leur conduite, spécialement de la manière de prier dans l’église (en vérité ils prient assez bien!). Cependant il faut exercer avec eux une très grande patience, ayant été accoutumés auparavant à obéir à leur tête. Il y a quinze jours, cinq ont fait leur première communion: hier la firent aussi autres cinq. Oh combien de prêtres et de clercs il y faudrait être à Nice avec l’esprit de douceur et de charité de S. François[7]! Vous qui en avez beaucoup / y en envoyé bientôt un nombre fort grand de ceux qui sachent parler français. Moi misérable, qui suis incapable à dire deux mots en cette langage qui cependant me plaît tant! Je trouve une grande difficulté à vaincre ma timidité pour le parler. Patience! Vous priez beaucoup Marie Auxiliatrice pour moi. Vous saluez mes supérieurs et surtout mon très cher père D. Bosco. Quand vous irez à Rome demandez pour moi la bénédiction du Grand Pie[8], Vicaire de J.C. Présentez mes saluts à D. Scappini[9], D. Monateri, D. Montiglio, D. Daghero, Brione etc. Souvenez-vous souvent de moi dans vos prières: m’écrivez quelque fois quelque lettre: elles me seront d’encouragement dans le difficil[e] chemin dans lequel je me suis mis. J’espère de parvenir un jour à jouir dans ma vraie patrie de l’éternelle compagnie de vous et de toutes les personnes chères que j’ai perdu(es) ici-bas

Votre très cher
Jean Jourdain

Certain] certe G     34 langue] langage G

[1] 

[Ao P. Júlio Barberis] 


V J!
*[Nice, 21 de maio de 1877]

Viva Jesus em nosso coração!
Jesus esteja sempre em nosso coração.
Meu caro mestre, reverendíssimo

A carta que o senhor se dignou me escrever, encheu-me realmente de alegria. As recordações do seu Lourenço Giordano jamais apagaram, não é? Eu também penso frequentemente no senhor como meu benfeitor. Percebi durante o segundo ano de filosofia, quanto o senhor gostaria de me cumular de bens. Eu quis passar não somente alguns meses na sua escola, mas alguns anos. Quis depositar no senhor toda minha confiança, a fim de receber frequentemente seus conselhos. Várias vezes depois disso, desejei escrever-lhe, mas talvez jamais eu teria sido induzido a realizar este desejo, se o senhor mesmo não me oferecesse esta ocasião. Agradeço-lhe e para testemunhar meu reconhecimento, escrevo-lhe uma longa carta. Êi-la.

Desafios do homem moderno - V


Desafios do homem moderno – V (última reflexão)
Antenor de Andrade.

 O problema principal da humanidade hoje, é a carência de uma ética de relacionamentos com a Natureza

Os relacionamentos entre o homem a natureza e/ou entre os homens e seus semelhantes deveriam ser norteados por uma ética que poderíamos denominar de Ética de relacionamentos. Um comportamento, uma espiritualidade comum, universal que o levaria a agir de acordo uma orientação, pautada por esta Ética  dominante e aceita por todos.
No entanto, a dificuldade principal está no julgamento e na aceitação de um modus operandi, uma maneira geral de agir e de operar. Essa atitude comportamental deveria fluir das opções fundamentais, ou seja do entendimento dos valores do ter e do ser que nos levam a nos comportar desta ou daquela maneira.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Meditando o Evangelho de hoje


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 29ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 12,39-48): Naquele tempo, o Senhor disse aos seus discípulos: Ficai certos: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não deixaria que fosse arrombada sua casa. Vós também ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem.

Meditando o Evangelho de hoje


Dia Litúrgico: Terça-feira da 29ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 12,35-38): Naquele tempo, o Senhor disse aos seus discípulos: Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas. Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os servos que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, vos digo: ele mesmo vai arregaçar sua veste, os fará sentar à mesa e passará para servi-los. E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!.

Comentário: Rev. D. Miquel VENQUE i To (Barcelona, Espanha)

sábado, 20 de outubro de 2012

Mc 10, 35-45


Os discípulos querem um lugar de honra (Mc 10,35-45) (18/10/09)

PRIMEIRA LEITURA
        Neste trecho do livro do profeta Isaías, não é difícil ver como o Cristianismo pode alegar que esse modelo foi novamente exemplificado na morte de Jesus de Nazaré, o qual sendo justo, sofre para o perdão dos injustos.
        A idéia essencial desta leitura é que os sofrimentos dos justos carregam os pecados de outros. A idéia baseia-se na analogia do sacrifício. O famoso ritual do bode expiatório em Lv 16 exemplifica a lógica do procedimento. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades.
        

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lc 10, 1-9


Postado por: homilia

outubro 18th, 2012
Esta narrativa do envio dos setenta e dois discípulos em missão, em território gentílico, é exclusiva de Lucas. Ela prepara as narrativas das missões que se seguirão na sua obra de Atos dos Apóstolos e aponta de uma maneira clara quais são características do missionário que vai em nome de Jesus. Este deverá ter como missão a humildade, o acolhimento sem discriminações, a cura dos doentes e a comunicação da paz. Só quando assim for, é que realmente se dará por presente o Reino de Deus.
Como fizera com os Doze, Jesus instruiu os setenta e dois discípulos – enviados dois a dois- a preparar sua passagem a caminho de Jerusalém. Servidores do Reino, competia-lhes dispor as pessoas para acolher o Mestre e Sua mensagem, deixando-se converter para Deus. Tarefa difícil, se considerarmos que os discípulos se encontravam em território samaritano, cuja hostilidade para com os judeus era bem conhecida.
Por isso, as instruções de Jesus insistem em apresentar as dificuldades que deverão enfrentar. Eles serão como “cordeiros entre lobos”. Estarão em condições de desigualdade, podendo ser vítimas fatais da agressão dos habitantes das cidades que iriam visitar. Portanto, se de um lado “a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos” do outro está o trabalho penoso. A missão exige apóstolos destemidos.
A mensagem a ser levada é o dom da paz – no sentido mais completo – às pessoas e às famílias e, sobretudo, a mensagem de que é “o Reino de Deus está próximo de vós”.
O Reino de Deus é antes de tudo uma pessoa: Jesus Cristo. Quem O acolhe encontra a vida, a alegria, a missão de anunciá-Lo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Evangelho do dia

Dia Litúrgico: Terça-feira da 28ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 11,37-41): Naquele tempo, enquanto Jesus estava falando, um fariseu o convidou para jantar em sua casa. Jesus foi e pôs-se à mesa. O fariseu ficou admirado ao ver que ele não tinha feito a lavação ritual antes da refeição. O Senhor disse-lhe: Vós, fariseus, limpais por fora o copo e a travessa, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai em esmola o que está dentro, e tudo ficará puro para vós.

sábado, 13 de outubro de 2012

P. Lorenzo Giordano - 5


 Cartas e documentos deste volume ( P. A. de Andrade)

1. Conteúdo e valor

O presente trabalho contém 131 cartas e documentos escritos pelo P. Giordano de 1877 a 1917. Em sua grande maioria são autógrafos endereçados a D. Bosco, P. Miguel Rua, P. Paulo Álbera. Boa parte são dirigidos aos componentes do Capítulo Superior: P. Gusmano Calogero, P. João B. Lemoyne, P. José Lazzero, P. Júlio Barberis, ou missionários como P. Antônio Riccardi, P. Luiz Lasagna, Dom Tiago Costamagna ou Giovanni Cagliero. As cartas ao Dr. Carlos Alberto de Meneses são de grande valor para a história dos prolegômenos sobre a fundação do Colégio do Recife e outros. Encontram-se alguns apógrafos, fotocópias, copias, impressos e um documento incompleto.

Evangelho, 13/10/2011


Dia Litúrgico: Sábado XXVII do Tempo Comum

Evangelho (Lc 11,27-28): Naquele tempo, enquanto Jesus assim falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e lhe disse: Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram. Ele respondeu: Felizes, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.

Comentário: Rev. D. Jaume AYMAR i Ragolta (Badalona, Barcelona, Espanha)
Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram
Hoje, escutamos o melhor dos louvores que Jesus podia fazer a sua própria Mãe: Felizes (...) são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática (Lc 11,28). Com essa resposta, Jesus Cristo não rejeita o apaixonado elogio que aquela simples mulher dedicava a sua Mãe, pelo contrário o aceita e vai além, explicando que Maria Santíssima é bem-aventurada, sobretudo! Pelo fato de ter sido boa e fiel no cumprimento da Palavra de Deus.

Às vezes me perguntam se os cristãos acreditam na predestinação, como acreditam outras religiões. Não! Os cristãos acreditamos que Deus tem reservado um destino de felicidade para nós. Deus quer que sejamos felizes, afortunados, bem-aventurados. Prestemos atenção em como essa palavra vai se repetindo nos ensinos de Jesus: Felizes, felizes, felizes... . Felizes os pobres, os mansos, os que têm fome e sede da justiça, os que não viram, e creram! (cf. Mt 5,3-12; Jn 20,29). Deus quer nossa felicidade, uma felicidade que começa já neste mundo, apesar de que os caminhos para chegar lá, não sejam nem a riqueza, nem o poder, nem o êxito fácil, nem a fama, senão o amor pobre e humilde de quem tudo o espera. A alegria de acreditar! Aquela da que falava o converso Jacques Maritain.

Trata-se de uma felicidade que é ainda maior do que a alegria de viver, porque acreditamos em uma vida sem fim, eterna. Maria, a Mãe de Jesus, não é somente afortunada por tê-lo trazido ao mundo, por tê-lo amamentado e criado; como percebia aquela espontânea mulher do povoado, senão, sobretudo, por ter sido ouvinte da Palavra e, por pô-la em prática: por ter amado e, por deixar se amar por seu Filho Jesus. Como escrevia o poeta: Poder dizer mãe e ouvir-se dizer filho meu / é a sorte que nos invejava Deus. Que Maria, Mãe do Amor Perfeito, rogue por nós.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Evangelho do dia 11/10/2012


Dia Litúrgico: Quinta-feira da 27ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Lc 11,5-13): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Imaginai que um de vós tem um amigo e, à meia-noite, o procura, dizendo: Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer. O outro responde lá de dentro: ?Não me incomodes. A porta já está trancada. Meus filhos e eu já estamos deitados, não posso me levantar para te dar os pães?. Digo-vos: mesmo que não se levante para dá-los por ser seu amigo, vai levantar-se por causa de sua impertinência e lhe dará quanto for necessário.

»Portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta. Algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!».

SEGUINDO O SÍNODO -3

Notícias do Sínodo dos Bispos 03 - Pe. Lima
QUASE 50 DISCURSOS NUM DIA...
            Conforme a programação do Sínodo, este terceiro e parte do quarto dia são destinados aos comentários a respeito do documento Instrumento de Trabalho. De fato, a finalidade deste texto, é recolher toda a discussão feita anteriormente, através de consulta às Conferências Episcopais, e levantar alguns problemas relacionados ao tema central.
            Foi o que aconteceu hoje quando, cerca de cinquenta oradores (cardeais, arcebispos e bispos) se inscreveram para comentar algum aspecto do Instrumento de Trabalho. Cada um tinha cinco minutos para falar, usando uma das 5 línguas oficiais, e todos, na Assembléia, acompanhavam com o texto do pronunciamento em mãos e tradução simultânea, para quem desejasse. Cada orador tinha apenas 5 minutos para falar, após os quais o microfone era desligado...
           

SEGUINDO O SÍNODO - 2

Notícias do Sínodo dos Bispos 02 - Pe. Lima
PRIMEIRA E SEGUNDA SESSÕES
Hoje, 08 de Outubro, pela manhã realizaram-se as 2 primeiras sessões. Teve início com a récita da Hora Média (Tercia), cujo hino foi substituído pelo Veni Creator Spiritus, cantado em gregoriano pela Assembleia, acompanhado por coral a 4 vozes. Pode parecer estranho, mas é o único momento de oração em comum durante o Sínodo, pois a Missa e demais orações (laudes e vésperas) são rezadas nas casas onde cada um se hospeda. A Santa Eucaristia foi concelebrada por todos participantes do Sínodo somente ontem na Abertura; uma outra será no dia 11 comemorando os 50 anos do Concílio Vaticano II e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica, e uma última no encerramento. Também as refeições, exceto o cafezinho (abundantíssimo...) da manhã e da tarde, são feitas também nas residências de cada um.

Evangelho, 10/10/2012

Dia Litúrgico: Quarta-feira da 27ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 11,1-4): Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos». Ele respondeu: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação».

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Notícias do XIII Sínodo de Roma (Assembléia de Bispos com a Presidência do Papa).

Notícias do Sínodo dos Bispos 01 - Pe. Lima[i]
A SOLENE LITURGIA DE ABERTURA DO SÍNODO
Estou em Roma, no Vaticano, participando da XIII Assembleia dos bispos como assessor; faço parte do corpo de secretários que auxiliam a Secretaria Geral na redação e confecção dos textos. Alguns irmãos e amigos sugeriram que mantivesse comunicação constante. Para isso vou procurar transmitir, através desse meio, as impressões e algum conteúdo que eu possa transmitir, pois há bastante restrição por parte dos Regulamentos do Sínodo.