9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.
COMENTÁRIO
Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações.
A primeira recomendação é a de que o Reino do Céu está próximo. Portanto, todo mundo – inteirando-se da sua aproximação – tem de estar de sobreaviso. É preciso que os apóstolos participem do ministério do Mestre: “Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios”.
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
Este convite, hoje, é feito a mim como sacerdote e a você como consagrado ou consagrada, leigo ou leiga. Todos somos convocados a anunciar o Reino dos Céus. Mas, muitas vezes, nos falta a coragem de sair de nós mesmos para anunciar. Peçamos a Ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembro-lhe que o despojamento é um ato de liberdade do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão. É um ato de confiança na providência de Deus, que opera por meio dos homens e mulheres, aos quais são enviados e que acolhem estes missionários.
Por isso, reze comigo: “Senhor Jesus, ensina-me a ser generoso, a servir-Te como Tu mereces, a dar-me sem medidas e a gastar-me sem esperar outra recompensa, senão saber que faço a Tua vontade santa. Amém”.
Padre Bantu Mendonça
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