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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Evangelho do dia


Dia Litúrgico: Terça-feira da 9ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mc 12,13-17): Então, mandaram alguns fariseus e partidários de Herodes, para apanhar Jesus em alguma palavra. Logo que chegaram, disseram-lhe: «Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te deixas influenciar por ninguém. Tu não olhas a aparência das pessoas, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus. Diz-nos: é permitido ou não pagar imposto a César? Devemos dá-lo ou não?».

Ele percebeu-lhes o fingimento e respondeu: «Por que me armais uma armadilha? Trazei-me a moeda do imposto para eu ver». Trouxeram-lhe uma moeda. Ele perguntou: «De quem é esta figura e a inscrição?». Responderam: «De César». Então, Jesus disse: «Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus ». E estavam extremamente admirados a respeito dele.
Comentário: Rev. D. Manuel SÁNCHEZ Sánchez (Sevilla, Espanha)
«Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus»
Hoje, maravilhamo-nos, mais uma vez, com o engenho e sabedoria de Cristo. Ele, com a sua magistral resposta, assinala diretamente a justa autonomia das realidades terrenas: «Devolvei, pois, a César o que é de César» (Mc 12,17).

Mas a Palavra de hoje é algo mais que saber sair de um apuro; é uma questão que tem atualidade em todos os momentos da nossa vida: que estou dando a Deus?; é realmente o mais importante na minha vida? Onde pus o coração? Porque… «onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração» (Lc 13,34).

De fato, segundo São Jerônimo, «tendes que dar forçosamente a César a moeda que tem impressa a sua imagem; mas vós entregai com gosto todo o vosso ser a Deus, porque em nós está impressa a sua imagem e não a de César». Ao longo da sua vida, Jesus Cristo apresenta constantemente a questão da eleição. Somos nós os que estamos chamados a escolher, e as opções são claras: viver partindo dos valores deste mundo, ou viver partindo dos valores do Evangelho.

É sempre tempo de escolha, tempo de conversão, tempo para voltar a “recolocar” a nossa vida na dinâmica de Deus. Será a oração e, especialmente a realizada com a Palavra de Deus, a que nos vai revelando o que Deus quer de nós. O que sabe escolher a Deus, converte-se em morada de Deus, pois «se alguém me ama, guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará, e o veremos, e faremos morada nele» (Jo 14,23). É a oração que se converte na autêntica escola onde, como afirma Tertuliano, «Cristo nos vai ensinando qual era o desígnio do Pai que Ele realizava no mundo, e qual a conduta do homem para que seja conforme a esse mesmo desígnio» Saibamos, portanto, escolher o que nos convém!

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