Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Domingo XXIII (B) do Tempo Comum
Comentário: Rev. D. Óscar MAIXÉ i Altés (Roma, Italia)
Trouxeram-lhe, então, um homem que era surdo e mal podia falar, e pediram que impusesse as mãos sobre ele
Hoje, a liturgia leva-nos à contemplação da cura de um homem «surdo e mal podia falar» (Mc 7,32). Como em muitas outras ocasiões (o cego de Betsaida, o cego de Jerusalém, etc.), o Senhor acompanha o milagre com uma série de gestos externos. Os Padres da Igreja bem ressaltavam neste fato a participação mediadora da Humanidade de Cristo nos seus milagres. Uma mediação realizada numa dupla direção: por um lado, o ?abaixamento? e a proximidade do Verbo encarnado em nós (o toque dos seus dedos, a profundidade do seu olhar, sua voz doce e próxima); por outro lado, a tentativa de despertar no homem a confiança, a fé e a conversão do coração.
De fato, as curas dos doentes que Jesus realiza vão muito mais além do mero ato de aliviar a dor ou devolver a saúde. Estão dirigidos a conseguir a ruptura com a cegueira, a surdez ou imobilidade atrofiada do espírito naqueles que Ele ama. Como fim último uma verdadeira comunhão de fé e de amor.
Ao mesmo tempo vemos a reação agradecida dos receptores do dom divino que é proclamar a misericórdia de Deus: «Contudo, quanto mais ele insistia, mais eles o anunciavam» (Mc 7,36). Dão testemunho do dom divino, experimentam em profundidade a sua misericórdia e enchem-se de uma profunda e genuína gratidão.
Também para todos nós é de uma importância decisiva saber-nos e sentir-nos amados por Deus, a certeza de ser objeto da sua misericórdia infinita. Esse é o grande motor da generosidade e o amor que Ele nos pede. Muitos são os caminhos pelos quais esse descobrimento há de realizar-se em nós. Algumas vezes será uma experiência intensa e repentina do milagre e o mais freqüente, o paulatino descobrimento de que toda a nossa vida é um milagre de amor. Em todo caso, é preciso dar-se as condições de consciência da nossa indigência, uma verdadeira humildade e, a capacidade de escutar reflexivamente a voz de Deus
De fato, as curas dos doentes que Jesus realiza vão muito mais além do mero ato de aliviar a dor ou devolver a saúde. Estão dirigidos a conseguir a ruptura com a cegueira, a surdez ou imobilidade atrofiada do espírito naqueles que Ele ama. Como fim último uma verdadeira comunhão de fé e de amor.
Ao mesmo tempo vemos a reação agradecida dos receptores do dom divino que é proclamar a misericórdia de Deus: «Contudo, quanto mais ele insistia, mais eles o anunciavam» (Mc 7,36). Dão testemunho do dom divino, experimentam em profundidade a sua misericórdia e enchem-se de uma profunda e genuína gratidão.
Também para todos nós é de uma importância decisiva saber-nos e sentir-nos amados por Deus, a certeza de ser objeto da sua misericórdia infinita. Esse é o grande motor da generosidade e o amor que Ele nos pede. Muitos são os caminhos pelos quais esse descobrimento há de realizar-se em nós. Algumas vezes será uma experiência intensa e repentina do milagre e o mais freqüente, o paulatino descobrimento de que toda a nossa vida é um milagre de amor. Em todo caso, é preciso dar-se as condições de consciência da nossa indigência, uma verdadeira humildade e, a capacidade de escutar reflexivamente a voz de Deus
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