25 ANOS
No começo era o horizonte imenso
e o encanto
de encher os olhos,
de acordar a vida
de estremecer o coração.
Os pés ainda não existiam
só os olhos olhando de longe
sem tirar o chão,
sem pé na tera
sem (pano
nem tropeço
só o anúncio de um sonho.
Como na criação.
Puro.
O horizonte ensinou-me
a não ficar olhando só pro chão
E me deitou um pouco de infinito
Nas retinas.
Depois aprendi
que prá pegar o horizonte
é preciso um caminho,
mesmo que seja tortuoso
mas que chegue lá.
E no caminho
descobri duas coisas importantes:
ver claro o horizonte
e pisar firme em cada passo.
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