"Se alguém vem a mim e não odiar
seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até
a sua própria vida, não pode ser meu discípulo".
Jesus usa o termo odiar, que é um exagero semítico para explicar
que para seguir Jesus, é preciso renunciar tudo e a todos que ficam no
caminho do compromisso total com Jesus, mesmo que sejam parentes
próximos. Nesse sentido, "odiar" significa "preferir
menos", e não o ódio que habitualmente conhecemos.
Jesus usa
dois exemplos: o construtor sábio não começaria um projeto sem avaliar sua
capacidade para terminá-lo; somente um louco iria para o combate sem
considerar as probabilidades de vitória.
Para
o discípulo cristão, o sentido é que a renúncia é o sal do discipulado. Quando
um seguidor de Jesus começa a ocultar alguma coisa, o discipulado se torna uma
charada. A parábola do sal tem várias aplicações. No Evangelho de Mateus,
está ligada à imagem da luz e é usada em termos de bom exemplo (Mt 5,13); em
Marcos, o sal é fonte de paz na comunidade (Me 9,50).
É por isso
que a decisão de ser sacerdote deve ser uma coisa muito bem pensada. E nos
tempos atuais, a coisa fica muito mais difícil, porque o sacerdote é
bombardeado por todos os lados, por uma enxurrada de sensualidade que lhe
invade os sentidos principalmente os olhos. É pela televisão, pela
internet, pelos filmes e até andando pelas ruas. Assim, fica muito
difícil não obstante a graça de Deus e a ajuda da Mãe castíssima, um padre
negar a si mesmo, dizendo não a sua sexualidade.
Tenho a impressão que se
Cristo Jesus andasse hoje pelas nossas comunidades, provavelmente faria algumas
concessões na preparação dos novos padres, ou mesmo na vida dos sacerdotes já
existentes, talvez mudando o celibato obrigatório, para um celibato
opcional. E com certeza, teríamos muito mais sacerdotes.
*** (Para ajudar a refletir)
- No texto em pauta, percebemos algumas preocupações de Jesus para com os que desejam segui-Lo.
- Na parábola da Ceia, anteriormente, Ele já havia notado como muitos convidados não tinham comparecido.
- Por outro lado Ele quer evitar que as pessoas O sigam sem entenderem a verdadeira importância da escolha.
- Ele não quer discípulos de "nome", ou pela metade. É a história de acender duas velas uma a Deus e outra ao diabo.
- Seus discípulos devem "negar-se a si mesmos".
- Sua insistência significa a importância que Ele dá ao assunto.
- Jesus quer uma união consigo mais forte do que a que mantemos com nossos parentes (pai, mãe, irmãos, esposas, filhos, interesses pessoais).
- Essa condição não é apenas para os padres, monges, religiosos, freiras, mas para todos os que quiserem segui-Lo, os chamados Cristãos/ãs.
- seguir a Jesus é uma decisão do coração.
*** (Para ajudar a refletir)
- No texto em pauta, percebemos algumas preocupações de Jesus para com os que desejam segui-Lo.
- Na parábola da Ceia, anteriormente, Ele já havia notado como muitos convidados não tinham comparecido.
- Por outro lado Ele quer evitar que as pessoas O sigam sem entenderem a verdadeira importância da escolha.
- Ele não quer discípulos de "nome", ou pela metade. É a história de acender duas velas uma a Deus e outra ao diabo.
- Seus discípulos devem "negar-se a si mesmos".
- Sua insistência significa a importância que Ele dá ao assunto.
- Jesus quer uma união consigo mais forte do que a que mantemos com nossos parentes (pai, mãe, irmãos, esposas, filhos, interesses pessoais).
- Essa condição não é apenas para os padres, monges, religiosos, freiras, mas para todos os que quiserem segui-Lo, os chamados Cristãos/ãs.
- seguir a Jesus é uma decisão do coração.
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